Conjunto de iniciativas vai ao encontro da agenda global
da ONU
A agenda ESG, que vem
ganhando mais adesões e destaque no setor privado, agora cruza a fronteira e
passa a ser adotada na gestão pública. Mas o que é essa sigla e como pode
contribuir no setor público? Com origem na expressão em inglês "Environmental,
social and corporate governance", a agenda compreende um conjunto de
melhores práticas em governança ambiental, social e corporativa, em que ocorre
uma avaliação da consciência coletiva de uma empresa em relação aos fatores
sociais e ambientais.
Na prática, uma empresa que segue essa política sai na
frente em critérios decisórios do mercado. "No setor privado, significa
que a empresa que adota os princípios ESG na sua gestão está comprometida com a
agenda climática, diversidade no quadro de funcionários e melhores práticas. Ou
seja, essa empresa ganha pontos e sobressai em relação às outras quando numa
decisão de onde investir, por exemplo", afirma a coordenadora do curso de
Gestão Pública da Faculdade Anhanguera Brasília, Viviane Lima.
Em outras palavras, quando uma empresa assume
compromissos de boas práticas em questões ambientais, sociais e de governança
espera-se um impacto positivo nos resultados financeiros. "O mercado está
dizendo que além de ser rentável, uma empresa precisa também ser sustentável,
socialmente responsável e possuir conduta íntegra. Ou seja, deve agregar valor
para os funcionários, para a comunidade local e para o mundo, beneficiando a
sociedade e sempre primando pela transparência", explica a professora.
Essa agenda, então, que já foi incorporada ao setor
privado, passou a ser requerida também no setor público. "Quando falamos
em gestão pública já se presume que o ente estatal siga essa agenda
naturalmente, no entanto, embora exista essa premissa, a adoção da agenda ESG
incorpora um novo olhar e novos critérios, mais bem delineados, para
acompanhamento do seu maior interessado, que é a população", destaca
Viviane.
Quando se adota as iniciativas previstas na política ESG
há necessidade também do estabelecimento de métricas, para mensuração dos
resultados esperados da prática. "Um dos grandes desafios da administração
pública é justamente implementar e monitorar a execução dessas iniciativas. Já
temos em andamento uma agenda global proposta pela Organização das Nações
Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável dos países com adesão do
Brasil. Até 2030, o país precisa atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, com 169 metas, em setores como economia, sociedade e biosfera.
Esse plano de ação mundial é um esforço que vai ao encontro da agenda
ESG", diz.
Segundo a especialista, uma das vias para efetivar a
política ESG no setor público se dá por meio do aperfeiçoamento profissional e
da educação. "Hoje contamos com curso superior em Gestão Pública, que
prepara o estudante para compreender e efetivar boas práticas na administração
pública, independente da esfera, se municipal, estadual ou federal. Isso é uma
grande evolução que provocará transformações positivas para a sociedade como um
todo. A população brasileira tem cobrado mais transparência, ética e
efetividade dos entes públicos. Um servidor com formação específica na área
possui total capacidade para planejar e executar essas ações", afirma.
"Já temos visto boas iniciativas em alguns estados
adotando as políticas de ESG. É interessante que essas práticas sejam
compartilhadas entre gestões, para que haja troca de experiências e até mesmo
sejam adotadas em outros locais. Também vale lembrar que a própria população
pode acompanhar e cobrar dos gestores, principalmente, em período eleitoral em
que são apresentadas propostas para administração pública", conclui a
professora.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera já transformou a vida de
mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo
compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação
e extensão, presenciais ou a distância.
Presente em todos os estados brasileiros, a Anhanguera
presta inúmeros serviços gratuitos à população por meio das Clínicas-Escola na
área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas, locais em que os acadêmicos
desenvolvem os estudos práticos. Focada na excelência da integração entre
ensino, pesquisa e extensão, a Anhanguera oferece formação de qualidade e tem
em seu DNA a preocupação em compartilhar o conhecimento com a sociedade também
por meio de projetos e ações sociais. Em 2014, a instituição passou a integrar
a Kroton. Para mais informações, acesse:
https://www.anhanguera.com e
https://blog.anhanguera.com/category/noticias/
Sobre a Kroton
A Kroton nasceu com a missão de transformar a vida das
pessoas por meio da educação, compartilhando o conhecimento que forma cidadãos
e gera oportunidades no mercado de trabalho. Parte da holding Cogna Educação,
uma companhia brasileira de capital aberto dentre as principais organizações
educacionais do mundo, a Kroton leva educação de qualidade a mais de 829 mil
estudantes do ensino superior em todo o País. Presente em 1.221 municípios, a
instituição conta com 131 unidades próprias, sob as marcas Anhanguera, Fama,
Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime e Unopar e é, há mais de 20 anos, pioneira no
ensino à distância no Brasil. A Kroton possui a maior operação de polos de EAD
no país, com 2,1 mil unidades parceiras, e oferece no ambiente digital 100% dos
cursos existentes na modalidade presencial. Com a transmissão de mais de 1.000
horas de aulas a cada mês em ambientes virtuais, a Kroton trabalha para
oferecer sempre a melhor experiência aos alunos, apoiando sua jornada de
formação profissional para que possam alcançar seus objetivos e sonhos. Para
mais informações acesse: https://www.kroton.com.br
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