Uma participação muito interessante hoje no blog companhia das entrevistas, José Geraldo Campos Trindade, premiado escritor, componente da comissão julgadora de concursos literários, um exemplo de autenticidade, que nos revela alguns segredos para desenvolver a arte de escrever. Com vocês a entrevista na íntegra:
Blog: Você é escritor, quais contos que você escreveu que foram premiados?
José Geraldo Campos Trindade: Tive, até agora, quatro contos premiados no Concurso de Contos Machado de Assis, promovido pelo SESC/DF. Dois contos ficaram em primeiro lugar (Mariana e Suas últimas palavras), um ficou em quinto lugar (Doralice) e um em sexto (Se não é chuva do céu...)
Blog: A sua participação é muito ativa no meio acadêmico também, como surgiu a ideia de fazer um concurso de contos na Agência Experimental de Propaganda que existe na Facitec?
Blog: A sua participação é muito ativa no meio acadêmico também, como surgiu a ideia de fazer um concurso de contos na Agência Experimental de Propaganda que existe na Facitec?
José Geraldo Campos Trindade: É uma forma de incentivar tanto o hábito da leitura como incentivar os alunos que gostam de escrever a desenvolver a prática da escrita. Creio que, para muitos, falta incentivo e o concurso é uma forma de eles porem sua capacidade à prova.
Blog: Na sua opinião, o livro continua sendo um artigo de luxo, por causa dos preços?
Blog: Na sua opinião, o livro continua sendo um artigo de luxo, por causa dos preços?
José Geraldo Campos Trindade: Não creio. São muitas as editoras que produzem livros a preços acessíveis - a Cia de Letras, a Martin Claret, entre outras, são bons exemplos. Além disso, há várias promoções em livrarias, como a Leitura, onde se pode adquirir livros de boa qualidade, inclusive clássicos, por preços inferiores a R$ 20,00. Comprar, ao menos, um livro por mês não pesa no orçamento. E o lucro, em termos de aprendizado, é enorme.
Blog: Mesmo com tanta tecnologia, o livro impresso continua sendo uma ferramenta indispensável para contribuir com o crescimento intelectual do ser humano?
Blog: Mesmo com tanta tecnologia, o livro impresso continua sendo uma ferramenta indispensável para contribuir com o crescimento intelectual do ser humano?
José Geraldo Campos Trindade: Sem dúvida. Pode-se afirmar que o conhecimento passa necessariamente pelas páginas dos livros. A tecnologia trouxe o e-book, é possível baixar títulos pela internet e isso permite dizer que o avanço tecnológico também serve como incentivo à leitura. Mas, é claro, o livro impresso ainda tem seu lugar garantido como fonte de conhecimento e de lazer.
Blog: E as bibliotecas comunitárias, na sua opinião, qual a importância delas?
Blog: E as bibliotecas comunitárias, na sua opinião, qual a importância delas?
José Geraldo Campos Trindade: Elas são importantíssimas como meios de divulgação do livro, permitindo que muitas pessoas, sem recursos para comprá-los, possa a eles ter acesso. E não podemos esquecer os projetos de bibliotecas itinerantes, presentes em algumas localidades do país, que levam o livro a locais nos quais faltam bibliotecas. Creio que todo esforço é extremamente válido quando se trata de difundir o conhecimento por meio da leitura.
Blog: Para os visitantes do blog companhia das entrevistas que queiram conhecer a sua produção literária, os seus contos, por exemplo, como proceder?
José Geraldo Campos Trindade: Eles poderão adquirir as antologias na Estação 504 Sul (Unidade do SESC). Os contos foram publicados em 2003 (Mariana), 2004 (Se não é chuva do céu...), 2005 (Doralice) e 2010 (Suas últimas palavras). De 2006 a 2009 não participei do concurso por fazer parte da Comissão Julgadora.Blog: Você é um facilitador da aprendizagem, na sua opinião, como estimular os talentos engavetados para que retirem das gavetas os manuscritos e publiquem obras?
José Geraldo Campos Trindade: A participação em concursos literários é um bom começo. Muita gente escreve bem, mas, por razões pessoais – entre as quais o “medo” da crítica –, não divulgam seus escritos. Acredito que é exatamente submetendo os textos à apreciação de terceiros, o público leitor, é que se ganha o conhecimento necessário para que se possa aprimorar a técnica da escrita e, consequentemente, a qualidade dos textos.
José Geraldo Campos Trindade: Eles poderão adquirir as antologias na Estação 504 Sul (Unidade do SESC). Os contos foram publicados em 2003 (Mariana), 2004 (Se não é chuva do céu...), 2005 (Doralice) e 2010 (Suas últimas palavras). De 2006 a 2009 não participei do concurso por fazer parte da Comissão Julgadora.Blog: Você é um facilitador da aprendizagem, na sua opinião, como estimular os talentos engavetados para que retirem das gavetas os manuscritos e publiquem obras?
José Geraldo Campos Trindade: A participação em concursos literários é um bom começo. Muita gente escreve bem, mas, por razões pessoais – entre as quais o “medo” da crítica –, não divulgam seus escritos. Acredito que é exatamente submetendo os textos à apreciação de terceiros, o público leitor, é que se ganha o conhecimento necessário para que se possa aprimorar a técnica da escrita e, consequentemente, a qualidade dos textos.