O blog companhia das entrevistas teve a oportunidade de ir nesta quinta (24) até o Centro de Educação Fundamental 13, no P.Sul, Ceilândia-DF. O convite foi feito pela estudante Fátima que nesta foto está representando um personagem em alusão aos afrodescendentes. No local estava acontecendo várias exposições, entre elas, uma em homenagem ao Dia Nacional da consciência negra que é comemorado todo dia 20 de novembro.
Primeiro, o Blog conversou com Andréia Ribeiro, Supervisora Pedagógica do CEF 13. Acompanhem na íntegra, a entrevista:
Blog: Estamos aqui, fomos convidados pela estudante Fátima, e visitamos a sala que tem uma exposição sobre o Dia nacional de Consciência Negra, então, hoje em dia existe mais igualdade das raças?, a população brasileira já tem consciência de que realmente é uma miscigenação a nossa população?
Andréia Ribeiro: A gente está caminhando, por que a questão do negro no país tem que ser trabalhada para que haja esta conscientização, somos todos iguais.
Blog: A comunidade, como ela está aceitando? , ela está receptiva a estas iniciativas do Centro de Educação Fundamental em relação a esta cultura toda que está presente nestas exposições?
Blog: Estamos aqui, fomos convidados pela estudante Fátima, e visitamos a sala que tem uma exposição sobre o Dia nacional de Consciência Negra, então, hoje em dia existe mais igualdade das raças?, a população brasileira já tem consciência de que realmente é uma miscigenação a nossa população?
Andréia Ribeiro: A gente está caminhando, por que a questão do negro no país tem que ser trabalhada para que haja esta conscientização, somos todos iguais.
Blog: A comunidade, como ela está aceitando? , ela está receptiva a estas iniciativas do Centro de Educação Fundamental em relação a esta cultura toda que está presente nestas exposições?
Andréia Ribeiro: Eles estão participando bem, estão gostando muito, a participação dos alunos até me surpreendeu pelas modalidades e pelos projetos, e tudo foi preparado por eles.
Depois, o blog conversou com Ozanir Carneiro, Coordenadora Pedagógica do CEF 13, acompanhem:
Blog: Como surgiu esta idéia desta cultura sendo desenvolvida aqui no CEF 13?
Ozanir Carneiro: Nós já desenvolvemos este projeto, este trabalho há quatro anos. Veio também pela obrigatoriedade da lei de 2003, que diz que todas as escolas têm que trabalhar a questão da afrobrasilidade, da questão da valorização do negro, da cultura brasileira.
Blog: Qual o papel da pedagogia nesta área cultural, principalmente no aspecto do dia a dia do aluno para entender que o racismo deve ser coisa do passado e que não deveria nem ter existido?
Depois, o blog conversou com Ozanir Carneiro, Coordenadora Pedagógica do CEF 13, acompanhem:
Blog: Como surgiu esta idéia desta cultura sendo desenvolvida aqui no CEF 13?
Ozanir Carneiro: Nós já desenvolvemos este projeto, este trabalho há quatro anos. Veio também pela obrigatoriedade da lei de 2003, que diz que todas as escolas têm que trabalhar a questão da afrobrasilidade, da questão da valorização do negro, da cultura brasileira.
Blog: Qual o papel da pedagogia nesta área cultural, principalmente no aspecto do dia a dia do aluno para entender que o racismo deve ser coisa do passado e que não deveria nem ter existido?
Ozanir Carneiro: Não só da pedagogia,mas a educação como um todo. É justamente combater estas desigualdades, então a educação, ela tem uma importância muito grande em tudo, e combater esta questão da discriminação, como tantas outras coisas que falam que é da responsabilidade da educação, leva tempo, então a educação é muito importante para combater as desigualdades e outras coisas que são muito importantes.
Blog: Em relação às cotas raciais para as faculdades, qual é a sua opinião como educadora, é um resgate? É uma dívida que está sendo paga, uma dívida social?
Blog: Em relação às cotas raciais para as faculdades, qual é a sua opinião como educadora, é um resgate? É uma dívida que está sendo paga, uma dívida social?
Ozanir Carneiro: Eu vou usar as palavras do ator Lázaro Ramos, que explica que "não é a melhor" , e eu concordo com ele, não é a melhor forma, mas já é um começo, tem que se fazer alguma coisa, enquanto não surge algo melhor, então as cotas são boas, até que se descubra outras formas também de incluir o negro em tudo, não só na faculdade, mas em outras áreas também.