Total de visualizações de página

domingo, 31 de janeiro de 2021

Dia da Engenharia Ambiental. Parabéns engenheiros ambientais

 


A principal função de Engenheiro Ambiental é desenvolver técnicas para a preservação do meio ambiente através do planejamento, coordenação e administração de estações de tratamento de esgoto, redes de distribuição da água e descarte do lixo.

Com informações do Guia da Carreira e Infoverdesustentabilidade.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Distrito Federal terá edital de R$ 600 milhões para viabilizar produção de biogás e biofertilizantes

Modelo de contratação em parceria público-privada para usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs) será definido ainda este ano, após apresentação da nova Política Distrital de Biogás e Biometano O governo do Distrito Federal pretende lançar até o final de 2021 um edital para contratação por Parceria Público-Privada (PPP) de usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs) para viabilizar a produção de biogás e biofertilizantes a partir da coleta de lixo domiciliar. O projeto tem investimento estimado e R$ 600 milhões. A proposta do governo distrital é transformar áreas de transbordo e usinas de compostagem do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) nas futuras UTMBs, onde será tratado o resíduo da coleta de lixo. O projeto ocorrerá alinhado com a nova Política Distrital de Biogás e Biometano, que será definida por um grupo de trabalho instituído na semana passada. Com o novo marco regulatório, o governo do DF espera elevar dos atuais 30% para 94% o tratamento de resíduos sólidos urbanos, a partir da geração de biogás associada e o aumento da reciclagem. O governo aposta que a iniciativa vai ampliar a participação de energias renováveis na matriz energética do DF, além de viabilizar a produção de biogás e biofertilizantes com valor comercial. De acordo com o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, o modelo a ser implementado seguirá um padrão europeu, que permite o tratamento de até 100% dos resíduos domiciliares. A iniciativa para a criação do novo marco regulatório do setor é fruto de uma parceria firmada em janeiro de 2020 entre o governo do DF e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido). O grupo de trabalho que vai definir o novo marco regulatório envolve a Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa), o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) e as secretarias distritais de Projetos Especiais (SEPE), de Economia (SEEC), de Obras e Infraestrutura (SO) e de Meio Ambiente (SEMA). Os representantes dos órgãos terão seis meses, prorrogáveis por igual período, para apresentar a proposta da Política Distrital de Biogás e Biometano. Com informações da EPBR e Biogasclean.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Entrevista Exclusiva - Simone voluntária do Tempo de Plantar

Entrevista com Simone Vaz de Holanda, voluntária do Projeto Tempo de Plantar. Formada em Recursos Humanos, realiza uma Pós-graduação em Educação Ambiental. Blog- Como surgiu a ideia de divulgar o Tempo de Plantar nas redes sociais? Simone- Temos um Círculo no Tempo de Plantar de Educação Ambiental. Pensando em atingir um número maior de voluntários para participar do projeto e criar um meio de comunicação mais rápida, começamos a divulgar nossas ações no Face e redes social. Atingimos mais de 22 cidades satélites no primeiro ano de plantio que foi em 2019. Blog- Na sua opinião, qual a importância da ação de plantar? Simone- Esta ação tem um benefício muito mais amplo, que só produzir oxigênio, precisamos das árvores para sombra, os pássaros necessitam delas para comerem e se reproduzirem, as árvores trazem uma sensação mais amena ao nosso ambiente, elas estão interligadas uma nas outras nós passando energia, nós favorecem com seus frutos, tem árvores como os Baobás que são chamadas de garrafas por armazenarem grande quantidade de água. Uma árvore plantada pode dar sombra para mais de 20 pessoas. Os benefícios são diversos. Temos que ter está Cultura de Plantar árvores de juntar os bons amigos e praticar esta ação. Blog- Qual a sua avaliação em relação aos resultados da campanha de plantio 'Tempo de Plantar' que aconteceu no Guará? Simone- O Guará tem uma força incrível, conseguimos mobilizar mais de 300 voluntários em dois anos de plantio, temos vários grupos de reflorestamento que acontecem no Guará. Nós nos unimos e fizemos a diferença, plantamos este anos de 2021 mais de 1000 mil árvores então foi muito satisfatório nosso plantio, mas a meta é 1.000 milhão de árvores ao longo dos anos em todo o Brasil. Blog- Como participar destas campanhas de plantio de árvores, e qual a próxima ação coletiva de plantio de árvores? Simone- Como participar é muito fácil, temos um grupo em cada cidade satélite só entrar em contato com o Coordenador Geral que é o Paulo César Araújo, e ele direciona para os grupos da sua região. Este ano ficamos muito felizes pois o projeto não é mais Regional agora temos outros países participando desta ação de plantar, como Portugal. No Guará estamos planejando um novo plantio, início de fevereiro, mas estaremos plantando até o final das chuvas que será em março. Blog- Existe parcerias com viveiros em Brasília e o Tempo de Plantar, qual a relevância das parcerias? Simone- Estamos buscando estás parcerias, tivemos a doação de mudas pela Novacap, intermediado pela Administração do Guará e os voluntários que fizeram uma Vakinha e compramos mais mudas. Este ano estamos incentivamos as pessoas a germinarem as sementes em sua casa ou adotar uma muda até o dia do plantio. O Tempo de Plantar está com o projeto para hortas urbanas onde faremos pequenos viveiros, para produzirem as mudas. Agradeço a participação.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Entrevista Exclusiva Wellington José -Cultura no DF

Entrevista com Wellington José, atuante na cultura do DF.
Blog- Como está a produção de trabalho artístico atualmente? Wellington José- Estou com um trabalho prontinho para ser divulgado. Fizemos todo o processo de preparação, criação e produção. Mas devido a pandemia tivemos que adiar o lançamento. Estamos aguardando para um momento mais adequado para apresentar. Blog- Quais recursos digitais estão sendo utilizados para divulgar o seu trabalho. Wellington José- Para acompanhar o trabalho, pode acessar o site: www.wellingtonjoseshow.com.br, além disso tem o meu canal no YouTube e a página do Facebook. E de segunda a sexta- feira apresento o programa: Wellington José Show, das 18h as 20h. Frequência: 101.5 FM. O aplicativo da rádio: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.shoutcast.braudio.wellingtonjoseshow Blog- A atual situação de evitar aglomeração foi contornada com as tecnologias disponíveis? Wellington José- O principal trabalho que está sendo possível desenvolver com a pandemia é com o programa na rádio durante a semana. Com uma audiência bastante sólida, tenho mantido o contato e o carinho com o público. Ressaltando o programa especial às sextas-feiras: a Jovem Guarda está de volta. Grande sucesso com os ouvintes. Além disso, nesse período, estive me apresentando em programas locais como do Edelson Moura. Blog- As novidades para os fãs que acompanham suas músicas? Wellington José- A grande novidade será o lançamento do CD novo. Muito alegre, dançante e romântico. Podem esperar um trabalho diferenciado e exclusivo. E estou em processo de inclusão digital para estar mais presente com o público nas redes sociais, então daqui a pouco estarei com conta no Instagram e no Twitter. Agradecemos a participação.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Arborização para proteger as abelhas do cerrado

Com apoio do GDF e voluntários, Instituto Abelha Nativa planta mais de mil mudas do cerrado no Parque da Cidade. Com informações da Agência Brasília.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Projeto coordenado pela Adasa é finalista em concurso Internacional

O concurso "Water ChangeMaker Awards" (Produtores de Mudanças em Relaçã o à Água) reconhece projetos mundiais que promovem mudanças socioambientais por meio de questões relacionadas à água. O Projeto Produtor de Água, que acontece na Bacia do Ribeirão Pipiripau, no Distrito Federal, conquistou os olhares e tornou-se um dos 12 finalistas do concurso "Water ChangeMaker Awards" (Produtores de Mudanças em Relação à Água), promovido pela Global Water Partnership (GWP). A iniciativa reconhece projetos mundiais que promovem mudanças socioambientais por meio de questões relacionadas à água. Com informações da SEMA-DF.

Adidas produz tênis vegano feito com “couro” de cogumelos

Adidas produz tênis vegano feito com “couro” de cogumelos. O material criado a partir de fungos foi batizado de Mylo e desenvolvido pela Bolt Threads, empresa de biotecnologia norte-americana que já tem parcerias com outras marcas do mundo da moda, como Balenciaga, Gucci e Stella McCartney. Com isso, a empresa pretende reduzir seu impacto no meio-ambiente, pois tênis e sapatos levam muito tempo para se decompor. Esse não é o primeiro modelo vegano da empresa alemã. Em junho passado, a Adidas anunciou versões de seus clássicos tênis feitas com materiais reciclados, feitos com poliéster e poliuretano reciclados. A marca, no entanto, ainda não revelou quando os modelos feitos com o “couro” de cogumelos estará à venda, nem o preço do produto. Com informações da Menu.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Oportunidade!

*Ola Pessoal Graça e Paz, Bom dia! Boa Tarfe! Boa Noite!* *OPORTUNIDADES DE TRABALHO VIA REDES SOCIAIS, CONFIRAM!!!* *Você que está desempregada(o) ou já está trabalhando e mesmo assim precisa de uma renda extra, estamos organizando um evento gospel com Fernandinho e Gabriela Rocha para o dia 10/04/2021 que ser´´a realizado no estacionamento do Brasil Center Shopping, vocês irão ganhar dinheiro vendendo os ingressos usando apenas as redes sociais e os seus contatos.* *Pessoal para participar e necessario um cadastro no sistema da PRIME FIDELITY segue o link de cadastramento:* *http://bit.ly/311YO2w* *1° Lote PISTA R$ 15,00 + 1kg de Alimento não perecível (LIMITADO)* *1° Lote VIP espaço bem próximo do palco R$ 70,00 + 5kg de alimentos não perecíveis (LIMITADO)* *A cada 15 recomendações ingressos pista uma cortesia ou R$ 15,00* *A cada 10 recomendações ingressos VIP uma cortesia ou R$ 70,00* *Os interessados por favor mantenham contatos com Marinaldo Santos (61) 98440-8501 - Valparaíso de Goias

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Estradas interligavam povos na Amazônia antiga

Sulcos que cortam o solo entre geoglifos, no leste do Acre, já foram caminhos bem mantidos. Crédito: Sanna Saunaluoma. Redes de estradas conectavam aldeias distantes até 10 quilômetros e uniam culturas em períodos pré-colombianos. Em 1887, um grupo de 35 pessoas, liderado pelo coronel maranhense Antonio Rodrigues Pereira Labre (1827-1899), percorreu 200 quilômetros (km) do rio Madre de Dios, na Bolívia, até o rio Acre, atualmente no Brasil. O objetivo era traçar possíveis rotas para escoamento da borracha extraída das seringueiras, mas a expedição também deixou um relato importante sobre as populações indígenas da época – e anteriores – nessa região amazônica. "Desta maloca deserta seguimos para Canamary, passando em caminho lugares de povoações antiquíssimas, muitas encruzilhadas e estradas, ora para a direita e ora para a esquerda”, escreveu Labre no relato publicado em 1888 na “Revista da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro”. “Eles caminharam por 20 dias pela floresta, o tempo todo relatando o uso de estradas”, ressalta o arqueólogo Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Cerca de 120 anos depois da passagem de Labre, uma avaliação de impacto ambiental na mesma região, no leste do Acre, permitiu que uma torre de linha de transmissão fosse instalada em cima de um trecho de uma antiga estrada indígena. “Não foi reconhecido, porque não havia o entendimento de que os indígenas construíssem estradas”, explica a arqueóloga Laura Furquim, estudante de doutorado no grupo de Neves. Vias bem mantidas Em 2014, a equipe da USP foi contratada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para descrever as estruturas em processo de destruição. “Fizemos um sítio-escola com estudantes do Acre, de Rondônia e de São Paulo”, conta Neves. Os resultados desenham uma paisagem pré-colombiana repleta de povoações conectadas por estradas bem mantidas, de acordo com artigo publicado em novembro no site da revista “Latin American Antiquity” (ver “Pesquisa Fapesp” nº 267). O artigo, liderado pela arqueóloga finlandesa Sanna Saunaluoma, que esteve no Brasil em 2015 em estágio de pós-doutorado com Neves, se concentra em resquícios de 18 povoados caracterizados por uma grande praça central circular ou elíptica que tem entre 2 e 3 hectares (ha) de diâmetro. Em volta dela, de 15 a 25 montículos com cerca de 2,5 metros (m) de altura, e entre 10 e 25 m de comprimento na base. Saindo dos povoados, caminhos afundados delimitados por uma mureta – de terra, não há pedras disponíveis por ali – se dirigem a cursos d’água próximos ou na direção de outras aldeias. Em visão aérea, parecem sóis com uns raios mais curtos e outros mais longos. Com o uso de drones, foi possível mapear esses sítios, reconhecendo padrões proeminentes, e construir modelos tridimensionais. Isótopos de carbono permitiram determinar que as estruturas foram construídas entre os anos 1300 e 1600. Aos poucos foi surgindo uma rede mais extensa do que se imaginava. Perigo do desmatamento A preocupação agora é entender o máximo possível dessas culturas do passado enquanto os vestígios ainda existem. “A região é uma fronteira do desmatamento pela atividade agrícola”, afirma Neves. “Os fazendeiros muitas vezes destroem sítios arqueológicos para evitar perder o direito de plantar.” Aconteceu no sítio Sol de Campinas, um dos principais estudados pelo grupo da USP. “Metade dos montículos foram aplainados.” Recentemente, o geoglifo Fazenda Crichá foi também destruído. O sítio, hoje completamente visível e cercado por uma vegetação esparsa de bambus e palmeiras, até 50 anos atrás ficava embaixo da floresta. Os vestígios arqueobotânicos sugerem um manejo de plantas comestíveis desde os tempos pré-colombianos (ver “Pesquisa Fapesp” nº 253). Neves imagina um cenário em que as trilhas eram cercadas por árvores e sistemas agroflorestais. “Seguimos por uma estrada boa e bem cultivada; passamos três aldeias com boas casas e plantações”, contou Labre, cujo relato foi estudado e mapeado pelo arqueólogo Cliverson Pessoa, estudante de doutorado no grupo de Neves, em artigo publicado em 2017 na revista “Tellus”.
Escavação no sítio Sol de Campinas: cerâmicas e vestígios vegetais indicam datas de ocupação e modo de vida. Crédito: Eduardo Góes Neves/USP Florestas agrícolas Os dados de pesquisa ainda não permitem detalhar esse cenário, mas Laura Furquim, que trabalha na região desde 2014, está estudando o uso de vegetais pelos habitantes do sítio hoje conhecido como Sol de Campinas, no município de Senador Guiomard (AC). Com o enfoque da arqueobotânica, a pesquisadora analisa sementes e outros restos de vegetais utilizados pelos antigos habitantes. “Encontramos muitos grãos de milho”, exemplifica, sugerindo um intenso consumo e cultivo. Ela também analisa os microvestígios vegetais que ficam aderidos à cerâmica – como quando o arroz passa do ponto e deixa marcas no fundo da panela. “Olhando os grãos de amido ao microscópio é possível identificar a espécie de plantas amiláceas, como tubérculos”, explica. Danos em alguns grãos de amido são reveladores do modo de processamento. “Encontramos sinais de que o milho tenha sido torrado ou fermentado.” O estudo, ainda em curso, busca reconstruir os hábitos alimentares daqueles grupos. Enfoque antropológico Uma limitação para reconhecer os vestígios é a própria cultura alimentar dos pesquisadores. “Comparamos o material arqueológico às plantas que conhecemos e esperamos encontrar, como abóbora ou feijão”, explica Furquim, ciente de que sabe muito pouco sobre a biodiversidade amazônica que pode compor a dieta local. Uma forma de aprofundar a pesquisa é agregar um enfoque antropológico e conversar com indígenas atuais da região, fazendo um levantamento das plantas que consomem – ou mesmo que já não fazem parte dos costumes atuais, mas integram a cultura oral das famílias. É um trabalho contemporâneo que está nos planos da arqueóloga. “Quero buscar plantas que eram consumidas e estão deixando de ser, no processo de colonização alimentar, e montar uma coleção de referência com tubérculos silvestres e outras plantas.” Ela atribui a desocupação da área à chegada dos europeus à região, já no século 18, que envolveu muita disputa pela riqueza da borracha, gerando escravização e migração de povos. Os sistemas agroflorestais consistiam em uma combinação de plantas cultivadas como milho, leguminosas e frutas – como maracujá – na praça central dos povoados, além do manejo de árvores ricas em alimento, como castanhas, açaí e tucumã. Hoje essa prática biodiversa deu lugar a grandes monoculturas de soja e milho transgênico, além de pastos para o gado – caso da propriedade onde está o sítio Sol de Campinas. Com informações da Revista Planeta.

domingo, 17 de janeiro de 2021

Anvisa aprova uso emergencial da vacina CoronaVac e da Oxford Anvisa aprova uso emergencial da vacina CoronaVac e da vacina de Oxford

A enfermeira Mônica Calazans foi a primeira vacinada no Brasil; imunização começou neste domingo (17)
Após três diretores votarem a favor da aprovação do uso emergencial, os imunizantes foram aprovados e poderão ser aplicados na população brasileira A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo (17/1) o uso emergencial das seis milhões de doses da vacina CoronaVac e da vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca. É a primeira vez que a Anvisa concede a autorização para uso emergencial de imunizantes. Já votaram a favor a diretora relatora dos pedidos, Meiruze Freitas; o diretor substituto da quarta diretoria, Romison Rodrigues; e o diretor da quinta diretoria, Alex Campos ; a diretora Cristiane Jourdan. O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, ainda vota, mas como a decisão é feita por maioria simples, a aprovação está definida pela agência. Mesmo que votem contra a aprovação do uso dos imunizantes em caráter emergencial, a aprovação já estaria garantida já que quatro votos foram computados a favor. A decisão do uso emergencial passa a valer assim que houve comunicação oficial com o laboratório. Não há necessidade de publicação no Diário Oficial da União.Com informações do Correio Brazilense e Blog do Chiquinho Dornas.

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

As espécies escondidas nas profundezas do Atlântico que a ciência desconhecia até agora

Um estudo que investigou as profundezas do oceano Atlântico durante quase cinco anos revelou detalhes sem precedentes de 12 espécies até então desconhecidas da ciência. Trata-se de musgos marinhos, moluscos e corais que não tinham sido descobertos até agora porque o fundo do mar é ainda muito inexplorado, afirmam os cientistas. Mas os pesquisadores alertam que os animais recém-descobertos já podem estar sob a ameaça das mudanças climáticas, que estão mudando a composição das águas marítimas. O dióxido de carbono absorvido pelo oceano está tornando-o mais ácido, causando a corrosão dos esqueletos dos corais. Os cientistas envolvidos no projeto, chamado de Atlas, enfatizaram que "não é tarde demais para proteger essas espécies especiais" e os importantes habitats que elas ocupam. Algumas descobertas importantes da missão no Atlântico: - Novas espécies: "Pelo menos" 12 novas espécies de águas profundas. A equipe também encontrou cerca de 35 novos registros de espécies em áreas onde antes eram desconhecidas - Mudanças climáticas: o aquecimento dos oceanos, a acidificação e a diminuição da disponibilidade de alimentos irão se combinar para mudar significativamente e reduzir a disponibilidade de habitats adequados para as espécies do fundo do mar até 2100 - Fontes hidrotermais: os cientistas descobriram um campo destas fontes termais no fundo do mar nos Açores, em Portugal. Os campos hidrotérmicos são áreas importantes de produtividade biológica relativamente alta, que hospedam comunidades complexas no meio do vasto oceano profundo Cidades das profundezas Como observou o professor George Wolff, químico oceânico da Universidade de Liverpool que esteve envolvido no projeto, "ainda podemos dizer que temos mapas melhores da superfície da Lua e de Marte do que do fundo do mar". "Então, sempre que você vai para o fundo do oceano, você encontra algo novo — não apenas espécies individuais, mas ecossistemas inteiros." O professor Murray Roberts, da Universidade de Edimburgo — que liderou o projeto Atlas—, disse à BBC News que quase cinco anos de exploração e investigação revelaram alguns "lugares especiais" no oceano e "como eles funcionam". Encontramos comunidades inteiras formadas por esponjas ou corais, que formam as cidades do fundo do mar", explicou. "Elas sustentam a vida. Portanto, peixes realmente importantes usam esses locais como áreas de desova. Se essas cidades forem danificadas por usos humanos destrutivos, esses peixes não terão onde se reproduzir e a função de todos esses ecossistemas será perdida para as gerações futuras." "É como entender que a floresta tropical é um lugar importante para a biodiversidade terrestre. O mesmo vale para o fundo do mar: há lugares importantes que precisam ser protegidos — e, o mais importante, todos estão conectados." Diminuindo a velocidade das correntes oceânica O projeto envolveu pesquisadores de 13 países ao redor do Atlântico — combinando química e física oceânica, além de descoberta biológica, para descobrir como o ambiente do oceano está mudando com o aquecimento mundial e como os humanos exploram mais do fundo do mar para pesca e extração de minerais. O estudo das correntes oceânicas e dos depósitos de fósseis no fundo do mar revelou que as principais correntes do Atlântico Norte diminuíram drasticamente em resposta às mudanças climáticas. "As implicações disso são complicadas, mas potencialmente as conexões entre os ecossistemas estão sendo reduzidas", explicou o professor Roberts, porque as correntes oceânicas são as rodovias que ligam diferentes habitats na vastidão do oceano profundo. Fora de vista "O valor de todo esse conhecimento nos permite entender o que podemos arriscar e perder", disse a professora Claire Armstrong, economista de recursos naturais da Universidade de Tromsø, na Noruega. costa espanhola "O fundo do oceano pode estar tão longe da vista e da mente que não temos consciência do que estamos fazendo aos seus ambientes e das consequências do que fazemos." Com uma população global em crescimento, poluição crescente e áreas emergentes de atividade comercial no fundo do mar, incluindo a prospecção para produtos médicos e industrialmente úteis, os cientistas marinhos dizem que é vital preencher as lacunas em nosso conhecimento sobre o oceano. O oceano não é um recurso infinito, acrescentou o professor Armstrong. "Conservar e saber o que podemos precisar no futuro é muito, muito difícil." Fonte: BBC News Brasil