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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ano Bissexto // 2016

TEM DIA A MAIS EM 2016. VOCÊ SABE POR QUE EXISTE ANO BISSEXTO? VEJA CURIOSIDADES SOBRE A DATA

Este ano terá 366 dias e o 29 de fevereiro só ocorre a cada quatro anos. Agradeça aos astrônomos

BRASÍLIA 29/02/2016

FONTE: CLARISSA JURUMENHA - METRÓPOLES

A cada quatro anos, há o ano bissexto. Isso significa ter um dia a mais instituído no mês de fevereiro. Mas por que o dia 29 de fevereiro existe? A verdade é que a volta completa da Terra ao redor do Sol não dura 365 dias, mas sim 365,2422 dias. Desde antes de Cristo astrônomos vinham tentando uma solução para corrigir o calendário de forma que todas as estações ocorressem sempre na mesma época, assim como hoje.
Tudo começou em Roma. O ano romano tinha 355 dias e, de dois em dois anos, era acrescentado um novo mês ao ano. Com o passar do tempo, as estações entraram em desordem, confundindo a população, que já não sabia mais quando seria verão ou quando seria inverno.
Foi instituído então um ano com 365 dias. Ainda assim, em todos os anos sobravam 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. O então imperador Júlio César decretou que os astrônomos deveriam estudar uma solução. O imperador tinha um mês dedicado para si: julho, que passou a ter um dia a mais (31), como solução para a desordem astral, enquanto o mês seguinte, ainda chamado de “sextilis”, tinha 30 dias.
Quando Augusto tornou-se imperador, ele também queria para si um mês de relevância igual à de julho. Assim estabeleceu-se que “sextilis” passaria a se chamar agosto, e o dia “extra” seria imposto em seu mês. Em 1582, nasceu o Calendário Gregoriano, que definiu novas regras para os anos bissextos.
A partir de então seriam bissextos apenas os anos múltiplos de 400 e os múltiplos de 4. Por exemplo: 1600, 2000, 2004, 2012 e 2016. As regras dos anos bissextos foram estabelecidas no final do século 16 pelo papa Gregório XIII e permanecem até hoje. É em sua homenagem que chamamos o atual calendário de gregoriano.
  • Os maias sempre souberam

Este dia era considerado como uma oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias e liberar o que não é mais necessário. Uma espécie de comemoração de ano novo para nós, na contemporaneidade.A civilização Maia, conhecida por seu conhecimento profundo em astronomia, tinha um calendário com 13 luas de 28 dias – perfazendo 364 dias – e um dia extra que era chamado “dia fora do tempo”.
  • E quem nasce no dia 29 de fevereiro?
Quem nasceu hoje pode oficialmente comemorar seu aniversário somente de quatro em quatro anos, mas os cartórios registram o nascimento como sendo 28 de fevereiro. Ninguém pode fugir de envelhecer mais um ano.
  • Quais foram e quais serão os anos bissextos dos séculos 20 e 21?
1904, 1908, 1912, 1916, 1920, 1924, 1928, 1932, 1936, 1940, 1944, 1948, 1952, 1956, 1960, 1964, 1968, 1972, 1976, 1980, 1984, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016, 2020, 2024, 2028, 2032, 2036, 2040, 2044, 2048, 2052, 2056, 2060, 2064, 2068, 2072, 2076, 2080, 2084, 2088, 2092, 2096.
  • “Revolução Sem Trabalho em Ano Bissexto”
Em 2008, um professor de ensino médio do estado de Maryland, Estados Unidos, não se conformou com a ideia de trabalhar um dia a mais a cada quatro anos (teoricamente) de graça e tentou criar uma revolução chamada “Revolução Sem Trabalho em Ano Bissexto”. A campanha não foi pra frente e o feriado não se materializou em nenhum lugar do mundo.

Cultura // Movimento Dulcina Vive // Quarta Dimensão // Frequências Autorais

Quarta Dimensão traz música e reafirma identidade do Setor Diversões Sul-SDS na quarta-feira (02/03/2016)



Na primeira semana, a programação conta com três participações: Loop Berlin, projeto de Konrad Kuechenmeister (Alemanha), Muntchako e Esdras Nogueira; e Cae Maia com Renato Matos.



Brasília - 29.02.2016

A partir do próximo dia 2 de março, o Teatro Dulcina, no Setor de Diversões Sul (SDS), passa a ser espaço para bandas independentes com o projeto Quarta Dimensão - Frequências Autorais. Os shows são realizados com o formato colaborativo Quanto Vale o Show. O público escolhe o quanto contribuir, com R$ 5, 10, 20 ou 50. A cada quarta-feira, músicos brasileiros e estrangeiros sobem ao palco do teatro para se apresentarem em caráter experimental.

A proposta é valorizar artistas que fazem trabalho autoral, do Distrito Federal, de Goiás, além de convidados de outras regiões e países. O objetivo do projeto é reforçar  a identidade do Setor de Diversões Sul como pólo criativo e de circulação cultural.

No cardápio da primeira noite do Quarta Dimensão, o projeto Loop Berlin, do multiinstrumentista alemão Konrad Kuechenmeister tem caráter experimental. Ele produz músicas utilizando sons gravados em uma estação repetidora, unidade de comunicação utilizada por radioamadores para comunicação delonga distância. 

Também no palco do Dulcina no próximo dia 2, o trio Muntchako convida Esdras Nogueira, saxofonista do Móveis Coloniais de Acaju. O grupo, formado por  Samuel Mota (guitarra, synths e programações), Rodrigo Barata (bateria e samplers) e Macaxeira Acioli (percussão e samplers), mistura batidas eletrônicas com elementos como a guitarrada, o que gera um resultado musical bem humorado. https://www.youtube.com/watch?v=MI-s4vRxJtE

Quem também integra a primeira noite do projeto são os artistas, filho e pai, Cae Maia e Renato Matos. Cae traz a sonoridade brasileira contemporânea, que flerta com hip hop e possui elementos eletrônicos. Já Renato Matos é um dos maiores nomes da cena de reggae da capital.

A ação integra o movimento Dulcina Vive, que envolve artistas e movimentadores culturais para que o Setor de Diversões Sul seja utilizado em todo o seu potencial. Com essa energia, projetos culturais brotam e começam a ser executados no local, num boom criativo que promete efervescer o local a partir deste ano.

Ao gosto do público
O conceito do Quanto Vale o Show, que é executado em Goiânia pela produtora A Construtora Música e Cultura, é trazido para Brasília pela Mutirão Cultural. O projeto é um facilitador de acesso à cultura, no qual o espectador pode entrar com apenas uma nota, em valor a partir de R$ 5, para acompanhar o evento. O projeto é adotado em várias cidades do Brasil.

Serviço:
Quarta Dimensão: Frequências Autorais
2 de março de 2016, a partir das 20h
Teatro Dulcina, no Setor de Diversões Sul
Ingressos a partir de R$ 5 (Cada um escolhe pagar R$ 5, 10, 20 ou 50)
Mais informações: (61) 8417 6112

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência // 68ª RA da SBPC

Inscrições de resumos para 68ª RA da SBPC vão até o dia 22/03/2016

SBPC - 25.02.2016

Os resumos aprovados serão incluídos na programação da Sessão de Pôsteres. As inscrições para aqueles que não desejarem apresentar trabalhos vão até o dia 21 de junho

Encerra no dia 22 de março o prazo para as inscrições de resumos para a 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que se realiza de 3 a 9 de julho, em Porto Seguro, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), com o tema "Sustentabilidade, tecnologias e integração social". Para aqueles que não desejarem apresentar trabalhos, as inscrições podem ser feitas até o dia 21 de junho.

Todos os resumos aprovados serão incluídos na programação da Sessão de Pôsteres, destinada à apresentação de pesquisas científicas e tecnológicas; experiências e/ou práticas de ensino-aprendizagem; e relatos de casos ou experiências. Podem ser submetidos trabalhos em todas as áreas do conhecimento, por estudantes de graduação ou pós-graduação, docentes de Ensino Superior, pesquisadores e outros profissionais, estudantes e professores da Educação Básica ou Ensino Profissionalizante. Todas as informações sobre o processo de submissão estão disponíveis no site da Reunião Anual http://www.sbpcnet.org.br/portoseguro/.

Nesta edição de 2016, o evento terá um limite de 2800 pôsteres, que se for atingido antes da data final do prazo, as inscrições serão encerradas, inclusive para as Instituições que objetivam participar da Jornada Nacional de Iniciação Científica.

A inscrição – cujo valor varia de R$ 70,00 a R$ 185,00, dependendo da categoria do inscrito – dá direito à submissão de um resumo, ao certificado de participação e a optar pelo livro impresso da programação com bolsa, ou fazer matrícula em um dos minicursos ofertados (com taxa extra de matrícula de R$ 25,00). Terão desconto de R$ 10,00 na taxa de inscrição do evento os inscritos que optarem por não receber o livro da programação impresso ou a bolsa.

A programação da 68ª Reunião Anual da SBPC será divulgada a partir de junho no site do evento.

Reunião Anual

A SBPC, criada em 1948, é uma entidade voltada à defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. Atualmente, 127 sociedades científicas – em todas as áreas do conhecimento - são associadas à SBPC, que conta com cerca de 5 mil sócios ativos.
As reuniões anuais da SBPC têm, concomitantemente, os objetivos de debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento.

Mais informações sobre a SBPC e de suas Reuniões Anuais podem ser conferidas no site da Sociedade (www.sbpcnet.org.br).


(Vivian Costa/Jornal da Ciência)

Projeto "Avaliação agronômica, caracterização nutricional e estudo da vida útil de hortaliças não convencionais"

Hortaliça pouco conhecida será alternativa de cultivo para o Cerrado
Agência Embrapa de Notícias - 25/02/16 |   Produção vegetal

Foto: Paula Rodrigues

Uma pesquisa em andamento está avaliando a viabilidade de cultivar physalis nas condições do Brasil Central, onde predomina o bioma Cerrado. A physalis é uma hortaliça fruto da família das solanáceas, da qual fazem parte o tomate, a berinjela e o pimentão. Trata-se de um fruto pequeno de alto valor e muito utilizado na ornamentação de sobremesas finas. Os resultados preliminares foram promissores e surpreenderam os pesquisadores que, apesar das adversidades climáticas, conseguiram garantir uma boa produção e qualidade do fruto.

"A proposta é estabelecer um sistema de produção para facilitar os tratos culturais e entender como a planta deve ser conduzida no campo e, ao mesmo tempo, avaliar as características do fruto que são essenciais para atender as demandas de mercado", pontua o pesquisador Raphael Melo, da área de fitotecnia da Embrapa Hortaliças.

Realizado em Brasília (DF), o experimento foi conduzido em um sistema de transição, sem aporte de qualquer insumo químico, e as plantas foram tutoradas com bambus e barbantes, para facilitar os tratos culturais e a colheita, diminuindo a necessidade de intensa mão de obra. 

O grande diferencial foi conduzir as plantas em espaldeira, mantendo até uma altura de 80 cm sem vegetar, somente com a condução de duas ou três hastes. Dessa forma, a plantas ficaram menos suscetíveis às pragas como lagartas e obtiveram mais nutrientes disponibilizados para a copa, que teve franca produção.

"O desenvolvimento da planta ocorreu em um período de alta temperatura e baixa umidade relativa do ar, condições que não são favoráveis para a cultura. Por isso, acreditamos que a forma de condução favoreceu a produção", explica Melo ao sinalizar que o Cerrado pode ser uma alternativa interessante para produção na entressafra de locais tradicionais de plantio como Lages, município da região serrana de Santa Catarina, de clima ameno e altitude elevada.

Frutos mais doces

Além do bom rendimento das plantas, as primeiras avaliações relacionadas à qualidade do fruto indicaram um elevado teor de sólidos solúveis, que são compostos responsáveis pelo sabor, principalmente açúcares. Os valores medidos apontaram frutos com 18º Brix, sendo que um grau Brix (1º Bx) equivale a um grama de sólidos solúveis, sendo a maioria açúcares, por 100 gramas de solução, ou seja, 1% de açúcares e demais compostos. 

Para physalis, geralmente, o padrão de qualidade do fruto gira em torno de 13º Bx. Os pesquisadores acreditam que a alta luminosidade da região do Cerrado, aliada ao modo de condução da planta, possa ter favorecido uma maior concentração de sólidos solúveis.

"Nessa etapa, vamos iniciar outras análises como ponto de colheita e vida útil, sob sistema de armazenamento refrigerado e natural, porque a physalis é um fruto climatérico que, mesmo depois de colhido, atinge a maturação", explica a pesquisadora Neide Botrel, da área de pós-colheita da Embrapa Hortaliças, ao destacar que os resultados desses testes vão favorecer a logística de distribuição para mercados distantes. 

Além disso, em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, localizada no Rio de Janeiro, será realizada a caracterização nutricional da physalis para mensurar os teores de vitaminas e minerais. "Devido à coloração do fruto que, quando maduro, fica amarelo intenso, imaginamos que ele será rico em carotenoides precursores da vitamina A", sinaliza Neide.

Bom potencial de mercado

Existem diversas espécies do gênero Physalis, sendo algumas inclusive tóxicas. O fruto comumente comercializado, na forma fresca ou processada, é da espécie Physalis peruviana, que foi domesticada e atualmente tem um grande potencial de mercado. No Brasil ocorre a espécie Physalis angulata, utilizada tradicionalmente na medicina popular e na alimentação, mas pouco explorada fora do âmbito da pesquisa. 

A Colômbia é o maior produtor mundial de physalis, exportando os frutos para outros países da América, mas principalmente para o continente europeu. "Nesse país, o sistema de produção apresenta um elevado nível tecnológico para atender o mercado externo. Enquanto eles focam a exportação para outros países, o Brasil pode viabilizar a produção para atender esse nicho do nosso mercado interno e evitar a dependência do produto estrangeiro", contextualiza o pesquisador Raphael Melo ao ponderar que, embora o calibre do fruto colombiano seja maior, nosso fruto apresentar maior teor de sólidos solúveis, sendo, portanto, mais adocicado.

Apesar dos resultados positivos dos experimentos, ainda faltam ajustes e validações no manejo da cultura nas condições do Cerrado, tais como nutrição mineral e teor de matéria orgânica no solo, para alcançar o padrão dos frutos importados e assegurar ganhos para o agricultor. "No geral, a physalis apresenta um grande potencial para cultivo na região do Brasil Central, principalmente em pequena escala com foco na agricultura familiar", conclui o pesquisador, que espera estabelecer bases para um futuro sistema de produção e, assim, garantir mais segurança para os investimentos na cultura. 

A cereja dos doces

Fruto pequeno, mas de alto valor agregado, a physalis ocupa posição de destaque na ornamentação de doces finos e, além da leve acidez complementar o sabor do chocolate, seu tom alaranjado oferece um contraste e um belo efeito visual nas vitrines de confeitarias e nas mesas de festas. As pequenas folhas que envolvem a physalis, na verdade, são chamadas de cálice ou capulho e funcionam como uma embalagem natural, protegendo o fruto que é delicado e possui casca bem fina. 

A physalis está sendo estudada no âmbito do projeto "Avaliação agronômica, caracterização nutricional e estudo da vida útil de hortaliças não convencionais", que busca tornar acessíveis informações sobre essas espécies com o intuito de fomentar a produção, o consumo e a comercialização. Além dela, as outras hortaliças analisadas são: almeirão-de-árvore, amaranto, azedinha, beldroega, bertalha, capuchinha, cará-do-ar, caruru, chuchu-de-vento, jambu, major-gomes, mangarito, muricato, ora-pro-nobis, peixinho, serralha, taioba e vinagreira.

Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP)
Embrapa Hortaliças
hortalicas.imprensa@embrapa.br 
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Caesb // Campanha para conscientizar a população de que esgoto não é lixo //

Caesb alerta: uso correto das redes
de esgotos evita transbordamento
Companhia lança campanha para conscientizar a população de que esgoto não é lixo

(Brasília, 25/02/16) – A Caesb lançou hoje uma campanha publicitária para conscientizar a população do Distrito Federal sobre a importância do uso correto das redes de esgotos. A Companhia coleta 84,51% do esgoto produzido no Distrito Federal, atende cerca de 2,49 milhões de habitantes e trata 100% do esgoto coletado, o maior índice entre as unidades da federação. A Empresa possui cerca de seis mil quilômetros de redes de esgoto e 15 Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). As ETEs operam com uma vazão média equivalente a cerca de 68% da capacidade instalada, ou seja, trabalham com o dimensionamento correto para atender a demanda. Mas, para que todo o sistema de esgotamento sanitário funcione corretamente, é necessário que a população ajude com a adoção de algumas medidas. 

Óleo, restos de comida, papel, plástico, absorventes, preservativos, entulhos de construção, tocos de cigarro, grampos ou qualquer outro objeto não devem ser jogados no vaso sanitário ou na pia. Usar a rede de esgoto como lixeira causa o seu entupimento fazendo com que a sujeira volte, transbordando o esgoto nos ralos e nas pias, ou esguichando nas ruas. 

Um item indispensável para o bom funcionamento da rede de esgoto é a caixa de gordura. Ela recebe água da cozinha e impede que a gordura vá para a rede, evitando entupimentos e retorno de mau cheiro na pia. As caixas devem ser construídas ou instaladas em locais de fácil acesso, ter boas condições de ventilação e ser limpas periodicamente. Todos os modelos de caixa de gordura devem cumprir as exigências da norma NBR 8160, expedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O lançamento da gordura na rede de esgoto pode aumentar em 40% o custo do tratamento.

A água da chuva também prejudica o bom funcionamento da rede de esgoto e deve ser encaminhada para galerias de águas pluviais para ser escoada. Um volume muito grande de água da chuva nas redes dificulta e encarece o tratamento do esgoto.

A sobrecarga dos sistemas de esgotos pode causar rompimento nas redes coletoras, transbordamentos nas estações de tratamento, retorno de águas poluídas para as casas, paralisação total do sistema, além de aumentar os riscos para a saúde pública. Somente com o esgotamento sanitário e seu tratamento é possível evitar a poluição do solo, da água e diminuir doenças, inclusive a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Dicas de leitura // Digestivo Cultural // Colunas //

Boa leitura!


Aos 16 anos, depois de alguns troca-trocas, amar algumas bananeiras e desejar a própria irmã e suas amigas tomando sol de biquíni no quintal, descobri o amor nos lábios doces daquela menina com cara de sapeca, com um riso indescritível, que tocava violão e gostava de poesia. Primeiro andamos de mãos dadas, depois nos beijamos e nos beijamos, depois nos tocamos nas partes do corpo que eram proibidas. E foram tantos beijos que decidimos, por fim, entrar no cemitério.
por Jardel Dias Cavalcanti




Minha infância já ficou no passado, mas creio que ainda hoje não há quem consiga escapar de ouvir essa pergunta, ao menos uma vez, antes de chegar à maioridade: "O que é que você vai ser quando crescer?". E a pergunta é disparada, seja por familiares, seja pelas "visitas", desde nossa tenra idade, não importando que não tenhamos ainda a menor condição de avaliar as diversas profissões existentes para poder dar uma resposta consciente.
por Fabio Gomes




Tem uns caras que são pagos para ler os textos alheios. Precisam saber gramática, é claro, mas às vezes precisam ignorá-la. Também precisam ser discretos e cordiais. Dá uma vontade danada de xingar, mas não pode. Revisor morre de quê? De desgosto? Não, não. Revisor morre de tédio, de cansaço, de estresse, de arrependimento por ter perdido o churrasco, o Natal, o Carnaval e o próprio casamento. É que prazo é prazo. E os outros só se lembram do revisor no final.
por Ana Elisa Ribeiro




O poeta Ruy Proença acaba de lançar pela Editora 34 seu sexto livro de poesia: "Caçambas". Nesta resenha, chamamos a atenção para o fato de a poesia, após a modernidade, vincular experiência de criação e relação com o mundo. É o que é a base dos poemas de Ruy Proença. A própria epígrafe do livro, onde aparece a frase "porque eu não tenho nada, a cidade não é minha", já indica a inadequação do poeta ao seu ambiente.
por Jardel Di as Cavalcanti




A pilha de livros de poesia vai mais alta do que a mesa. Infelizmente, só consigo lê-los nas férias. A roda-viva geral me dá a entender que não cabe poesia no resto do ano. Mas eu insisto em desafiar essa sina. Com o Fábio Assunção declamando poesia na novela das seis, talvez haja mais um impulso para me ajudar. E tomara que as cenas estimulem mais gente. Ô dó de quem depende disso para conhecer meia dúzia de trovadores.
por Ana Elisa Ribeiro




Enquanto passamos por corredores sombrios até o final da instalação Diálogo no Escuro, na Unibes, tenho sentimentos confusos. Uma euforia e também um ressentimento pela luz, as cores, os contornos, enfim, as formas óbvias e aparentemente precisas. A luminosidade ainda é fraca, uma meia-luz nos aguarda em uma saleta com bancos. E então tudo se redesenha como fresco e reluzente aos meus olhos.
por Elisa Andrade Buzzo




Se tomarmos o período entre 1945 e 1989 - isto é, os anos seguintes ao fim da Segunda Guerra - será difícil encontrar outro país que tenha produzido tantos pensadores influentes como a França. Uma mera passagem de olhos pelos nomes que apareceram nesta época o demonstra claramente: Sartre, Camus, Merleau-Ponty, Foucault, Althusser. Foi uma verdadeira produção em série.
por Celso A. Uequed Pitol




Não sou historiadora nem socióloga para escrever um textão bacanudo bem embasado, cheio de argumentos complexos mas acho que falar de visões pessoais também é importante. Afinal, é o que eu tenho, minhas experiências de vida. Vejo tanta gente escrevendo teses sobre os problemas do Brasil há séculos mas sempre o que toca as pessoas são depoimentos pessoais, como este do Mark Manson, que está dando o que falar.
por Adriane Pasa




O Medium, pelo que eu entendi, quer retomar a "conversaç ão" que os blogs proporcionavam na década de 2000 ― e que acabou sendo "engolida" pelas redes sociais, até desaparecer por completo. Você abre o Facebook e pensa em publicar alguma coisa, digamos, "mais específica" ― então pensa, na sequência: "Mas quem vai querer ler isso???". O Medium vai conseguir essa façanha? Não sei; mas acho que quem se interessa por conteúdo tem a obrigação de se cadastrar.
por Julio Daio Borges




Jung foi um polvo intelectual. Seus tentáculos foram direcionados a tantos interesses que podemos imaginar o trabalho de quem se diz filiado à Psicologia Analítica. De Homero e Virgilius, chegou a Goethe, encantado por descobrir alguém que finalmente "levou o demônio a sério". Em Filosofia, seu encadeamento intelect ual poderia não obedecer à cronologia, mas foi substancioso: partindo dos pré-socráticos, passou por Mestre Eckarth e chegou a Schopenhauer, Kant, Carus, Hartmann e Nietzsche.
por Ricardo de Mattos




Arrisco-me. Com este título, meu texto pode ser lido na diagonal por pessoas apressadas e atraídas pela possibilidade de confirmar suas convicções políticas - a favor de Fla, ou de Flu. Estou no ambiente da internet, devo lembrar. Se quiser outro tipo de leitores, devo ao menos mudar o título, tirar a menção a Cuba. Mas prossigo, no título, na intenção. Não vou falar de política, não desta política. E fui pra Cuba.
por Marta Barcellos




As notícias da morte de ídolos nas mais diversas áreas tem se tornado recorrente. Ettore Scola no cinema e David Bowie na música foram os principais esse ano, em uma lista que recentemente incluiu João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna, Lemmy Kilmister e muitos outros. A geração que ficou conhecida através dos meios de comunicação de massa e que começou a ter grande notoriedade através da sua propagação na sociedade da informação começa a chegar à terceira idade e falecer.
por Guilherme Carvalhal




Há livros cuja leitura deve ser proibida? Devemos proibir as crianças de lerem Monteiro Lobato devido a algumas passagens consi deradas racistas em suas histórias? Devemos tirar das prateleiras das bibliotecas escolares exemplares que contenham palavrão? Devemos proibir a edição de obras comoMinha luta (Mein Kampf), de Adolf Hitler? Devemos queimar livros, como o fez o próprio Führer?
por Cassionei Niches Petry




O que restaria para a poesia contemporânea depois que o modernismo fragmentou todas as certezas e instalou a ausência de perspectiva como um carma para o presente? Ninguém melhor do que o poeta catalão Carles Camps Mundó para responder. E a antologia de poemas editado agora, com seleção, tradução e introdução de Ronald Polito, publicada pela Portal Editora de São Paulo, nos dá a medida.
por Jardel Dias Cavalcanti< BR>



Unindo diversas correntes, uma ideia básica: a de que o estado será sempre ocupado por pessoas que usaram o poder em benefício próprio e que quanto mais concentrado o poder estiver nas mãos de algumas pessoas, pior será para a sociedade. Em contrapartida, quanto mais distribuído o poder, melhor para todos. Em outras palavras: a ideologia libertária é o oposto do fascismo, seja ele de direita ou esquerda.
por Gian Danton




Numa vida feita de rupturas e partidas, a escritora carioca Lucia Bettencourt, ao se debruçar sobre a v ida de Rimbaud, discorre sobre uma volta. Em O regresso, a última viagem de Rimbaud com engenho e talento, Lúcia, explorando uma dobra na biografia de Rimbaud, recria os últimos dias desse gênio enigmático. "Je est un autre" (equivalente a "Eu é um outro"), de início afirma o poeta, rompendo com não só a gramática como o senso comum.
por Eugenia Zerbini




Parece que, de fato, há bons casamentos, casais que continuam se amando depois de décadas de convivência. O segredo é ter baixas expectativas, avisam os que entendem do assunto. Mas baixas até que ponto? Até se sentir imune à rotina, à solidão, ao tédio, ao celibato indesejado? Resta o impasse: monogamia, lealdade, amor, amizade...ou a vida vivida em toda a sua verdade e intensid ade? Fidelidade a si mesmo ou frustração? Paixão, alegria ou estoicismo? Não há caminho fácil.
por Marilia Mota Silva




Há pelo menos três adaptações cinematográficas dessa obra: Macbeth (1948), de Orson Welles; Trono Manchado de Sangue (1957), de Akira Kurosawa; e A Tragédia de Macbeth (1971), de Roman Polanski - é em confronto com esses filmes que tentaremos delimitar a originalidade visual do Macbethde Kurzel, ao mesmo tempo em que vamos discutir a interpretação feita por cada qual do trabalho de Shakespeare.
por Duanne Ribeiro




O esporte está se pasteurizando sob nossos narizes e nós assistimos a tudo tomando a cerveja sem álcool que nos vendem nos campos. Os fãs atuais estão preocupados em saber se seu time tem mais sócios do que os rivais, se está internacionalizando sua marca, se vendeu o naming rights do estádio... Opa, estádio não, agora é Arena. Nos colégios, adolescentes ostentam camisas do Paris Saint-Germain, do Manchester City ou de seja qual for o clube food truck do momento.
por Luís Fernando Amâncio




Eventos literários. Estamos cheios deles. (Estamos com farta oferta.) Muitos eventos literários pipocam aqui e ali, por todo lado, como deveri a sempre ser. De norte a sul, e em todos os pontos cardeais, é possível ouvir falar de eventos literários, com profusão de convidados, horários, temas. Embora tais eventos nem sempre apresentem novidades... Para que serve, então, um evento literário?
por Ana Elisa Ribeiro




As esculturas hiper-realistas de Patricia Piccinini são feitas com materiais como silicone e cabelos humanos. Isso seria o suficiente para uma comparação com as obras de Ron Mueck. Mas aqui damos um passo além, pois algumas das criaturas de Piccinini não são exatamente humanas. Algumas delas guardam a maior parte de nossos traços, outras, híbridas, são muito diferentes de tudo o que já possamos ter imaginado.
por Elisa Andrade Buzzo

Fonte: Digestivo Cultural

Coletiva de imprensa da OPAS/OMS, Fiocruz e Ministro da Saúde nesta quarta (24): áudio na íntegra

Concurso de redação da ONU // Prazo é dia 31 de março de 2016

Concurso de redação da ONU sobre multilinguismo e cidadania seleciona 70 universitários, prazo é dia 31 de março de 2016

ONU Brasil 25/02/2016

Concurso vai selecionar ensaios que debatam papel que a habilidade multilíngue pode desempenhar na promoção da cidadania global e do entendimento cultural. Vencedores participarão de Fórum Global de Juventude do Impacto Acadêmico da ONU, em julho, em Nova York, com tudo pago. Redação deve ser em um idioma oficial da ONU; prazo é dia 31 de março.

Participante de Fórum da Juventude na sede da ONU, em 2015. Foto: ONU/Loey Felipe

Sessenta estudantes serão selecionados como delegados ao Fórum Global de Juventude do Impacto Acadêmico das Nações Unidas, que será realizado entre os dias 25 e 31 de julho de 2016. No evento, os participantes criarão planos de ação relacionados com a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. Os estudantes apresentarão estes planos de ação na Sede das Nações Unidas em Nova York.

O concurso – denominado “Muitas Línguas, Um Mundo” – fornece passagens aéreas, acomodação e refeições para as(os) selecionadas(os), cedidos pela empresa parceira da iniciativa, a ELS Educational Services, Inc.
Para participar, as(os) candidatas(os) devem fazer uma redação original de 2 mil palavras ou menos que discuta cidadania global e entendimento cultural, e o papel que a habilidade multilíngue pode desempenhar na promoção destes.

A redação deve refletir o contexto cultural, acadêmico, nacional e pessoal da(o) estudante. Os ensaios devem ser escritos numa língua oficial das Nações Unidas que não seja sua língua-mãe ou idioma principal ensinado na sua educação primária ou secundária. Os idiomas oficiais das Nações Unidas são árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol.
As(os) candidatas(os) terão que demonstrar competência tanto verbal quanto escrita no idioma escolhido para a redação. É preciso ser estudante universitário, recomendado e endossado por um integrante da faculdade ou representante da universidade, e deve ter 18 anos ou mais de idade até a data limite do concurso. Em 2015, cinco brasileiros foram selecionados.

O prazo para apresentação do ensaio é dia 31 de março de 2016 às 23h59 – Eastern Standard Time (EST). Todos os detalhes sobre como participar em www.els.edu/en/ManyLanguagesOneWorld
No site do concurso, há uma área de perguntas e respostas: www.els.edu/en/ManyLanguagesOneWorld/FAQ

A ONU Brasil não pode tirar dúvidas sobre o concurso, apenas os responsáveis pelo concurso. Caso a dúvida persista, mesmo após leitura atenta do FAQ [Frequently Asked Questions], há um e-mail ao final desta mesma página do FAQ.

Coletiva da OPAS/OMS, Fiocruz e Ministro da Saúde nesta quarta (24): áudio na íntegra


Coletiva da OPAS/OMS, Fiocruz e Ministro da Saúde nesta quarta (24): áudio na íntegra


Participaram da coletiva de imprensa a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, e a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa Etienne, que encerraram uma visita oficial de dois dias ao país; o ministro da Saúde, Marcelo Castro; o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; o representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina; e o diretor-geral assistente da OMS, Bruce Aylward.
No mesmo dia eles visitaram a Fiocruz, instituição que está, no Brasil, à frente de projetos para o desenvolvimento de novas tecnologias de combate ao mosquito Aedes Aegypti e de diagnóstico, prevenção e tratamento para doenças transmitidas pelo vetor. Saiba mais sobre a visita oficial ao Brasil acessando http://bit.ly/21sIdQO
Confira o áudio na íntegra da coletiva de imprensa: https://youtu.be/m4TTCqp4kpE
Todas as informações sobre o tema e a resposta global da OPAS/OMS em https://nacoesunidas.org/tema/zika

Esporte // Jogos Rio-2016 // Jogos Paralímpicos.

Em busca do cavalo ideal, Sérgio Oliva viaja hoje (25) para a Europa

França, Bélgica, Alemanha e Holanda farão parte do tour que será feito pelo atleta que já disputou dois Jogos Paralímpicos.



Em busca de cavalo para conquistar vaga nos Jogos do Rio-2016, o atleta brasiliense Sérgio Oliva viaja hoje (25.02) para a Europa, juntamente com outros dois cavaleiros. França, Bélgica, Alemanha e Holanda são os países em que Serjão, como é conhecido, pretende achar o parceiro ideal para representar o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro.
Com participação nas paralímpiadas de Pequim e Londres, Sérgio Oliva já foi campeão mundial e no ano passado foi eleito o melhor cavaleiro do país mostra o caminho para conseguir o melhor cavalo. “Vamos com calma. Nesse momento, o mais importante é deixar a ansiedade de lado para que ela não me atrapalhe. Escolher o melhor cavalo para treinar e, se Deus quiser, representar o Brasil nos Jogos do Rio, não é uma tarefa fácil”, disse Sérgio Oliva.
Em abril, eles voltarão para a Europa para disputar competições na Bélgica e na França, como forma de treinamento e confirmar seus nomes nos Jogos do Rio. “O Sérgio tem boas chances, mas não podemos cravar o nome dele. Prefiro observar o cavalo que for escolhido. A partir daí, poderemos ter previsões mais concretas”, avaliou a treinadora de Sérgio Oliva, Marcela Parsons.

Sérgio Oliva no Álbum dos Jogos Rio-2016

            Sérgio Oliva viaja ainda mais confiante para esse tour pela Europa, devido ao fato de a Panini ter convidado o atleta para que ele fosse uma das figurinhas no álbum a ser lançado pela empresa relacionado aos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
           “Estou muito feliz com essa ligação da Panini. Já está tudo certo que vou aparecer no álbum. Vai ser muito bom, pois vai ficar eternizado na história. Não sei se nem quando teremos novamente a disputa da maior competição do planeta dentro da nossa casa. Portanto, entro para a história. Todos os meus amigos, familiares, fãs poderão guardar o álbum e figurinhas com o meu rosto aparecendo para sempre. É muito gratificante”, detalhou Serjão.
           O atleta é patrocinado pelo Sabin e pela Bonasa. Além disso, Sérgio Oliva tem como apoiadores o PBTI, FINEP e Instituto Mosaico Ambiental.

Fonte: +Brasil Comunicação

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Saúde Pública // Bancos de Leite precisam de doação para aumentar estoques


Bancos de Leite precisam de doação para aumentar estoques
Aproximadamente 150 crianças internadas nos hospitais da rede precisam do alimento diariamente
BRASÍLIA (23/2/15) - Os estoques de leite materno da rede pública de saúde do Distrito Federal precisam com urgência de doações. Aproximadamente 150 bebês prematuros, de baixo peso ou doentes, internados nos hospitais da Secretaria de Saúde necessitam do alimento diariamente. Mães interessadas em contribuir podem procurar o banco de leite mais próximo de sua casa ou ligar para o telefone 160, opção 4, e agendar o recolhimento domiciliar que é feito em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar.

"Precisamos da ajuda das mães saudáveis que estão em casa amamentando seus bebês. O leite materno é o melhor alimento para qualquer criança, mas para quem está internado é essencial para ajudar na recuperação. Até pequenas quantidades são importantes, porque com um mililitro de leite podemos alimentar um bebê", reforçou a coordenadora dos Bancos de Leite do Distrito Federal, Miriam Santos.

NOVAS DOADORAS - Segundo Miriam Santos, em 2015, nasceram cerca de 51 mil bebes no Distrito Federal, mas apenas cerca de 5 mil mães se tornaram doadores de leite em 2015. "Acreditamos que muitas mulheres poderiam ser doadoras, mas algumas talvez não saibam como devem proceder", disse.

A coordenadora destacou que é importante que as mães apresentem os exames realizados durante o de pré-natal, entre eles, o hemograma. Caso os bebês delas já tenham atingido um ano ou dois anos de idade, os exames precisam ser feitos novamente. Além de ser uma exigência legal da Vigilância Sanitária, os resultados são indispensáveis para verificar se a mãe está apta ou não para a doação.

"Apenas o Hospital Materno Infantil precisa de, pelo menos, 10 litros do alimento por dia para atender a demanda e, após a pasteurização do leite, é necessário aguardar 72 horas para oferecê-lo ao recém-nascido. Por isso é necessário manter uma quantidade de alimento razoável nos bancos", informou Miriam.

Atualmente, a Secretaria de Saúde possui 10 bancos de leite humano e dois postos de coleta. Há outros dois bancos do governo federal no Hospital das Forças Armadas e no Hospital Universitário de Brasília. Na rede privada, há mais três bancos e um posto de coleta.

VIDROS - As mães que não tiverem os vidros para doação podem receber um kit com vidro, máscara e gorro para fazer a coleta, bem como folders com orientações, durante a primeira visita dos bombeiros ou poderá receber em um dos bancos de leite. A população também pode ajudar doando os vidros. O recipiente precisa ser de vidro, com tampa plástica, como o de café solúvel de 150 gramas ou 300 gramas. O ideal é que a pessoa junte uma quantidade razoável e leve ao banco de leite mais próximo de casa ou ligue para o telefone 160, opção 4.

Confira neste link todas as orientações para a coleta e os contatos dos postos e bancos de leite.