Imagem: OAB
Por Marcos Ledo*
Considerado um direito constitucional, essencial para o desenvolvimento das cidades de todos os portes e localidades, o saneamento básico envolve toda a estrutura e serviços voltados à distribuição de água tratada, bem como a coleta e tratamento das águas residuais. Fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes, especialmente em termos de saúde, redução da mortalidade infantil, valorização dos imóveis, preservação dos recursos naturais e meio ambiente, as projeções de cumprimento desse direito ganharam novas perspectivas a partir do novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado há pouco mais de dois anos, e que segue avançando pelo país.
De acordo com um relatório do Instituto Trata Brasil (ITB), publicado em abril deste ano, mais de 100 milhões de pessoas não possuem serviço de coleta de esgoto e outras 35 milhões ainda não têm acesso à água tratada. Uma realidade que promete ser transformada a partir da nova medida legal, cujo objetivo é garantir que 99% dos brasileiros tenham a água em suas residências e que 90% tenham seus resíduos coletados e tratados até o final de 2033.
Embora o prazo para o cumprimento da legislação seja curto, a boa notícia é que as novas possibilidades previstas em lei têm permitido que novos investimentos sejam captados, tanto de ordem pública quanto privada. E mais do que isso, para que esses projetos sejam validados, programados e implementados, temos visto uma grande movimentação no setor, desde as empresas de engenharia – aptas a participar dos leilões de concessão e com grande expertise para gerenciar tais iniciativas – até os fornecedores das soluções capazes de trazer eficiência, agilidade e durabilidade em termos estruturais, como é o caso dos tubos de aço inoxidável.
A premissa sustentável
Nesse sentido, quando falamos em grandes obras de magnitude pública, a resistência e durabilidade das matérias-primas são essenciais. Primeiramente, por estarmos falando de projetos que envolvem e impactam a vida de milhares de pessoas de determinada localidade, o que é motivo de transtorno qualquer necessidade de reparo e cuja segurança e integridade da água tratada devem ser mantidas. Segundo, pelo fato da disponibilidade dos recursos públicos, que como cidadãos sabemos a importância de sua boa empregabilidade. Premissas que podem ser cumpridas a partir da escolha de materiais de qualidade e alto custo-benefício como o aço, que além de tudo isso, apresenta um dos substratos mais resistentes à corrosão e ainda atende aos aspectos de sustentabilidade de qualquer projeto, por se tratar de uma solução totalmente reciclável.
Hoje vemos, em muitas cidades, até mesmo nas que já contam com uma estrutura implementada de saneamento, tubulações que merecem igual atenção. Antigamente era corriqueiro o uso de soluções como o plástico e metais de liga simples, como o ferro. Sabemos que longe de ser uma escolha sustentável, trata-se de materiais com vida útil muito menor, quando comparados ao aço inox. Não à toa, são recorrentes a interrupção de fornecimento da água potável por motivo de manutenção dessas estruturas. Passamos do tempo de inovar nessas plantas urbanas, reduzindo, consequentemente, episódios como esses, que além do transtorno faz com que milhões de litros de água limpa sejam escoados a perder de vista – bastante injusto diante de tantas pessoas que ainda lutam pela dignidade da água potável em suas residências. Investindo prontamente em soluções efetivas e eficazes, veremos, em longo prazo, um ecossistema completamente limpo e de legado positivo às populações.
Outro ponto importante a se atentar, quando falamos do
emprego de tubos de aço inoxidável nestes projetos que seguem em andamento, é a
escolha por fornecedores que ofereçam alguns diferenciais, como a
personalização. Este atributo permite atender a necessidade de cada obra em
específico, cuja extensão de tubulações apresenta variáveis importantes.
Aportando inteligência nessa fase do projeto, optando por soluções que possam
ser customizadas dentro dos parâmetros de medida e comprimento exatos -
considerando fatores naturais e externos, como a variação de temperatura de
cada região, assim como o tipo de solo e infraestrutura urbana -, é possível
reduzir perdas das matérias-primas, trazer economia e otimizar o tempo de obra
de cada município em questão.
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