Secretaria de Meio Ambiente do DF é incluída em grupo de 31 instituições brasileiras, que fornecem informações para catálogo coordenado pelo IBGE
“Conseguimos alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos na 11ª posição em relação a 31 instituições”, afirma Maria Silvia Rossi, subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema
O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma de inteligência ambiental-territorial da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) que compartilha dados do meio ambiente do Distrito Federal, passou a integrar o Catálogo de Metadados do Diretório Nacional da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde).
A Inde, coordenada e gerida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reúne todos os dados geoespaciais produzidos pelas instituições governamentais brasileiras.
O anúncio foi feito durante reunião da Sema com a coordenação nacional do projeto CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, para apresentação dos resultados das ações que estão sendo desenvolvidas em conjunto.
A subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Maria Silvia Rossi, destacou a importância de a secretaria estar agora junto com outras 30 instituições brasileiras que disponibilizam no Inde toda a sua base de dados espaciais.
Destas instituições, apenas sete são estaduais, municipais ou distrital: Sema-DF, Sema-CE, Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea-RJ), Infraestrutura de Dados Espaciais do Estado de São Paulo (Ide-SP), Secretaria do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag-AL), Prefeitura de Belo Horizonte (MG) e Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge-MG).
“Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a Sema, mas para o governo e o Distrito Federal como um todo”, afirma Nazaré Soares, coordenadora dos programas do CITinova na Sema
“Conseguimos alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições, o que indica a maturidade do geoprocessamento no Brasil. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos na 11ª posição em relação a 31 instituições”, afirmou a subsecretária.
“Esta é mais uma etapa de desenvolvimento da biblioteca de dados espaciais do Sisdia, cujo acesso, pelo portal eletrônico e pela interface de Sistema de Informações Geográfica (SIG), vem crescendo desde seu lançamento, em abril. Até o final de setembro, usuários de 268 municípios brasileiros acessaram o sistema, bem como interessados de 30 países, além do Brasil”, disse Maria Silvia Rossi.
Após a apresentação do Sisdia, representantes do MCTI e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), elogiaram a iniciativa. Asher Lessels, representante do Pnuma, ressaltou que a nova ferramenta pública é importante para ajudar as cidades a se tornarem mais sustentáveis. O diretor nacional do CITinova no MCTI, Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira, destacou a importância do Sisdia. “Vejo perspectivas muito interessantes para interagirmos depois, em paralelo, no âmbito do SIG do Brasil.”
A coordenadora dos programas do CITinova na Sema, Nazaré Soares, destacou a importância do Sisdia, agora, fazer parte do sistema nacional de dados. “Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a Sema, mas para o governo e o Distrito Federal como um todo.”
Catálogo de serviços
Desde abril, o Sisdia abriu ao público um catálogo com 274 geosserviços relativos a diferentes tipos de informações. Há dados de diversas categorias, tais como os riscos ecológicos da Lei Distrital da Sustentabilidade (Lei Distrital nº 6.269/2019), unidades hidrográficas, áreas de proteção permanente (APP), hidrogeologia, altimetria, zoneamentos ambientais, histórico de uso e cobertura do solo, queimadas, disposição irregular de resíduos sólidos e turismo.
O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Conta com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente. No DF as ações são executadas pela Sema, com o apoio do Pnuma e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
Com informações da Agência Brasília e da Secretaria de Meio Ambiente do DF.
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