Caesb alerta: uso correto das redes
de esgotos evita transbordamento
Companhia lança campanha para conscientizar a população de que esgoto não é lixo
(Brasília, 25/02/16) – A Caesb lançou hoje uma campanha publicitária para conscientizar a população do Distrito Federal sobre a importância do uso correto das redes de esgotos. A Companhia coleta 84,51% do esgoto produzido no Distrito Federal, atende cerca de 2,49 milhões de habitantes e trata 100% do esgoto coletado, o maior índice entre as unidades da federação. A Empresa possui cerca de seis mil quilômetros de redes de esgoto e 15 Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). As ETEs operam com uma vazão média equivalente a cerca de 68% da capacidade instalada, ou seja, trabalham com o dimensionamento correto para atender a demanda. Mas, para que todo o sistema de esgotamento sanitário funcione corretamente, é necessário que a população ajude com a adoção de algumas medidas.
Óleo, restos de comida, papel, plástico, absorventes, preservativos, entulhos de construção, tocos de cigarro, grampos ou qualquer outro objeto não devem ser jogados no vaso sanitário ou na pia. Usar a rede de esgoto como lixeira causa o seu entupimento fazendo com que a sujeira volte, transbordando o esgoto nos ralos e nas pias, ou esguichando nas ruas.
Um item indispensável para o bom funcionamento da rede de esgoto é a caixa de gordura. Ela recebe água da cozinha e impede que a gordura vá para a rede, evitando entupimentos e retorno de mau cheiro na pia. As caixas devem ser construídas ou instaladas em locais de fácil acesso, ter boas condições de ventilação e ser limpas periodicamente. Todos os modelos de caixa de gordura devem cumprir as exigências da norma NBR 8160, expedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O lançamento da gordura na rede de esgoto pode aumentar em 40% o custo do tratamento.
A água da chuva também prejudica o bom funcionamento da rede de esgoto e deve ser encaminhada para galerias de águas pluviais para ser escoada. Um volume muito grande de água da chuva nas redes dificulta e encarece o tratamento do esgoto.
A sobrecarga dos sistemas de esgotos pode causar rompimento nas redes coletoras, transbordamentos nas estações de tratamento, retorno de águas poluídas para as casas, paralisação total do sistema, além de aumentar os riscos para a saúde pública. Somente com o esgotamento sanitário e seu tratamento é possível evitar a poluição do solo, da água e diminuir doenças, inclusive a proliferação do mosquito Aedes aegypti.