Iniciativa
chega oficialmente à região como um espaço de diálogo e o engajamento do setor
florestal para promover a governança e a construção coletiva de soluções
inclusivas para o desenvolvimento sustentável.
Para saber como participar, pode ser realizada inscrição prévia por meio deste formulário online. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfyGn9nAgkCJFIfvZCHElr4AnPs26UMM7_28q30oL1WtbNUlA/viewform
Iniciativa
lançada em junho deste ano (2021) é um espaço de diálogo e engajamento do setor
florestal para promover a governança e a construção coletiva de soluções
inclusivas para o desenvolvimento sustentável e o bem-viver
O
Fórum Florestal para a Amazônia Legal reúne instituições de pesquisa, ensino,
empresas, comunidades e organizações não-governamentais em torno da promoção de
ações efetivas associadas à produção florestal e da ampliação da escala dos
esforços de conservação e restauração do meio ambiente. Ele resulta de ações no
âmbito do Diálogo Florestal, iniciativa que conta com mais de 100 integrantes
em cinco Fóruns regionais.
“Dar início ao Fórum Florestal da Amazônia, com uma missão, visão de futuro e um plano estratégico definidos é um marco importante na história do Diálogo Florestal no Brasil, que há 15 anos promove espaços seguros para construção coletiva de soluções para os problemas locais com ampla participação social, podendo colaborar em última análise, para o enfrentamento de grandes dilemas da sociedade, como a crise climática”, afirma a secretária executiva do Diálogo, Fernanda Rodrigues.
Mais de 40 instituições, entre academia, segmento empresarial, associações comunitárias e organizações não-governamentais, participaram do processo de planejamento e criação do fórum. De acordo com Fernanda Rodrigues, mais do que um espaço para se marcar posições, o Diálogo Florestal se baseia na análise crítica e responsável sobre os problemas abordados para a construção de soluções efetivas e concretas que superem os desafios apresentados para a sustentabilidade da atividade madeireira na Amazônia.
Gestão
multissetorial
Sete princípios norteiam o Fórum Florestal para a região: integração, transparência, confiança, respeito à diversidade, não exclusão, proatividade e compromisso. Entretanto, a participação das instituições de pesquisa, empresas e comunidades é um compromisso mútuo em prol do bem comum. O pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Milton Kanashiro, líder do Portfólio Florestal da instituição complementa: “uma utopia possível para o uso, manejo, conservação e restauração das florestas, desenvolvimento local e regional para o bem viver da sociedade”.
Para o analista do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), Alison Castilho, que é secretário executivo do Observatório do Manejo Florestal Comunitário e Familiar (OMFCF), esse modelo de gestão multisssetorial permite estabelecer um espaço relevante para o diálogo na Amazônia. “O setor florestal da Amazônia é complexo e composto por múltiplos atores. Nesse sentido, espaços como o Fórum Florestal da Amazônia fortalecem a estratégia de articulação em rede, com o principal objetivo de instituir relações mais justas e equitativas em prol do desenvolvimento sustentável da região, respeitando o protagonismo e as especificidades de todos os envolvidos”, acredita Alison Castilho.
Helene Menu, gerente de responsabilidade socioambiental da empresa Agropalma, ressalta a importância de contribuir com a formação do Fórum da Amazônia dentro do Diálogo Florestal, iniciativa que para ela já traz soluções efetivas e inclusivas para o setor florestal em outros biomas. “O Fórum da Amazônia, formado por parceiros que conhecem profundamente a região com suas dificuldades, mas também seu alto potencial, vem com certeza para consolidar e apoiar a geração de ações construtivas e integradoras para uma agenda positiva”, afirma.
Como participar
A participação no Fórum Floresta da Amazônia é aberta a organizações da sociedade civil, incluindo associações e cooperativas, empresas, instituições de ensino e pesquisa e outras que tenham interesse em contribuir.
Com a criação do Fórum, se formará uma secretaria executiva e o grupo passa a atuar de forma independente, alinhado aos princípios de funcionamento e em cooperação com o Diálogo Florestal nacional. Com o apoio do Diálogo Florestal nacional será realizada, em breve, a primeira reunião que entre outros temas debaterá os desafios para financiamento das atividades do novo Fórum.
Fazem parte do Conselho de Coordenação do Diálogo Florestal no Brasil as organizações da sociedade civil: Amda, Apremavi, Conservação Internacional, Instituto BVRIO e WWF. Por parte das empresas: CMPC Celulose Riograndense, Cenibra, Klabin, Veracel e Suzano. O financiamento das ações no Brasil é realizado pelas empresas que compõem o Conselho de Coordenação e mais a Stora Enso do Brasil.
O processo de elaboração do planejamento estratégico foi viabilizado com o suporte da consultoria Matres Socioambiental e aporte financeiro da Agropalma via Conservação Internacional, Suzano S.A., Confloresta e do Diálogo Florestal.
Participantes
do processo de planejamento estratégico do Fórum Florestal da Amazônia: Aliança
pela restauração na Amazônia, Agropalma, AMDA (representando o Conselho de
Coordenação Nacional do Diálogo Florestal), Amigos da Terra Amazônia
Brasileira, Associação Brasileira de Empresas Concessionárias Florestais –
CONFLORESTA, Associação das Guerreiras Indígenas de Rondônia-AGIR, Associação
de Defesa Etnoambiental Kanindé, Associação Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
do Rio Arimum - Porto de Moz, Associação Rondoniense de Produtores e
Consumidores de Florestas Plantadas – ARFLORA, Cikel – Grupo Keilla,
Conservação Internacional Brasil – CI Brasil, Cooperativa Mista
Agroextrativista Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Arimum, Cooperativa Mista
da Flona do Tapajós – COOMFLONA, Cooperativa Ouro Verde, Diálogo Florestal,
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Estuário Serviços
Consultorias Socioambientais, Grupo RGL, Instituto Internacional de Educação do
Brasil – IEB, Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola –
Imaflora, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon, Instituto
Beraca, Instituto BVRio (representando o Conselho de Coordenação Nacional do
Diálogo Florestal), Instituto Federal do Amazonas, Instituto RioTerra, Klabin
(representando o Conselho de Coordenação Nacional do Diálogo Florestal),
Observatório do Manejo Florestal Comunitário e Familiar (OMFCF), RADIX
Investimentos Florestais, Rede Mulher Florestal, Sapopema, Suzano S.A.,
Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Universidade Estadual do
Maranhão – UEMA, Universidade Federal do Acre – UFAC, Universidade Federal do
Amazonas – UFAM, Universidade Rural da Amazônia – UFRA, Vale S.A., Veracel
Celulose (representando o Conselho de Coordenação Nacional do Diálogo
Florestal) e WWF Brasil.
Com informações da Embrapa e do Amigos da Terra.
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