O Movimento Luz Livre (#MovimentoLuzLivre) desembarca nesta terça, dia 26 de outubro de 2021, em Brasília, para falar sobre a urgência da abertura do mercado livre de energia. O Brasil enfrenta uma crise hídrica e energética sem precedentes e isso demanda uma atitude de todos para uma solução viável e positiva para todos os brasileiros. Em ação inédita no gramado da Esplanada, no quadrante 3, ao lado do Teatro Nacional e a partir das 13h, dezenas de bonecos infláveis com altura de 3,5m e faixas do Movimento Luz Livre chamarão a atenção da sociedade sobre o direito de escolha da energia elétrica, que trará mais vantagens aos consumidores finais e mais opções de fonte limpa e barata. Os bonecos estarão no local até o dia 27, quarta-feira.
Sabemos que hoje nossas opções de produtos, empresas e tecnologias são quase infinitas. E tudo isso acontece por causa do nosso direito de escolha. Ao longo do tempo, passamos a poder escolher nossa operadora de telefonia, mudar o banco que nos financia etc. Mas, quando falamos de energia, poucos consumidores têm o direito de escolher. Somos dezenas de milhões de consumidores presos a uma só opção.
O Movimento #LuzLivre quer mudar essa realidade. Sem poder de escolha, nossa energia fica pouco competitiva e deixamos de aproveitar a extraordinária oportunidade que só o Brasil tem de ter a energia mais barata e mais limpa do mundo. Precisamos permitir que todos os consumidores tenham liberdade de escolha e a abertura do Mercado Livre é o caminho ideal para aumentarmos a oferta de energia, baixarmos os preços e garantirmos o suprimento abundante desse bem tão precioso.
Atualmente, a única alternativa à compra de energia das distribuidoras é a instalação de geração distribuída, notadamente através da instalação de painéis solares em casas e empresas. Todavia, pelo lado do consumidor a energia solar gerada por painéis próprios (geração local) é, pelo menos, 2 vezes mais cara que a energia renovável centralizada (solar e eólica) gerada nas regiões de maior recurso natural e com grande eficiência. Além disso, a instalação de painéis solares próprios limita a chance de escolher a poucos consumidores de alta renda e empresas de porte que têm recursos para investir ou linhas de crédito disponíveis, e traz ao consumidor a dor de cabeça com a instalação e manutenção de painéis solares.
No Brasil, hoje, apenas grandes empresas que consomem mais de R﹩ 50 mil por mês de energia têm o poder de escolher seu fornecedor de energia. E quase a totalidade dessas empresas já migraram para o mercado livre, comprovando as enormes vantagens dessa opção. Por que a grande indústria tem acesso à energia barata do mercado livre e o supermercado do bairro não tem? Por que grandes empresas de tecnologia compram energia barata no mercado livre e o agronegócio não pode comprar?
Em resumo:
• Por um lado, ao não permitir que o consumidor possa escolher entre a geração centralizada via mercado livre e a geração distribuída, estamos forçando muitas famílias e empresas a optarem por uma solução bem mais cara e ineficiente para elas;
• Por outro lado, a abertura do mercado livre pode ser uma solução muito relevante para reduzir subsídios e baratear a tarifa de todos os consumidores. Hoje, 47% do valor pago pela energia elétrica é composto de encargos e impostos. Com a abertura do mercado, cada megawatt-hora solar que um consumidor residencial comprar no mercado livre reduziria em 93% o custo do subsídio que ocorreria caso o mesmo consumidor instalasse painéis solares na própria residência.
Por que não deixar que a competição faça seu papel e dar esse direito de escolha ao consumidor? Não somos contra a geração distribuída, somos a favor da competição e do melhor para os consumidores!
Mesmo em regiões que são referência mundial em energia renovável, como a California nos EUA, a escolha de consumidores pela energia solar centralizada é 3x maior que a distribuída, confirmando as enormes vantagens para o consumidor com a compra de energia renovável centralizada.
A liberdade de escolha deve ser ampla e irrestrita, e por isso propomos abertura de todo o mercado de alta tensão em 2022 e do mercado de baixa tensão, a partir de 2023. A competição livre e aberta é o melhor caminho para garantir que o Brasil tenha a energia mais barata e limpa do mundo, e para nunca mais termos que discutir racionamentos, crises hídricas e restrição de oferta.
Hoje é possível escolher a operadora de telefonia, de internet, TV a cabo e até mudar o banco de financiamento. A possibilidade de escolher uma fonte de energia sustentável também está muito próxima de virar realidade também para atender as necessidades de pequenos comércios e da população em geral . O Mercado Livre de Energia já é uma realidade apenas para empresas com demanda acima de 1.500 kW, que representa, aproximadamente, R﹩ 50mil de gastos por mês.
Para o CEO da Omega Energia, Antonio Bastos, o Brasil é o melhor lugar do mundo para a geração de energia limpa, simples e barata para todos os consumidores. "Temos os recursos naturais, tecnologia e a vontade de transformar o acesso à energia renovável de toda a sociedade. Agora dependemos que a legislação facilite esse processo para que a população não fique presa às antigas matrizes, que são caras, degradam o meio ambiente e geram retornos milionários a grupos restritos", comenta Bastos.
Para convocar a antecipação da abertura do mercado livre, os bonecos infláveis serão os protagonistas de uma manifestação que pretende tornar a liberdade de escolha de energia elétrica, um direito de todos os consumidores, fazendo com que o Brasil esteja na lista de países que já figuram esse cenário, como é o caso do Japão, Alemanha, Coréia do Sul, França e Reino Unido.
A manifestação pretende mobilizar todo o Brasil para uma transformação histórica em busca da liberdade de escolha de uma energia elétrica limpa, barata e desburocratizada, com impactos positivos no bolso dos consumidores e no futuro do planeta.
SAIBA MAIS EM: Movimento Luz Livre
Faça parte do #movimentoluzlivre e assine já a petição para
a evolução da energia elétrica
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