A Alameda das Nações e dos Estados do Jardim Botânico de Brasília (JBB) ganhou mais um espaço, o Jardim da América Central. A inauguração foi realizada nesta quinta-feira, 5 de agosto. Representado pela Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador, o novo jardim conta com espécies tropicais endêmicas dos cinco países como orquídeas, aráceas e ipês. Com, aproximadamente, 150 m² o Jardim da América Central conta com sistema de irrigação automatizada por meio de gotejamento e aspersão para irrigação das plantas.
A criação do novo jardim é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países. Durante a cerimônia de inauguração, que contou com a presença dos embaixadores da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz; de Honduras, Jorge Milla Reyes; da Nicarágua, Lorena Martinez; da Guatemala, Arturo Romero Duarte Ortiz; de El Salvador, Victor Manuel Lagos Pizzati; da Espanha, Fernando Garcia Casas e do México, José Ignacio Piña Rojas, foram plantados sete ipês nativos das regiões.
Para o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, o Jardim da América Central é um presente a Brasília e ao Brasil que oferece aos visitantes o conhecimento de sua rica flora. “É cada vez mais claro que, particularmente, em função do avanço das mudanças climáticas e suas dramáticas consequências, que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado.
Nessa perspectiva, a Alameda das Nações e dos Estados tem importante valor simbólico do comprometimento de nossos países com o futuro do planeta”, afirmou, agradecendo aos funcionários do JBB pela construção do espaço.
A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a inauguração do Jardim da América Central na Alameda das Nações e dos Estados do JBB em homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países que fazem parte do espaço. “A parceria com as embaixadas permitiu que trouxéssemos um pedacinho da América Central e permitiu a implantação de um jardim tropical. Agradeço a todos que acreditaram neste projeto e, em especial, aos funcionários da equipe de campo da Superintendência de Conservação do JBB, profissionais que não medem esforços para deixar o JBB sempre belo”, destacou.
O embaixador da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz, afirmou que a inauguração do Jardim da América Central no JBB marca o início das comemorações dos 200 anos da independência da Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador. “A construção do espaço foi feita pensando no legado que perdure no tempo e nos lembre a irmandade que existe entre nossas repúblicas e o Brasil. O Jardim da América Central tem um grande simbolismo para todos nós. Ele é o resultado de um esforço conjunto entre as embaixadas e o JBB. Nele os visitantes vão encontrar orquídeas nativas da América Central, epífitas e bromélias”, detalhou.
A Alameda das Nações e dos Estados foi implantada por ocasião da criação do Jardim Botânico de Brasília (JBB), em 1985. O intuito do espaço é reunir espécies endêmicas de várias partes do mundo. Concebida com a ideia de representar os cinco continentes por meio de sua biodiversidade e valores culturais, a Alameda das Nações e dos Estados conta com a parceria de duas embaixadas: Israel e Polônia.
Jardim de Israel
O local utiliza sete espécies de plantas e vários elementos artísticos e arquitetônicos para contar a história de Israel. O projeto paisagístico foi construído pela Embaixada de Israel como parte das comemorações dos 70 anos do país do Oriente Médio em 2018. Israel foi o primeiro país a criar um espaço específico no Jardim Botânico de Brasília.
As plantas são irrigadas pelo sistema de gotejamento, avançada tecnologia israelense utilizada em lugares que sofrem com a escassez de água. Artistas de Israel também contam a história do país por meio de sete mosaicos, instalados em cubos ornamentados por folhas.
Jardim da Polônia
A Polônia foi o segundo país a ocupar espaço na Alameda das Nações e dos Estados. A proposta do espaço inaugurado em março de 2019 é proporcionar aos visitantes uma identificação com o país, além de trazer um pouco das características polonesas para o Cerrado. O jardim, onde se encontra a águia, o brasão e o símbolo da Polônia, homenageia o Centenário da Recuperação da Independência do país.
Com informações da Ascom do Jardim Botânico
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