População caminha no centro de Duque de Caxias, primeiro município do RJ a tentar flexibilizar uso de máscara - Tomaz Silva/Agência Brasil
À CNN, Raquel Stucchi avalia que vírus está circulando menos, mas porcentagem da população totalmente vacinada ainda precisa aumentar
Para a infectologista Raquel Stucchi, a liberação do uso de máscaras “é algo a ser pensado, mas não para agora” no Brasil. Em entrevista à CNN, ela reforçou que o equipamento de proteção é “tão importante quanto a vacinação para controlar a pandemia”.
“Acho precipitado [liberar] porque, apesar de estarmos recentemente com a taxa de transmissão baixa, isso pode não se manter e o nosso porcentual de pessoas completamente vacinadas, pela experiência de outros países, não permitiria a flexibilização”, disse.
A infectologista afirmou que o coronavírus está circulando menos – a taxa de transmissão está atualmente em 0,68. “A gente fala que a pandemia está fora de controle quando está maior que 1, aceleramos a vacinação, que é uma medida que consegue controlar a pandemia, mas, sozinha, não consegue controlar 100%.”
Com mais de 18 milhões de brasileiros que estão com a
segunda dose atrasada, Stucchi explicou os riscos: “As pessoas podem adoecer
gravemente, necessitar de internação e até morrer pela Covid-19, é um
percentual grande, que favorece que o vírus continue circulando, além do risco
de aparecimento de novas variantes”.
Com informações de Amanda Garcia e Bel Campos da CNN.
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