Estudantes de Pernambuco criam ferramenta de auxílio a jovens refugiados
Uma empresa júnior brasileira CITi (Centro Integrado de Tecnologia da Informação), criada dentro do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), ganhou o primeiro lugar no desafio organizado pela Unicef e o British Council, em criar uma solução dentro da temática "Educação e Integração de Refugiados e Crianças em Busca de Asilo". A iniciativa fez parte da Junior Enterprises World Conference, maior encontro mundial de empresas juniores, que aconteceu este ano em Portugal.
Para a presidente-executiva da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), Fernanda Amorim, o prêmio é um reflexo de que o país pode e deve ser referência internacional em muitos tópicos.
- No Movimento Empresa Júnior já somos o país com maior número de empresas juniores, superando todo o continente europeu. Orgulho não só do prêmio, mas de termos empresas juniores como o CiTi propagando as bandeiras da juventude, educação e empreendedorismo, que são transversais a todo nosso movimento, com uma solução incrível dentro dessas temáticas e reconhecida pela Unicef, um órgão referência na pauta - salienta Amorim.
O Unicef X British Council Challenge foi um hackathon lançado para todas as empresas participantes do evento. A equipe de Recife concentrou-se, principalmente, no contexto de adolescentes refugiados que chegam até um certo nível escolar sem uma base linguística adequada para acompanharem o conteúdo educacional no país novo, dificultando a inserção deles na sociedade e no mercado de trabalho.
A solução desenvolvida envolveu a criação de um programa de
acompanhamento conduzido por universitários voluntários e um mediador virtual
(Aplicativo) para adolescentes deste perfil nas escolas. O aplicativo, que é
híbrido, podendo funcionar offline, fornece suporte linguístico e cultural
regular, enquanto os voluntários se baseiam nas necessidades dos adolescentes expostas
através de dados da plataforma para executar ações educacionais direcionadas,
minimizando as barreiras adaptativas dos jovens no novo lar.
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