Biografia de Cástor Cartelle
Fonte: Magia das Letras
Nascido na
Galícia, Espanha, veio para o Brasil aida jovem e tornou-se cidadão brasileiro.
Licenciado em letras clássicas, filosofia e ciências naturais, é mestre em
geociências e doutor em ciências. Paleontólogo, responsável por importantes
descobertas, foi idealizador e fundador do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, que conta
com atualmente com 70 mil peças.
Sua paixão pela
paleontologia não fascinou somente a ele. Um documentário sobre sua vida e
descobertas está sendo produzido na França e já se encontra em fase final.
Professor
aposendo da Universidade Federal de Minas Gerais ainda continua com suas aulas
no curso de biologia da PUC, embora considere que ser perquisador é que dá a
ele maior prazer.
Cartelle
escreve livros infantis. O primeiro Os mamíferos do pleistoceno foi patrocinado
pela Acesita e ele pretente reformulá-lo em breve. Sua segunda publicação Os
meninos da planície foi adotado em várias escolas e está prestes a virar filme
de animação. Sua terceira e última obra, considerada por ele a melhor de todas,
está sendo avaliada pelas editoras.
Dentre seus
projetos está um museu de arte popular de imagens barrocas do século XIX, uma
publicação sobre os vertebrados de Minas Gerais.
Publicação cita contexto de 1993, na oportunidade que participei do Curso Introdução à Paleontologia ministrado pelo Professor Carteli na FCJA-PB
***
TARAIRIÚ – Revista eletrônica do Laboratório de Arqueologia e
Paleontologia da UEPB
Campina Grande, Ano II – Vol. 1 - Número 03 – Set/Out 2011
Contato
REVISTA TARAIRIÚ
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Expediente
Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB
Coordenador: Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos
CONSELHO EDITORIAL
Antônio Clarindo Barbosa de Souza PPGH / UFCG
Arno Alvarez Kern PUC-RS
Juciene Ricarte Apolinário PPGH / UFCG
Juvandi de Souza Santos UEPB - SPA
Lanusse Tuma UEPB
Luiz Eduardo Panisset Travassos PUC-MG
Marcelo Fagundes UFVJM
Marcio Mendes UFC
CONSELHO CONSULTIVO
Marcus Barboza TERRE ET EAU
Sueli Meira Liebig PPGLI / UEPB
EDITOR
Thomas Bruno Oliveira LABAP – SPA
Apresentação
A Revista Eletrônica TARAIRIÚ (issn 2179-8168) é uma publicação do
Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB (LABAP/UEPB), com sede em
Campina Grande-PB, e surge como um novo meio de divulgação de pesquisas nos
seguintes campos científicos:
1. História do povoamento pré histórico e histórico da América Latina;
2. Arqueologia;
3. Paleontologia.
4. Espeleologia.
As pesquisas e debates científicos nestas áreas compõe o objetivo da
Revista que publica artigos inéditos, resenhas e entrevistas redigidos em
português, inglês, espanhol ou francês. De periodicidade semestral, a Revista
Tarairiú recebe contribuições em fluxo contínuo, de acordo com as Normas para
Submissão.
Tarairiú possui Qualis B4 e sua denominação foi escolhida como uma
homenagem a grande parte dos indígenas que habitaram os sertões nordestinos,
sobretudo o interior da Paraíba, que foram os índios de vários grupos Tarairiú.
***
A
Megafauna Pleistocênica na Região do Cariri Paraibano
Mali Pereira TREVAS*
*Professora licenciada em História pela UFPB e participou
das atividades desenvolvidas pelo
Professor Dr. Castor Cartelle na Paraíba.
E-mail: malitrevaspereira@hotmail.com
RESUMO
O conhecimento da pré-história
contribui para a compreensão de eventos naturais, como os que provocaram a
extinção de espécies da fauna e flora, e com isso a humanidade traz à luz novas
experiências e novas possibilidades de renovar o conhecimento acerca dos ciclos
de vida no Planeta. A extinção da megafauna pleistocênica, assim como a
extinção dos dinossauros, certamente foram eventos que se relacionaram com
mudanças ambientais semelhantes as que se vive na atualidade. Entretanto, os
centros acadêmicos da Paraíba e os órgão de fiscalização pouco tem se esforçado
no sentido de estudar ou proteger as inúmeras jazidas paleontológicas de seu
território, que a cada dia vão sendo saqueadas ou destruídas. Este artigo tem
por objetivo sumariar as poucas ações de cunho científico em jazidas fosselíferas
pleistocênicas na Paraíba e chamar a atenção das instituições de proteção e
estudo destes lugares para que se possa efetivamente se realizar ações no
Estado para a preservação e pesquisa deste patrimônio pré- histórico.
PALAVRAS-CHAVE: Jazidas fossilíferas, preservação, pesquisa
ABSTRACT
Knowledge of pre-history contributes to the understanding
of natural events, such as those that caused the extinction of species of fauna
and flora, and thus humanity brings to light new experiences and new
possibilities to renew the knowledge of life cycles in planet. The extinction of
Pleistocene megafauna, as well as the extinction of the dinosaurs certainly
were events related to the environmental changes similar to those which we live
today. However, the academic centers of Paraíba and the supervisory board have
made little effort to study or protect numerous paleontologic of its territory,
which every day are being looted or destroyed. This article aims to summarize
the few actions of a scientific nature in fosselíferas Pleistocene deposits in
Paraiba and draw the attention of institutions for the protection and study of
these places so you can effectively take action in the state for preservation
and research of prehistoric heritage . KEY WORDS: Fossiliferous
deposits, preservation, search.
INTRODUÇÃO
O renomado paleontólogo Carlos de
Paula Couto divulgou em 1962 as análises de uma importante expedição realizada
pelo Nordeste a serviço do Museu Nacional do Rio de Janeiro, onde os fósseis da
megafauna Pleistocênica encontrados na Paraíba receberam grande destaque
juntamente com os fósseis cearenses. Nesta pesquisa foram identificados
mamíferos dos grupos Marsupialia, Xenarthra, Artiodactyla, Perissodactyla,
Proboscidea e Carnivora, além de aves e répteis.
O paleontólogo coletou restos de
paleofauna nos municípios de Taperoá, Caiçaras, Catolé do Rocha e Curimatãs.
Nesta tarefa, foram identificadas quatorze taxa semelhantes às formas presentes
nos demais estados do Nordeste do Pleistoceno Superior:
Eremoterium laurillardi (Lund,
1842); Panochtus sp Felinae; Glossotherium
sp; Xenorihinotherium bahiensis; Ocnopus Gracilis; Toxodontidae; Holmesina paulacoltoi; Haplomastodon Waringi, Panochthus greslebni
(1941); Hippidium principale; Panochtus
jaguaribensis; Equus (Amerhipus)
neoguaneos Paleolama major. (Bergqvist, 1989)
No final da década de 1980 os
fósseis do cariri paraibano foram novamente estudados através de uma pesquisa realizada pela
paleontóloga Lilian Paglarelli Bergqvist, que revisou o trabalho de Paula Couto
e publicou o seu trabalho para obtenção do grau de mestre pela UFRJ (1989).
Já no ano de 1993, os fósseis do
Cariri voltam a ser pesquisados. Neste ano, o nordeste brasileiro foi marcado
por mais um intenso período de estiagem1 o que representou sofrimento e fome
para os nordestinos do semiárido. E neste contexto, no distrito do Marinho,
município de Boqueirão, os trabalhadores rurais da frente de emergência foram
recrutados pela prefeitura local para realizar a limpeza (esvaziamento) de
tanques naturais retirando de lá todo o entulho que os obstruía para que, com a
chegada das chuvas, este pudesse servir de cisterna para armazenamento de águas
meteóricas. Este tanque em pauta se localizava nas terras do senhor Antônio
Leandro, conhecido na região como seu Tempório.
O trabalho de desobstrução se deu
por meio braçal, com o uso de ferramentas agrícolas como picaretas, pás,
enxadas e marretas, e todo o processo era realizado com grupos mínimos de dez
homens remunerados pela Prefeitura Municipal com subsidio do Governo Federal. Durante
três semanas de trabalho, mais de uma tonelada de material foi retirada do
tanque.
Mesmo se tratando de operários
leigos, alguns trabalhadores observaram que havia algumas pedras com formatos
estranhos, parecendo, como diziam: “ossos do corredor de boi”.
Diante de tal singularidade, os
campesinos passaram a acreditar que se tratava de animais vitimados pelo
dilúvio bíblico. Este fato chamou a atenção do então prefeito da cidade de Boqueirão,
João Fernandes da Silva, que em contato com o professor Dr. Josemir Camilo de Melo,
da UFPB (na época assim denominada a atual UFCG) solicitando visita técnica da Universidade
para saber quais as providências a serem tomadas.
Depois de descoberto de que se
tratava de fósseis de animais quaternários extintos, o presidente da Fundação
Casa de José Américo, professor José Elias Barbosa Borges, ofereceu a
assistência necessária para acomodar o material encontrado bem como para
articular uma parceria interinstitucional com o objetivo de dar aos fósseis o
tratamento adequado sem que estes tivessem de ser removidos para outro estado.
O prefeito de Boqueirão concordou com a sugestão e os fósseis foram remetidos a
FCJA. Na ocasião houve algumas reuniões entre a FCJA, a UFPB a Prefeitura
Municipal de Boqueirão e a PB-TUR e a professora Dra. Rosa Maria Godoy
Silveira, doutora em História e pró-reitora exerceu um papel preponderante ao
tomar a iniciativa de contatar a professora e bióloga Takako Watanabe, do
departamento de Biologia da UFPB, campus de João Pessoa, que indicou o renomado
Professor Dr. Castor Cartelle Maria Guerra, da Universidade Federal de Minas
Gerais, para a identificação do material fóssil. Cartelle atendeu sumariamente
ao convite não apenas para analisar os fósseis, mas prestou uma grande
assessoria técnica, na qual alunos de graduação da UFPB puderam participar de um curso
introdutório de paleontologia com aulas teóricas e práticas ministradas
por ele. A Universidade Federal da Paraíba passou então a atuar em parceria com
a PB-TUR e a FCJA até o início de 1994.
Como fora dito anteriormente, os
fósseis estudados foram retirados de maneira aleatória e descuidada pelos
trabalhadores rurais, no momento em que se fazia a limpeza no tanque do sitio
do senhor Tempório. Devido a esse fato (corriqueiro na Paraíba e no nordeste
brasileiro), diversas informações importantes sobre os processos tafonômicos
que ocorreram naquele tanque foram perdidas e quase nada pode ser identificado.
Grande parte deste material
retirado ficou no depósito da na Fundação Casa de José Américo (João Pessoa) e
outra parte foi guardada na Escola Técnica Agrícola Municipal de Boqueirão.
Apenas uma pequena fração deste material paleontológico foi classificada pelo paleontólogo
da Universidade Federal de Minas Gerais, Castor Cartelle Maria Guerra, apresentando
a seguinte taxa: Eremotherium laurillardi (Lund, 1842) ; Scelidodon Cuvieri; Hippidium
Principale; Equus ( Ameriphus ) neogaeus; Pamphatherium humboldti; Haplomastodon
waringi; Toxodon.
É importante salientar que no ano
de resgate desses fósseis (1993) não foi adotada nenhuma forma sistemática de
escavação arqueo-paleontológica no local. Além dos fósseis foram encontrados
também material lítico e cerâmica associados, entretanto esse fato não é, por si
só, suficiente para se caracterizar uma associação entre estes dois tipos de
vestígios. Apesar desta classificação preliminar, este trabalho não foi
publicado até o momento pelo professor Cartelle
A IMPORTÂNCIA DA
FORMAÇÃO ‘’TANQUES’’ PARA A ARQUEOLOGIA E PALEONTOLOGIA DA PARAÍBA.
A Formação tanques trata-se de um
fenômeno geológico originado a partir da erosão diferencial de blocos
graníticos fraturados, trabalhados por esfoliação. Esta formação possui uma morfologia
variada com aspectos esféricos, elípticos e ovóides com tamanhos e volumes também distintos. Tais formações são comuns
no Nordeste. O conteúdo destes depósitos está freqüentemente preenchido de
restos fósseis de mamíferos pleistocênicos e indústrias líticas e oferecem as
condições necessárias para a preservação de vestígios paleo-ambientais, além de
vestígios arqueológicos.
Ocorrências semelhantes são
encontradas na África do Sul, com a denominação local de „‟dambos‟‟. Dambos
fósseis para representar depósitos de terraços fluviais antigos e recentes, formados
em condições climáticas semelhantes àquelas dominantes no Pleistoceno
continental do Nordeste Brasileiro. A formação „‟cacimbas‟‟ pode ser definida
como uma unidade estratigráfica inserida na região semiárida do Nordeste típica
do Quaternário.
Bigarella et al. (1994) salientam
alguns sinônimos para a mesma formação: depressões de intemperismo, panelas de
intemperismo, marmitas (caldeirões), cacimbas e gnamas. Já Oliveira (1989)
adverte tanques, cacimbas e caldeirões são feições topográficas de origens diferentes,
portanto sendo formações diferentes e devem ser analisados como tal. As
cacimbas são feições artificiais, produto de trabalho humano, que consistem em
um buraco cavado no sedimento até atingir o nível de água subterrânea. Destaca
ainda que o termo “Formação Cacimbas” usado para os tanques como unidade formal
não deve ser utilizado como uma unidade litoestratigráfica, por não preencher
os requisitos para tal.
Na região do Cariri, estas
ocorrências são bastante freqüentes podendo contribuir para o estudo da
pré-história na Paraíba desde que seja feito um estudo detalhado do seu
conteúdo bem como que se faça um levantamento e catalogação dessas jazidas para
pesquisas futuras.
CONSIDERAÇÕES
Nos vizinhos estados de
Pernambuco, Grande do Norte, Sergipe e Ceará as pesquisas paleontológicas tem
sido realizadas por equipes de paleontólogos das universidades Estadual e Federal,
produzindo discípulos e seguidores que darão continuidade às pesquisas e enriquecendo
os conhecimentos sobre a Paleontologia do Nordeste.
Nestes estados, os vestígios
fósseis encontrados são identificados com precisão e servem de referência para
pesquisas futuras. Recebem tratamento e classificação adequados e são depositados
em segurança nos centros de pesquisa, como é o caso do Museu Câmara Cascudo, da
UFRN e da Fundação Mossoroense de VIngt Um Rosado, no município
norteriograndense de Mossoró.
Sem desmerecer o esforço dos que
lutam para ver uma Paraíba melhor, eu gostaria de encerrar este texto
incentivando ao poder público e às autoridades por ele constituídas para que estes
venham a atentar para o patrimônio cultural e natural enquanto ainda há tempo.
Lamentavelmente, após 49 dos
estudos de Paula Couto no Cariri da Paraíba, 22 anos depois das pesquisas de
Lilian Paglarelli e 18 anos depois da ocorrência de fósseis no tanque do Marinho,
verifica-se que de lá para cá muito pouco mudou.
Até quando os paraibanos vão ter
que aguardar ações das Universidades e dos governos no sentido de criar museus
de história natural e centros de pesquisa capazes de abrigar o acervo existente
em solo paraibano? Até quando será necessário requisitar professores visitantes
e especialistas para cuidar os achados arqueológicos e paleontológicos deste
Estado?
Sabe-se que existem pesquisadores
interessados e comprometidos com a preservação do patrimônio local, mas isso
não basta, pois estes necessitam de mais apoio e de comprometimento do poder
público para viabilizar estudos.
Existem muitos hiatos quanto a
origem pré-histórica paraibana aguardando por respostas que só poderão ser
conhecidas à custa de muito trabalho e de muita pesquisa.
Enquanto não houver um espaço
dedicado a arqueologia e a paleontologia na Paraíba, infelizmente não se poderá
ir muito longe.
Questões como quais os animais
que conviveram com os primeiros humanos que por aqui viveram, quais as técnicas
utilizadas para a montagem das itacoatiaras, que idade tem as manifestações
culturais mais remotas, etc. dependem de muito trabalho e de muita dedicação, que
só será possível se houver compromisso do poder público deste estado.
Muitos fósseis encontrados em
solo paraibano estão espalhados ou amontoados em laboratórios e museus de
outros estados e países. As nossas itacoatiaras (especialmente a do Ingá) são
divulgadas em todo o planeta e a Paraíba sabe muito pouco sobre elas.
Assim, como bons salários, bons
serviços de saúde e infra-estrutura representam necessidades fundamentais para
o cidadão, a preservação do patrimônio e memória cultural se faz necessária,
pois um povo sem identidade e sem memória perde a cidadania e com ela se perde
a capacidade de lutar pelos seus direitos. Evidentemente não se come nem se
bebe fóssil, mas com eles podemos aprender que o mundo está em constante
mudança e evolução e que devemos preservar o mundo em que vivemos e assim
evitar ações que contribuam para processos de extinção da vida.
O conhecimento da pré-história
contribui para a compreensão de eventos naturais, como os que provocaram a
extinção de espécies da fauna e flora, e com isso a humanidade traz à luz novas
experiências e novas possibilidades de renovar o conhecimento acerca dos ciclos
de vida no Planeta. A extinção da megafauna pleistocênica, assim como a
extinção dos dinossauros, certamente foram eventos que se relacionaram com
mudanças ambientais semelhantes as que se vive na atualidade.
Ao se pesquisar as alterações
ambientais de tempos pretéritos a humanidade poderá refletir melhor quanto ao
tratamento que vem sendo dado ao Planeta e buscar alternativas de convivência
sustentável bem adaptadas aos fenômenos ambientais naturais em vez de provocar alterações
letais aos ecossistemas.Neste sentido torna-se imprescindível que o Estado da Paraíba
assuma essa responsabilidade e procure se paramentar de conhecimentos também nesta
área.
Recentemente foram criados novos
centros universitários em municípios que possuem destacados sítios
arqueo-paleontológicos, mas infelizmente não foi criado nenhum curso ou disciplina
que contemplasse a nossa rica pré-história.
Os pesquisadores Câmara Cascudo,
Castor Cartelle, Carlos de Paula Couto, Leon Denis, Maria de Fátima Ferreira,
Giuseppe Leonardi, Lilian Bergqvist e muitos outros já pesquisaram ocorrências
fossilíferas na Paraíba e alguns ainda podem relatar a importância de nosso
estado para a compreensão da nossa pré-história, nossa paleofauna e
paleoambiente.
Mas e nós? O que temos a dizer
aos que chegam? Aos que nascem? Aos que nos visitam? Aos que nos indagam? Que respostas
teríamos para os que nos questionam em sala de aula acerca da nossa
pré-história?
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BERGGVIST, L. P.; GOMIDE, M.; CARTELLE, C.;
CAPILLA, R. 1997. Faunas-locais de Mamíferos Pleistocênicos de
Itapipoca/Ceará, Taperoá/Paraíba e Campina Grande/Paraíba. Estudo Comparativo,
Bioestratinômico e Paleoambiental. Revista Universidade de Guarulhos. Guarulhos,
II(6):23-32.
BIGARELLA, J.J.; BECKER, R.D.;
SANTOS, G.F.dos 1994. Estrutura e origem das paisagens tropicais e
subtropicais. Vol. I – Fundamentos geológico-geográficos, alteração química e física
das rochas, relevo cárstico e dômico. Florianópolis: Ed. UFSC, 425 p.
OLIVEIRA,L.D.D.de 1989.
Considerações sobre o emprego da terminologia da “Formação Cacimbas” e
caldeirões para os tanques fossilíferos do nordeste do Brasil. In: Congresso Brasileiro
de Paleontologia, 11., 1989, Curitiba. Anais..., Curitiba: SBP, 1: 535-539.
PAULA COUTO, C. de 1962.
Explorações paleontológicas no Pleistoceno do Nordeste. Anais da Academia
Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro, 34(3):19-20.