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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

37º Congresso Nacional dos Jornalistas - Realizado em Goiânia, nos dias 25 a 28 deste mês

FOI UM SUCESSO O 37º CONGRESSO NACIONAL DOS JORNALISTAS
CONTOU COM A PRESENÇA DE PROFISSIONAIS DE TODO PAÍS





Foi um sucesso! O 37º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em Goiânia, nos dias 25 a 28 deste mês. A presidente eleita da FENAJ, para o biênio 2016/2018 a jornalista Maria José Braga, tomou posse na noite de sábado 27/08, em grande estilo com realização de uma grande festa.
O presidente em exercício 2014 a 2016, o jornalista Celso Augusto Schröder, conversou com este repórter sobre sua gestão durante os dois mandatos na presidência da FENAJ. E a presidenta empossada, jornalista Maria José Braga, também falou de sua nova trajetória para o biênio 2016/2018.
ENTREVISTA CELSO SCHRÖDER PRESIDENTE DA FENAJ
O presidente da FENAJ 1014/2016 segundo mandato, no Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em Goiânia, nos dias 25 a 28 de agosto 2016, passou o cargo a presidente eleita Maria José Braga, também conversou sobre sua nova gestão na Federação Nacional dos Jornalistas.
P – O senhor foi presidente da FENAJ por dois mandatos, como será sua vida daqui pra frente?
Celso Schröder – Obviamente eu tenho refletido sobre isso! Eu penso um pouco, até porque o mandato do presidente da FENAJ foi um mandato que exigiu muito de mim. – Eu continuei trabalhando nas minhas funções, o qual eu sou professor. Embora, tenha conseguido negociar na Universidade, uma forma de ficar metade da semana em Porto Alegre, que é onde eu moro, e a outra metade viajando pelo Brasil. Isso me permitiu eu exercer razoavelmente bem o mandato.
P – E como se sente agora, ao passar o mandato para a presidenta Maria José Braga?
Celso Schröder – Agora estou me preparando pra eu parar um pouco! Embora, eu vá continuar na FENAJ. Do ponto de vista do trabalho, eu vejo com bastante satisfação a possibilidade de descansar. Eu to com uma neta pequena! Enfim, eu tenho que usufruir um pouco! – Eu não vou parar completamente! Mesmo porque, eu não posso fazer isso! Eu vou continuar no departamento de relações dos jornais da FENAJ, e vou retomar o local de onde eu saí, aonde junto com Daniel Rentes, construímos as políticas de democratização da comunicação e etc, etc. Eu vou voltar pra lá! Esse já foi o meu segundo mandato, não podemos fazer mais do que dois mandatos. – Eu saio com um pouco de tristeza, é claro! Mas eu vou continuar na luta! Eu tenho muito orgulho! De ter exercido à presidência da FENAJ.
P – O que foi feito nesse período de sua gestão?
Celso Schröder – A FENAJ, não é uma invenção minha nem uma invenção nossa, é uma construção coletiva de muitos anos, de várias direções. Hoje, inclusive, vamos homenagear alguns ex-presidentes. Homenagear suas diretorias, as lutas daquelas gerações de jornalistas, as quais têm uma produção teórica a respeito de jornalistas bastante rica, temos uma aliança muito produtiva com fórum de professores e pesquisadores com a Universidade Federal de Santa Catarina. Temos uma relação com parceiros políticos, que enriqueceram a luta na FENAJ. – Eu tenho dito, pode parecer paradoxal, e não sou, isto é, não é o meu mandato. Mas ao longo do tempo, enfrentamos dificuldades tão grandes! E adversários tão poderosos! Entre os quais, os próprios empresários da mídia que acabam atuando como uma espécie de adversários, não só na questão dos clássicos e na questão do trabalhismo, mas à concentração dos meios. Segundo uma revista política, que diz respeito à concentração dos meios.
P – Porque a mídia não cobre um evento como este, o Congresso dos Jornalistas?
Celso Shrôder – Porque para a mídia, interessa desconstituir representações que não estão alinhadas completamente com elas. Então ela identifica em algumas agremiações de jornalistas em algumas organizações e algumas associações, representações as quais ela se idêntica, e atribui a ela e a esses jornalistas. Eventualmente, nesses seis anos de mandato eu fui entrevistado pela grande rede nacional Globo, três vezes! Não mais do quê isso! E quando interessava a Globo. Portanto, a nossa presença ela é sempre amenizada, é sempre de alguma maneira sabotada. A gente sabe disso! Faz parte da história do enfrentamento dos interesses. Ou seja, nós representamos os interesses dos trabalhadores e eles de alguma maneira são empresas.
ENTREVISTA COM A PRESIDENTA MARIA JOSÉ BRAGA 2016/2019
P – Como à senhora ver à presidência da FENAJ?
Maria José Braga – A Federação Nacional dos Jornalistas é uma federação dos sindicatos, que defendem suas lutas e suas principais bandeiras em Congressos Nacionais. Ou seja, a Federação dos Jornalistas, juntos com os sindicatos de todo Brasil, é que definem quais são as prioridades para a categoria. Isso é uma prática da FENAJ, e vai continuar sendo uma prática na minha gestão. Tanto que nós estamos aqui reunidos no 37º Congresso Nacional dos Jornalistas, discutindo e aprovando as teses de ações para os próximos dois anos.
P – Quais as propostas para esse seu mandato 2016/2018
Maria José Braga – Nós podemos ressaltar alguns aspectos importantes. A defesa do emprego, a defesa do salário dos jornalistas, condições de trabalho e de segurança. Precisamos garantir que o jornalista possa exercer o seu trabalho e algumas lutas institucionais importantes, como a própria defesa da democracia no Brasil.

P – O que a senhora pretende realizar nessa gestão?
Presidenta Maria José Braga – A gestão que estamos assumindo é uma gestão, de continuidade do trabalho que vêm sendo desenvolvido na FENAJ. Nós já temos uma série de tarefas encaminhadas, e outras que serão encaminhadas ao longo do tempo. – Uma das questões que nós precisamos fazer com urgência e vamos fazer! É justamente, uma reunião de planejamento para definição das ações e quem faz as ações. A Federação Nacional dos Jornalistas têm uma diretoria ampla de 49 dirigentes, para dar conta do trabalho em todo Brasil. E esses 49 dirigentes, têm que atuar em nome da Federação.
P – A senhora acha que a diretoria que está saindo, teve algum avanço?
Presidenta Maria José Braga – Nós estamos vivendo tempos muito difíceis! Para a classe trabalhadora, não só para os jornalistas. Eu acho que teve avanço na organização da categoria sim. Nós temos 31 Sindicatos, e esses 31 Sindicatos estão atuando! Avançamos no debate, principalmente na questão da necessidade do jornalismo no Brasil e no Mundo, avançamos na atuação internacional, onde a FENAJ tem uma ampla atuação, tanto na Federação Latino Americana, quanto na Federação Internacional de Jornalistas. E claro! Nós acreditamos que em alguns momentos esse avanço tem sido menor. E acreditamos que os tempos de agora, vão jogar a classe trabalhadora e os jornalistas num movimento mais de resistência do quê de avanço. A gente tem aí uma proposta desse governo golpista, que é de perda de direito do trabalhador, que é de desmonte da consolidação das leis do trabalho, e a gente acha que num breve período uma coisa assim de imediato, vai estar na luta de resistência.
P – Em relação ao diploma, qual é a esperança que nós temos aí?
Presidenta Maria José Braga – Na questão do diploma, nós apostamos numa proposta de uma Emenda Constitucional. Já tivemos uma grande vitória, que foi aprovação dessa emenda Constitucional no Senado. E já tivemos também, importantes vitórias na Câmara, com aprovação da emenda nas Comissões. E ainda conseguimos fazer com quê, a PEC diploma, estivesse na Pauta de votação da Câmara. Infelizmente, a crise política brasileira, modificou completamente agenda do Congresso e da Câmara. Por isso a PEC do diploma, continua na pauta de votação. Mas, acreditamos que assim que o país voltar à normalidade institucional, nós teremos condição de pressionar para que ela seja votada.

Fonte: Facebook