A formação do enfermeiro, por
mais que tenha enfoque predominante de uso de medicamentos alopáticos,
apresenta um olhar voltado para o holismo e emprego de práticas naturais no
cuidado. Cabe ao profissional se aprofundar sobre as práticas populares de
promoção da saúde com o uso de ervas e se especializar para melhor atender seus
pacientes. Podemos, por meio do conhecimento científico e especializado,
formalizar o uso de plantas medicinais com segurança, higiene e com bons
resultados.
No Brasil, encontra-se uma grande
variedade de espécies de plantas medicinais, porém os estudos científicos
acerca da fitoterapia ainda são escassos, sendo fundamental o aumento destas
pesquisas e a utilização de seus resultados para estabelecer o conhecimento dos
profissionais e estudantes da saúde. Isso permitiria que o conhecimento dos
benefícios, das contraindicações, da forma de utilizar essas plantas medicinais
e fitoterápicos, fossem repassados para o paciente de forma segura e eficaz.
A formação acadêmica na área da
saúde é uma visão biomédica, assim, o profissional de Enfermagem, além desta
visão, necessita de uma pós-graduação na área da medicina alternativa,
principalmente a fitoterapia, para que possa cuidar do paciente como um todo,
com um olhar holístico.
A enfermagem tem entre as suas
atribuições educação em saúde, sendo esta sua maior ação, para que a população
faça o uso das plantas medicinais e fitoterapia de maneira correta.
Os benefícios ao uso das plantas
medicinais e fitoterapia para a população são diminuição de custo para a saúde,
prevenção de agravos, promoção de saúde, eficácia comprovada cientificamente e
união do saber popular e ciência. As dificuldades do uso das plantas medicinais
e fitoterapia mais acentuadas são: a falta de incentivo dos gestores e
profissionais de saúde, uso indiscriminado pela população.
Com informações do Artigo de Valéria Pereira Santos e Luma Mota Palmeira Trindade da Revista Científica FacMais.
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