Prazo final da nova legislação para prevenção de rompimento de barragens acelera procura por projetos socioambientais
Empresas têm até fevereiro de 2022 para implementação das novas leis e diretrizes que determinam a proteção das comunidades
Consultoria socioambiental Synergia vê demanda por projetos
para atender às exigências legais crescer 400% em 2021
Com o prazo de entrada em vigor no horizonte, empresas que possuem barragens, principalmente do setor de mineração, correm para se adequar às novas leis e diretrizes que entram em vigor em fevereiro do próximo ano. O movimento para atualização das políticas de prevenção teve início em 2020 com a aprovação de novas leis e resoluções, cujos avanços trazem maior preocupação com as comunidades que vivem no entorno das grandes barragens.
Um dos principais avanços da nova legislação, para além das questões técnico-operacionais que também estão contempladas, é a preocupação com as comunidades e os biomas no entorno das barragens. "O Guia Padrão Global da Indústria para Gestão de Rejeitos, de agosto de 2020, é categórico em recomendar que sejam respeitados os direitos de pessoas afetadas, buscando engajá-las significativamente em todas as etapas da situação. Outro fator essencial é a utilização de uma base integrada de conhecimentos sociais, econômicos e ambientais que garanta o desenvolvimento de um projeto robusto de gestão de risco", explica Valéria Nader Sampaio, economista, jornalista e gerente de projetos da Synergia.
Segundo a economista, o aumento da demanda por projetos de adequação é o que está movimentando o mercado, tanto que a Synergia está vendo os pedidos de orçamento para projetos de adequação às regras crescerem muito nos últimos 12 meses. “Do segundo semestre de 2020 para o primeiro semestre de 2021 a procura dobrou, e agora no segundo semestre de 2021 o número de pedidos de propostas quadruplicou em relação ao mesmo período do ano passado. E o semestre nem terminou e já vemos um aumento de impressionantes 400%”, completa Valéria.
Valéria Nader Sampaio explica que o planejamento, a estruturação e a realização de planos de contingência para situações críticas, bem como estratégias eficientes para mediação de conflitos, são os serviços mais procurados desde o início do ano. Vale lembrar que o prazo para implementação das novas diretrizes foi adiado para fevereiro do próximo ano devido à pandemia.
"Por meio de análises e diagnósticos aprofundados sobre os territórios implicados em empreendimentos que exigem barragens de resíduos, podemos mitigar problemas futuros e apoiar as empresas contratantes no sentido de estarem de acordo com as exigências da lei", explica a gerente de projetos que atuou em Mariana recentemente.
Na Synergia, esse movimento de intensa procura por soluções socioambientais tem sido uma oportunidade para a empresa retomar investimentos em mão de obra qualificada e aplicar suas tecnologias de mapeamentos cartográficos e informação georreferenciada que garantem precisão e eficiência em caso de acidentes.
Para entender todas as alterações que a nova legislação trará veja o artigo completo no site https://www.synergiaconsultoria.com.br/fique-por-dentro/desastres-em-barragens-e-o-novo-marco-na-mineracao
Sobre a Synergia (https://www.synergiaconsultoria.com.br/)
Fundada em 2005 por Maria Albuquerque, a Synergia é uma consultoria socioambiental que atende os setores público e privado, oferecendo soluções em mediação de conflitos, desenvolvimento social, relações territoriais e gestão de conhecimento. Atua em todo o território nacional, atendendo às demandas dos segmentos de mineração, siderurgia, indústria petroquímica, gestão pública, agronegócio, agroindústria, saneamento, energia e gestão hídrica.
Maria Albuquerque é doutora em Estruturas Ambientais Urbanas pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), mestre em Sociologia do Trabalho pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e licenciada em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia do Recife (FAFIRE).
A consultoria possui o certificado internacional de
qualidade ISO:9001, conquistado em 2013, graças à sua capacidade de
planejamento, elaboração e execução de programas sociais, urbanos e ambientais.
Já atuou em mais de 127 projetos no Brasil e em Moçambique, envolvendo mais de
1.2 milhões de pessoas.
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