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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Começa a pesquisa sobre população das capivaras no Lago Paranoá

 

Foi publicada nesta segunda-feira, 5, no Diário Oficial do DF, a autorização para o início das pesquisas do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Lago Paranoá. O trabalho será realizado pela Sema com a Universidade Católica de Brasília ao longo de 12 meses, com prorrogação por até sessenta dias. 

De acordo com o Termo de Fomento, instrumento que formaliza a parceria, os investimentos na pesquisa são na ordem de R$ 251.904, oriundos do Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal – o Funam. 

A iniciativa possibilitará que a população de capivaras seja mensurada, com levantamento das condições aparentes de saúde e identificação dos locais de maior incidência da espécie.

A autorização foi tema da pauta da 30ª Reunião Extraordinária Conselho de Administração do Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal (CAF/Sema), realizada na última quinta-feira, 1º, por videoconferência, para fazer um balanço das principais ações financiadas pelo Funam.

O CAF é o órgão deliberativo do Funam-DF – fundo exclusivo para apoiar a política ambiental -, e tem como atribuições formular, acompanhar, avaliar e agilizar a execução de planos, programas e projetos para a captação dos recursos necessários ao desenvolvimento de suas atividades.

“O Estudo das capivaras, com o levantamento da quantidade, das condições gerais de vida, subsidiará as políticas públicas e a redução de conflitos com a população humana.” Afirmou o secretário, Sarney Filho, que preside o CAF/Sema.

Além das Capivaras, também foram apresentados na reunião os resultados do Projeto de Recuperação da Vegetação nas APPs da Orla do Paranoá, no Lago Sul, realizado pelo Instituto Rede Terra, empresa executora das ações de recuperação e medidas conservacionistas. O relatório indicou a conclusão de 84% do plantio de espécies nativas do Cerrado, nos 65 hectares selecionados, além da continuidade dos trabalhos de manutenção, controle das áreas e informação junto à comunidade, para que os moradores conheçam o trabalho e ajudem a preservar esses locais.

A retomada do plantio de novas espécies está prevista para outubro 2021, quando começa o período de chuvas. Já o plantio nos 12 hectares no Riacho Fundo, deverá iniciar no final deste ano. O projeto, que começou no final de 2019, recebe investimentos do Funam na ordem de R$ 2 milhões, provenientes de pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em uma ação civil pública.

Na orla sul do Lago Paranoá a recuperação envolveu 16 polígonos, como o Parque das Copaíbas; Parque Ermida Dom Bosco; Arie do Bosque; e orla das quadras do Lago, QLs 8, 16, 20, 22, 24, 26 e 28.

A reunião contou com a participação dos membros do CAF, composto por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil: Sema, Brasília Ambiental, Instituto Oca do Sol, Centro Universitário Iesb, Instituto Avaliação e Universidade Católica de Brasília (UCB).


Com inormações da SEMA DF.

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