A denúncia enviada pela advogada Bruna Morato à Comissão Parlamentar de Inquérito é totalmente desinteressada em provocar qualquer dano à imagem da empresa Prevent Senior, que atende milhares de idosos em São Paulo. O objetivo é, unicamente, identificar e responsabilizar aqueles que implantaram uma política equivocada de gestão dos casos de COVID-19 durante a pandemia.
Não se pode cometer o erro de confundir a empresa com a atitude eventualmente irresponsável de alguns de seus representantes.
Sobre a idoneidade da denúncia, a Procuradoria-Geral da República, inclusive, emitiu parecer, no dia 27 de setembro, no qual avalia que não é possível afirmar que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, no Senado Federal, esteja agindo de forma irregular ao investigar os fatos relacionados à Prevent Senior.
A operadora acionou a PGR no dia 20 de setembro questionando a atuação da CPI no caso. O promotor Bruno Freitas disse, em seu parecer, que "já existe apuração em âmbito estadual acerca dos fatos, tanto na esfera cível, quanto na esfera penal, o que por si só, enseja em conexão probatória para a apuração dos fatos".
De fato, o Ministério Público Estadual de São Paulo criou
uma força-tarefa para investigar o caso. O MP-SP vai apurar se a Prevent Senior
cometeu crime de homicídio, falsidade ideológica ou omissão de notificação da
doença contra seus pacientes durante a pandemia.
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