O Grupo Mulheres do Brasil está em Brasília e na terça-feira(17/08/2021) apresenta o seu posicionamento no Congresso Nacional e no Senado Federal, em nome das 94 mil mulheres que fazem parte do coletivo, frente ao cenário de participação política feminina e representatividade que se desenha com a mudanças na legislação eleitoral que estão em trâmite no Congresso.
Representando o Comitê de Políticas Públicas, as líderes Lígia Pinto, Carolina Caputo, Janete Vaz, Beatriz Pregrave e Claudia Lyra cumprem uma agenda que prevê reuniões e entregas da carta de posicionamento ao Presidente do Congresso, Artur Lira, Senador e Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, Senadora Simone Tebet, e Deputadas Margarete Coelho e Teresa Nelma.
De acordo com Lígia Pinto, que também é Diretora de Advocacy do Grupo Mulheres do Brasil, esse posicionamento se faz necessário, pois algumas dessas alterações já ocorridas, e outras em vias de se concretizar, resvalam diretamente nas candidatas mulheres e nos seus direitos enquanto candidatas.
"Um exemplo nítido é o Projeto de Lei (PL 1951/2021) que pretende extinguir as cotas para candidatas mulheres e, em contrapartida, oferecer reservas de acento, o que seria bom. Mas, num longuíssimo prazo, e num escalonamento de um percentual bem baixo. Então, achamos inadequado esse percentual de escalonamento baixo e de longo prazo, embora sejamos a favor da reserva de acento", explica Lígia.
Especificamente sobre esse PL, o Grupo posiciona-se: "somos contrárias ao fim da obrigatoriedade de cotas de candidaturas e favoráveis a um maior percentual de reservas de acentos, escalonado em um menor espaço de tempo".
O Grupo Mulheres do Brasil lembra ainda no documento que as
mulheres são maioria da população brasileira e desejam participar de maneira
mais ativa da vida pública do país e sentirem-se representadas no Congresso
Nacional.
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