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domingo, 25 de julho de 2021

Prata para o Brasil! Kelvin Hoefler conquista primeira medalha do país nos Jogos Olímpicos de Tóquio

 


Na estreia do skate street nas Olimpíadas, o brasileiro faz grandes manobras e fica com o 2º lugar. O japonês Yuto Horigome ficou com o ouro e o americano Jagger Eaton foi bronze

O Brasil garantiu a sua primeira medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na estreia do skate na competição, Kelvin Hoefler conquistou, na madrugada deste domingo, a prata na final do street masculino com uma nota somada de 36.15. O japonês Yuto Horigome ficou com o ouro (37.18) e o americano Jagger Eaton foi bronze (35.35). 

A primeira final da modalidade foi bastante disputada. Kelvin esteve nas primeiras posições a todo momento, chegando a liderar na primeira metade. Ele garantiu a segunda colocação na última manobra.

Horigomi conseguiu o primeiro lugar com as manobras individuais após iniciar a decisão deixando a desejar. Natural de Tóquio, ele conseguiu a melhor nota da final, anotando 9.50. Jagger Eaton também conseguiu o bronze graças às manobras individuais. 

O francês Vincent Milou ficou em quarto (34.14); o peruano Angelo Caro Narvaez em quinto (32.8); francês Aurelien Giraud em sexto (29.09); o astro estadunidense Nyjah Huston em sétimo (26.10) e o português Gustavo Ribeiro em oitavo (15.05).

Com informações do www.lance.com.br

sábado, 17 de julho de 2021

17 de Julho - Dia de Proteção às Florestas

 

Imagem: mrv.com.br

No dia 17 de julho é comemorado o Dia do Protetor de Florestas, uma data ligada à figura do Curupira, um personagem conhecido por proteger as florestas.

As florestas normalmente são definidas como uma vegetação rica em plantas arbóreas, onde as copas unem-se e formam o que chamamos de dossel. Entretanto, diversas definições existem, principalmente para nortear o trabalho de diferentes órgãos. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, por exemplo, a floresta pode ser definida como uma “área medindo mais de 0,5 ha com árvores maiores que 5 m de altura e cobertura de copa superior a 10%, ou árvores capazes de alcançar estes parâmetros in situ. Isso não inclui terra que está predominantemente sob uso agrícola ou urbano."

Independentemente da definição, esse tipo de vegetação caracteriza-se por sua importância principalmente no que diz respeito à biodiversidade, velocidade dos ventos e regime de chuvas. No nosso país encontramos importantes florestas, destacando-se a Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do planeta.

No dia 17 de julho é comemorado o Dia do Protetor de Florestas, também conhecido como Curupira. Essa figura do folclore é conhecida pelos seus cabelos vermelhos e pelos pés virados para trás. Seus pés virados ajudam, segundo a lenda, a enganar os inimigos, uma vez que seus passos ficam na posição trocada, dando a falsa impressão de que estão chegando perto dele, quando, na realidade, acontece o contrário.

Segundo o folclore, o Curupira protege as florestas das agressões constantes do homem, tais como desmatamento e caça de animais. Os agressores são atraídos por essa figura e nunca mais retornam, perdendo-se na mata. No caso de caçadores, o Curupira é conhecido por transformar a família deles em caça e, só após o caçador ter matado seus familiares, ele reconhece que, na realidade, eram pessoas de sua família. A lenda também afirma que os índios levavam presentes para evitar o terrível ataque do Curupira. Além de aniquilar os destruidores da floresta, o Curupira possui a capacidade de ressuscitar os animais mortos pelo homem.

Apesar de ser apenas uma lenda, hoje sabemos que existem diversos profissionais que realmente protegem diariamente nossas florestas. Chico Mendes destacou-se como um importante homem que levantou a bandeira da luta contra a destruição da Amazônia. Ele realizou diversos trabalhos e lutou ativamente contra o desmatamento e o massacre aos índios. Em virtude de sua luta, gerou revoltas e começou a receber ameaças, sendo morto em 1988. 

Outro caso bastante conhecido e que merece reconhecimento é o da missionária Dorothy Stang, morta em uma emboscada em 2005. Essa grande figura era conhecida por proteger a floresta da ação de madeireiros, grileiros e fazendeiros, mas acabou perdendo a vida por defender essa importante causa.

Entretanto, vale salientar que não existem apenas essas duas figuras importantes em nossa história, vários ativistas, biólogos, engenheiros, professores e outros profissionais lutam diariamente contra a destruição das florestas, sendo esses os verdadeiros “Protetores das Florestas”. Essas pessoas são constantemente ameaçadas e mortas por se posicionarem contra assuntos de grande interesse econômico, como é o caso dos madeireiros.

Essa luta, no entanto, não pode acabar! As florestas são importantes para o equilíbrio dos ecossistemas e o interesse econômico não deve estar acima do interesse do planeta.

Com informações do brasilescola.uol.com.br


quarta-feira, 14 de julho de 2021

Consulta pública. Catálogo de ocorrência de abelhas nativas sem ferrão manejadas no Brasil

 

Imagem: Globo Rural

São apresentados os estados da federação onde as espécies de abelhas nativas sem ferrão que possuem alguma iniciativa de manejo (meliponicultura) possuem ocorrência natural (nativas em habitat natural) no Brasil, conforme constam tanto do SALVE-ICMBio (Sistema de Avaliação do Estado de Conservação da Biodiversidade) quanto na rede Species Link http://www.splink.org.br/ .

Caso tenha alguma informação de ocorrência das espécies em outros estados que não constam da lista apresentada para a espécie, por favor insira no campo de resposta a referência (artigo científico, base de dados, coleção científica ou outra) sobre a ocorrência daquela espécie.

consulta pública

Instituto Nacional de Energia Limpa cria Diretoria do Centro-Oeste para intensificar ações na região

Imagem: Portal Solar

Carlos Toledo é o novo diretor do Centro-Oeste do Instituto Nacional de Energia Limpa e atuará para atrair novos parceiros e defender a aprovação do PL 5829/19 que institui o novo marco legal da geração de energia descentralizada

O INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) instituiu, nesta quarta-feira (14), a Diretoria do Centro-Oeste que será comandada pelo empresário do setor, Carlos Toledo. O objetivo é intensificar a atuação institucional na região e ampliar as ações e esforços do instituto para a votação e aprovação do projeto de lei 5829/19 que cria o marco legal da geração de energia descentralizada e poderá democratizar a energia solar no país, além de viabilizar o desenvolvimento do setor no Brasil.

O novo diretor do INEL, Carlos Toledo, assume o desafio de comandar as ações do instituto no Centro-Oeste em meio a um momento decisivo para o setor elétrico brasileiro, diante da maior crise hídrica dos últimos noventa anos.

"A grave crise hídrica impacta negativamente o sistema elétrico, com risco de racionamento e apagões, além do aumento nas tarifas de luz que pesa sobre o consumidor brasileiro. Neste contexto, desenvolver o setor de energia limpa é fundamental, pois ele representa uma saída sustentável, renovável e mais barata para a crise e, principalmente, para o equilíbrio do sistema energético nacional com a diversificação de sua matriz energética", explica.

O presidente do INEL, Heber Galarce destaca a importância do trabalho de Toledo à frente da diretoria do Centro-Oeste, especialmente, nos âmbitos Institucional e Legislativo, com a atual obstrução na Câmara dos Deputados da votação do projeto de lei 5829/2019 visa democratizar o acesso à energia solar.

"A Diretoria do Centro-Oeste será mais um importante braço para unir esforços em prol do setor de energia solar, com objetivo de viabilizar e dar celeridade à votação do projeto de lei que tem grande importância não apenas para o setor de energia limpa e para o sistema elétrico nacional, mas para toda a economia brasileira", afirma.

PERFIL

O novo diretor do INEL, Carlos César Savastano de Toledo tem 45 anos e é natural de Anápolis, Goiás. O empresário do setor de energia solar é sócio e diretor comercial da empresa Sol Azul Energia.

Além da experiência direta com energia solar e geração distribuída, Toledo tem ampla atuação institucional e já ocupou funções como Superintendente de Comércio Exterior do Estado de Goiás (1999 a 2003), chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiânia (2005 a 2006), secretário municipal de trânsito e transporte do município de Anápolis (2017 a 2019) e diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás, entre 2019 e 2020.

Começa a pesquisa sobre população das capivaras no Lago Paranoá

 

Foi publicada nesta segunda-feira, 5, no Diário Oficial do DF, a autorização para o início das pesquisas do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Lago Paranoá. O trabalho será realizado pela Sema com a Universidade Católica de Brasília ao longo de 12 meses, com prorrogação por até sessenta dias. 

De acordo com o Termo de Fomento, instrumento que formaliza a parceria, os investimentos na pesquisa são na ordem de R$ 251.904, oriundos do Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal – o Funam. 

A iniciativa possibilitará que a população de capivaras seja mensurada, com levantamento das condições aparentes de saúde e identificação dos locais de maior incidência da espécie.

A autorização foi tema da pauta da 30ª Reunião Extraordinária Conselho de Administração do Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal (CAF/Sema), realizada na última quinta-feira, 1º, por videoconferência, para fazer um balanço das principais ações financiadas pelo Funam.

O CAF é o órgão deliberativo do Funam-DF – fundo exclusivo para apoiar a política ambiental -, e tem como atribuições formular, acompanhar, avaliar e agilizar a execução de planos, programas e projetos para a captação dos recursos necessários ao desenvolvimento de suas atividades.

“O Estudo das capivaras, com o levantamento da quantidade, das condições gerais de vida, subsidiará as políticas públicas e a redução de conflitos com a população humana.” Afirmou o secretário, Sarney Filho, que preside o CAF/Sema.

Além das Capivaras, também foram apresentados na reunião os resultados do Projeto de Recuperação da Vegetação nas APPs da Orla do Paranoá, no Lago Sul, realizado pelo Instituto Rede Terra, empresa executora das ações de recuperação e medidas conservacionistas. O relatório indicou a conclusão de 84% do plantio de espécies nativas do Cerrado, nos 65 hectares selecionados, além da continuidade dos trabalhos de manutenção, controle das áreas e informação junto à comunidade, para que os moradores conheçam o trabalho e ajudem a preservar esses locais.

A retomada do plantio de novas espécies está prevista para outubro 2021, quando começa o período de chuvas. Já o plantio nos 12 hectares no Riacho Fundo, deverá iniciar no final deste ano. O projeto, que começou no final de 2019, recebe investimentos do Funam na ordem de R$ 2 milhões, provenientes de pagamentos de acórdãos judiciais e termos de ajustamento de conduta dos moradores responsáveis pelas ocupações irregulares envolvidos em uma ação civil pública.

Na orla sul do Lago Paranoá a recuperação envolveu 16 polígonos, como o Parque das Copaíbas; Parque Ermida Dom Bosco; Arie do Bosque; e orla das quadras do Lago, QLs 8, 16, 20, 22, 24, 26 e 28.

A reunião contou com a participação dos membros do CAF, composto por representantes do Poder Público e da Sociedade Civil: Sema, Brasília Ambiental, Instituto Oca do Sol, Centro Universitário Iesb, Instituto Avaliação e Universidade Católica de Brasília (UCB).


Com inormações da SEMA DF.

Professor da UnB é premiado por desenvolver nova metodologia de ensino


A iniciativa da Universidade de Brasília foi escolhida entre 120 propostas educacionais de todo o Brasil.

Metodologia de ensino desenvolvida por professor da UnB recebe prêmio nacional.

Um professor do curso de engenharia da Universidade de Brasília (UnB) venceu a 24ª edição do Prêmio Top Educacional Professor Mário Palmério. Ricardo Ramos Fragelli, de 43 anos, criou o projeto Eight, uma nova metodologia baseada em aprendizagem ativa e colaborativa por meio de talk shows.

Criado em 2018, o Eight é guiado pelo preceito de despertar o interesse dos estudantes nos conteúdos ministrados em classe. O projeto foi testado em seis turmas do curso de Engenharia da FGA, sendo duas remotas, na disciplina Introdução à Engenharia, e em uma turma do curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde (FS), na disciplina Tecnologia da Educação em Saúde.

Concedida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), a premiação tem o objetivo de fomentar ações inovadoras no campo da educação. A iniciativa da UnB foi escolhida entre 120 propostas educacionais de todo o Brasil.

“A principal motivação foi criar aulas mais interessantes e com significado, mostrando que seria possível realizar grandes feitos por meio do trabalho colaborativo e de uma estrutura pedagógica bem planejada”, explica Ricardo Fragelli sobre como a proposta surgiu.

No Eight, os estudantes têm contato com atividades dinâmicas, como edição de vídeos, talk shows, desafios, além de visitas a instituições de diferentes categorias – realizadas de forma virtual durante a pandemia.

Universidade de Brasília

O Eight foi escolhido entre 120 propostas como vencedor de título da Abmes. O Eight é guiado pelo preceito de despertar o interesse dos estudantes nos conteúdos ministrados em classe.

Os graduandos também têm a oportunidade de realizar encontros com projetos sociais, organizações não governamentais (ONGs), escolas, hospitais e outras instituições, com o objetivo de desenvolver propostas de intervenção para problemas identificados nesses locais.

Com informações do Metrópoles.

REFRIGERANTE TEM MUITO AÇÚCAR E POUCO IMPOSTO

 


#TRIBUTOSAUDÁVEL

POR QUE AUMENTAR TRIBUTOS DAS BEBIDAS AÇUCARADAS

Com o aumento do tributo das bebidas açucaradas, principalmente o refrigerante, aumenta-se o preço e o consumo diminui. É também uma forma de alertar a sociedade sobre os riscos à saúde e incentivar o uso de produtos mais saudáveis. Além disso, o tributo arrecadado pode ser usado em ações de promoção da saúde.

REFRIGERANTE TEM MUITO AÇÚCAR E ZERO NUTRIENTE

A fórmula secreta dos refrigerantes nem é tão secreta assim. Uma lata de refrigerante de 350ml contém sete colheres e meia de chá de açúcar, além de água com gás e em alguns um xarope especial de caramelo. Refrigerante é bem calórico, mas são calorias vazias, sem nutrientes, contribuindo somente para o aumento do seu peso.

É CONSENSO: REFRIGERANTE FAZ MAL À SAÚDE

Você já está cansado de saber que refrigerante faz mal à saúde. Mais da metade da população brasileira está com excesso de peso e 20% são obesos. As bebidas açucaradas estão relacionadas a cáries e ao aumento de peso e obesidade, que pode levar a outras doenças como diabetes, hipertensão e câncer.

AUMENTAR TRIBUTOS DIMINUI O CONSUMO DE PRODUTOS NÃO SAUDÁVEIS

O melhor estudo de caso sobre aumento de tributos é o do cigarro, cujo percentual de fumantes no Brasil diminuiu cerca de 60%, entre 1989 e 2013. Esta queda se deu por um conjunto de medidas de prevenção, mas a principal delas foi o aumento de impostos. O aumento de tributos serve para diminuir o consumo de produtos não saudáveis, e vem sendo usado em várias cidades e países.

A INDÚSTRIA RECEBE QUASE R$ 4 BILHÕES AO ANO EM INCENTIVOS FISCAIS

O Brasil ainda é um dos países que vai na contramão das melhores práticas e subsidia a indústria de bebidas açucaradas com incentivos fiscais. Isso traz prejuízos à saúde da população e aos cofres públicos em cerca de R$ 3,8 bilhões ao ano, segundo a Receita Federal.

TRIBUTAÇÃO É A MEDIDA MAIS TEMIDA PELA INDÚSTRIA DOS REFRIGERANTES

Documentos internos da Coca-Cola Internacional mostram que a política pública mais temida pela indústria de refrigerantes é a taxação das bebidas açucaradas. Para frear mudanças e evitar, a redução no consumo, a estratégia é desviar o foco da discussão e colocar a culpa no indivíduo. Dietas, campanhas educativas e atividade física NÃO são suficientes para resolver o problema da obesidade. Além disso, a propaganda feita pelas empresas de bebidas é intensa, e a acessibilidade aos produtos é farta, com muita oferta e preços baixos.

COMO PODEMOS MUDAR ESSA SITUAÇÃO

Medidas fiscais de aumento de tributos sobre as bebidas açucaradas estão em discussão nos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Acompanhe e pressione os decisores. Participe desta campanha. Assine a petição.

https://tributosaudavel.org.br/

ÁRVORES: com aplicativo, apreciar os ipês da capital ficou mais fácil (e divertido)

 

Brasilienses ganham aplicativo que mapeia as árvores espalhadas na cidade. No período da seca, a população pode acompanhar o desabrochar das flores coloridas.

A ideia do aplicativo é ajudar a população a encontrar ipês formosos para programar um passeio ou apenas para fazer um registro legal.

Em Brasília, ocorre um fenômeno cultural todos os anos. No período mais seco, a população festeja o desabrochar das flores dos ipês — brancos, amarelos, rosas e roxos. A paisagem encanta e colore as redes sociais dos brasilienses. Mas, há uma dificuldade para quem gosta de fotografá-las. Encontrar uma árvore bonita e um ambiente propício no momento de diversão nem sempre é possível. Por isso, a professora de biologia Paula Ramos Sicsú teve a ideia de criar um aplicativo gratuito que faz um levantamento das árvores, mostra como chegar aos locais e informa sobre a floração e os serviços públicos disponíveis nas proximidades.

Segundo a bióloga, a ideia do aplicativo é ajudar a população a encontrar ipês formosos para programar um passeio ou apenas para fazer um registro legal. Também visa contribuir para um acervo de fotos e informações sobre essas beldades na nossa cidade, construídos pelos cidadãos. “O aplicativo funcionará melhor à medida que as pessoas forem fornecendo informações sobre as árvores, principalmente sobre como está a florada delas, já que as flores são efêmeras e rapidamente caem ao chão. Para registrar um ipê, o usuário deve fotografar e subir a imagem na plataforma, marcar sua localização no mapa e informar se tem florada. O usuário pode também informar se o local é próximo de banheiros públicos, cafés, restaurantes e estacionamentos”, conta.

O ipê é do gênero Tabebuia. A palavra tem origem tupi-guarani, e significa “árvore de casca grossa”. Presentes no cerrado, os ipês ainda podem ser vistos no Nordeste, no Sul e no Sudeste do Brasil, e também em outros países da América do Sul. Cada florada acontece em uma época do ano. O ipê-roxo é o primeiro a desabrochar: de junho a agosto. Algumas espécies podem alcançar até 35 metros de altura, e seu tronco, 90cm de diâmetro.

O aplicativo tem como objetivo demonstrar a biodiversidade que cerca o Distrito Federal. Mas isso só será possível se a ciência cidadã — quando a população contribui ativamente para a construção do conhecimento científico — ocorrer. “Diferente de aplicativos que entregam serviços, o app Ipês depende dos dados fornecidos pelos usuários. É a comunidade que vai baixá-lo, colocar fotos para que todos possam apreciar, marcar as árvores ainda não registradas, dizer se estão floridas e informar como é o ambiente onde se encontram. A ideia é que juntos construamos algo que ajude a todos a apreciar melhor a natureza onde vivemos. Nesse sentido, o aplicativo não é meu e nem oferece serviço. Idealizei o aplicativo para ajudar a todos (inclusive a mim) nessa saga de admirarmos belezas tão efêmeras. Tudo de graça e para qualquer pessoa”, declara a professora.

Paula acredita que é preciso romper os muros acadêmicos e levar a ciência para todos. “Somente assim, os cidadãos terão capacidade de fazer escolhas conscientes de temas essenciais.” A professora encontrou no desenvolvimento do aplicativo uma forma de divulgar as belezas naturais do cerrado. “Sinto-me impelida a contribuir para um mundo onde a natureza seja mais apreciada, valorizada e preservada. E não há forma melhor de preservar do que pelo caminho do afeto. Quem se importa, zela. O aplicativo é uma forma de ofertar à cidade e à população um meio a mais de estreitar os laços afetivos com a natureza. Tem muito ipê no cerrado, que é o principal bioma que nos circunda. Ele é de extrema importância para a biodiversidade mundial e, infelizmente, vem sofrendo uma devastação alarmante. O aplicativo foi a forma que encontrei de começar essa jornada”, ressalta.

A docente fazia passeios ao ar livre e aproveitava para observar a vegetação. Assim, a ideia de criar o app começou a ganhar corpo no ano passado. Em outubro de 2020, passou a ser formalizada e, neste mês, o aplicativo foi lançado, disponível para Android e IOS.

Para baixar

Sistema Android

https://play.google.com/store/apps/detailsid?=com.rafaqcostadev.ipes

Sistema IOS

https://apps.apple.com/br/app/ipês/id1564316335

Instagram: @ipes.app

Florações por época do ano:

Ipê-roxo: Junho e setembro

Ipê-amarelo: Julho e setembro

Ipê-rosa: Agosto e setembro

Ipê-branco: Agosto e outubro

Ipê-verde: Dezembro e março



Com infrmações do Correio Braziliense e G1.


segunda-feira, 12 de julho de 2021

Nômades digitais ganham espaço nas empresas

Imagem: www.doisbits.com

Benito Pedro Vieira Santos*

Sem dúvida boa parte dos trabalhadores brasileiros estão com uma pergunta na cabeça neste início de 2021: de onde eu vou trabalhar este ano? Isso porque devido à pandemia - que consequentemente provocou uma mudança de postura e aceitação em relação ao trabalho remoto em muitas empresas, nunca houve momento melhor para os aspirantes a nômades digitais, ou seja, para aqueles que desejam trabalhar de qualquer lugar do mundo para qualquer lugar do globo.

Note que antes de 2020, este parecia ser um cenário bem distante para boa parte das empresas e dos colaboradores. Agora, o sonho de muitos profissionais (antes viajantes) que buscavam exercer seus trabalhos de qualquer lugar, via internet, tornou-se viável em um mundo cada vez mais conectado e sem fronteiras. E esse parece ser parte do novo normal.

É claro que tal novidade acarreta questões migratórias, regulatórias, tributárias e trabalhistas que ainda precisam ser estudadas de forma mais aprofundada. Mas o que eu gostaria de chamar atenção aqui é o fato de que o trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19. O estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) coletou, em abril de 2020, dados de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil.

Perceba o quanto este número é representativo, quase metade das empresas brasileiras adotaram o home office nos últimos meses. De acordo com o estudo divulgado dia 28 de julho de 2020, 41% dos funcionários das empresas foram colocados em regime de home office, quase todos os que tinham a possibilidade de trabalhar a distância, que somavam 46% do total dos quadros. No setor de comércio e serviços, 57,5% dos empregados passaram para o teletrabalho, nas pequenas empresas o percentual ficou em 52%.

Todos estes indicativos nos mostram para onde o mercado está caminhando. Neste sentido, para Joel Gopfert que é consultor de negócios, um nômade digital pode ser entendido como um profissional que trabalha remoto e de qualquer lugar do mundo. Segundo esse pensamento, não importa se está trabalhando remotamente, a questão é não se importar realmente de onde se irá trabalhar.

O que as empresas, no geral, precisam refletir agora é sobre como dar suporte e condições reais de trabalho para seus colaboradores que já não precisam mais estar em um escritório da empresa. Além disso, é possível pensar ainda em questões como a flexibilização de contratos, afinal, ainda faz sentido pensar em exclusividade? E na possibilidade de acessar colaboradores que antes pareciam ser "impossíveis" de integrar o time.

Por fim, nunca é demais lembrar que mudanças levam tempo para serem totalmente aceitas e que não resistir a elas é um excelente começo para quem deseja implantar novos hábitos nas empresas. E isso significa dizer que se ser um nômade digital, ou um trabalhador remoto, tornar-se um hábito para uma pessoa, então a mudança estará consolidada para ela e, consequentemente, para as empresas que ele irá trabalhar.

Neste momento histórico da humanidade, torna-se extremamente apropriado valer-se da flexibilidade de ideias e ações para que o novo ano seja, de fato, mais promissor. 

*Diretor executivo da Avante Assessoria Empresarial e e specialista em administração e reestruturação de empresas.

sábado, 10 de julho de 2021

Vacina contra Covid: agendamento de pessoas com 41, 42 e 43 anos começa neste sábado no DF

 


O agendamento da vacinação contra Covid-19 de pessoas com 41, 42 e 43 anos, sem comorbidades, começa neste sábado (10/07/2021), às 10h, no Distrito Federal. A marcação pode ser feita no site da Secretaria de Saúde ou em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).

A vacinação deste grupo começa na segunda-feira (12). Neste fim de semana, seis pontos de atendimento para pedestres e por drive-thru ficam abertos.

Entenda os critérios para inclusão de novos grupos na vacinação contra Covid-19 no DF

De acordo com a Secretaria de Saúde, a abertura de vagas para novas faixas etárias foi possível após a chegada de 21 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech, na quinta-feira (8). Na sexta-feira (9), o DF recebeu 11,6 mil doses da Coronavac. Dessas, 5,8 mil doses serão usadas para os seguintes grupos:

3 mil doses para concluir a vacinação dos profissionais das forças de segurança;

1,7 mil doses para gestantes e puérperas sem comorbidades;

1 mil doses para vacinação de trabalhadores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

A pasta informou que a outra metade das doses da Coronavac será usada para a segunda aplicação.

Ao todo, o DF tem 55 pontos de vacinação. Quem tem idade a partir de 60 anos pode se imunizar sem a necessidade de agendamento. O mesmo vale para gestantes e puérperas com comorbidades. O restante dos moradores de Brasília precisam agendar o dia, hora e local da vacina.

Seis locais de vacinação estarão abertos neste sábado (10) e quatro no domingo (11). Os locais têm atendimento para pedestres e por drive-thru (veja endereços na imagem acima). 

Conforme a Secretaria de Saúde, haverá ainda pontos exclusivos para atender quem tem a segunda dose marcada no cartão de vacina e também para imunizar os profissionais da educação da rede pública, convocados pela Secretaria de Educação.

A expectativa da Secretaria de Saúde é que cerca de 10 mil pessoas completem a imunização com a dose extra neste fim de semana.

Com informações do G1.

National Geographic Society passa a reconhecer quinto oceano no planeta

 


Corrente e ecossistema únicos são justificativas para adoção de nova nomenclatura.

Continente antártico é o limite sul do Oceano Antártico, enquanto o norte é o paralelo 60º sul.

A National Geographic Society, reconhecida internacionalmente pelos seus canais de televisão e pela revista, passou a reconhecer um quinto oceano no mundo a partir do último dia 8 – Dia Mundial dos Oceanos. Trata-se do Oceano Antártico, uma corrente que cerca o continente presente no polo sul global, que tem características e ecossistema únicos.

De acordo com a entidade, que produz mapas geográficos mundiais desde 1915 com quatro oceanos (Pacífico, Atlântico, Índico e Ártico), a mudança na nomenclatura já vinha sendo considerada havia alguns anos, mas ainda não havia sido adotada por falta de uma decisão por meio de acordo internacional. No entanto, devido ao uso cada vez mais comum do termo Oceano Antártico por parte da comunidade científica e pela imprensa, a National Geographic passará a reconhecer o quinto oceano.

O geógrafo Alex Tait, da National Geographic Society, disse que o reconhecimento "é uma espécie de nerdice geográfica" e que o local sempre foi rotulado pela sociedade, porém de uma forma um pouco diferente.

— Essa mudança foi dar o último passo e dizer que queremos reconhecê-la por causa de sua separação ecológica — declarou. 

Especificidades do Oceano Antártico

Diferentemente dos demais oceanos, que são definidos pelos continentes que os cercam, o Antártico é embasado em sua corrente. De acordo com estudos, a chamada Corrente Circumpolar Antártica teria se formado há cerca de 34 milhões de anos, após a separação geológica dessa porção de terra do continente sul-americano.

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Amazônia bate recorde de desmatamento pelo terceiro mês seguidoAmazônia bate recorde de desmatamento pelo terceiro mês seguido

Leões-marinhos reaparecem em estação hidroviária de Rio GrandeLeões-marinhos reaparecem em estação hidroviária de Rio Grande

A Corrente Circumpolar Antártica, cujo limite ao norte foi considerado o paralelo 60º sul, tem uma fluidez de oeste para leste e águas mais frias e menos salgadas em relação ao Oceano Ártico. Além disso, essa é a corrente que mais transporta água no mundo e influencia um sistema de circulação global conhecido como esteira transportadora. Esse movimento contribui para a distribuição de calor no planeta e para o acúmulo de carbono no fundo do Oceano Antártico, o que causa impacto no clima mundial.

Esse ambiente também é dono de um ecossistema único, com milhares de espécies marinhas que vivem apenas nessa região e em nenhum outro lugar do planeta. Também participa do ciclo migratório de algumas espécies, como alguns tipos de aves e as baleias jubarte.

Devido também a essa riqueza, o novo nome busca trazer visibilidade para a região, especialmente para as discussões sobre a sua preservação, por meio do aumento da quantidade ou expansão de áreas marinhas protegidas. Cientistas já começaram a identificar alterações no local, como o aquecimento da temperatura da água e o impacto da pesca industrial de algumas espécies nativas, como krill (crustáceos) e o peixe robalo.

Com informações do gauchazh.clicrbs.com.br

Considerado extinto por mais de um século, o formigueiro-de-cabeça-negra segue desprotegido

 


A espécie de ave, que só ocorre numa pequena localidade no litoral do estado do Rio de Janeiro, segue vulnerável à extinção, com um habitat desprotegido e cada vez mais pressionado pela expansão urbana

Por mais de um século, o pequeno pássaro formigueiro-de-cabeça-negra, descrito pela primeira vez em 1852, desapareceu. Um último esforço de expedição para tentar encontrá-lo foi feito nos anos 80 e percorreu regiões do estado do Rio de Janeiro como o município de Nova Friburgo, que até então era o local onde acreditava-se que a espécie vivia, mas não se viu, nem ouviu nenhum pio do formigueiro. A verdade é que se sabia muito pouco à época sobre este pássaro, muito menos como era o seu canto, já que todas as informações se baseavam em exemplares mortos, comprados ou coletados por naturalistas e colecionadores. Foi com muita surpresa – e grandes doses de incredulidade – que a espécie foi reencontrada, em 1987, num local diferente do esperado: o litoral fluminense, mais especificamente em uma zona entre os municípios de Angra dos Reis e Paraty. Nos 33 anos que se passaram desde então, a comoção pela sua redescoberta não se transformou em ações concretas de conservação, e hoje, com o avanço desordenado da urbanização, pesquisadores alertam que algo precisa ser feito para garantir a sobrevivência do formigueiro-de-cabeça-negra.

Primeiro, cabe apresentá-lo melhor. O formigueiro-de-cabeça-negra (Formicivora erythronotos) é um pássaro pequeno, mede cerca de 11 centímetros – menor que uma caneta. Os machos apresentam uma coloração avermelhada nas costas em meio ao corpo negro, o que lhes rendeu o nome, que significa “devorador de formigas com as costas vermelhas”, uma referência também a sua preferência de cardápio.

A espécie vive em matas secundárias como capoeiras, ambientes de vegetação mais arbustiva, ou arbóreas em baixadas costeiras úmidas. Essa característica por um lado garante uma maior adaptabilidade do formigueiro a áreas antropizadas, como plantios abandonados, por outro lado, as florestas de baixadas do estado do Rio, que outrora também poderiam abrigar a espécie, foram quase todas devastadas.

“A região da Costa Verde – Angra dos Reis, Mangaratiba e Paraty – só foi devassada mesmo a partir dos anos 70, quando construíram a Rio-Santos. Havia uma pressão pequena sobre a vegetação. E a redescoberta [do formigueiro] foi 15 anos depois disso. Já o contrário não, se a gente pegar a região da capital até o norte do estado, todas as baixadas, que seriam o habitat esperado para o formigueiro, foram detonadas há muito tempo, mais de 200 anos. Sobrou muita pouca mata de baixada, fragmentos. Enquanto na Costa Verde, a mata de baixada se salvou até os anos 70”, conta Fernando Pacheco, o ornitólogo responsável pela redescoberta do formigueiro-de-cabeça-negra, em 1987.

O rio Mambucaba marca a divisa entre os municípios de Angra dos Reis e Paraty, na região fluminense conhecida como Costa Verde. Mais ao leste, num raio de cerca de 30 quilômetros e mais próximo da cidade de Angra, está a região do Ariró. De acordo com o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada (Volume II – Aves), cerca de 90% da população total do formigueiro estaria concentrada nessas duas localidades: o vale do Mambucaba e a baixada do Ariró.

Apesar de aparecer apenas como Em Perigo na Lista Vermelha da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), na lista nacional organizada pelo Plano de Ação Nacional (PAN) Aves da Mata Atlântica, o formigueiro-de-cabeça-negra é considerado Criticamente Ameaçado, a categoria mais severa antes da extinção na natureza.

A ornitóloga Maria Alice dos Santos Alves, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), faz parte do Grupo de Assessoramento Técnico do PAN e explica que a classificação crítica se dá pelo declínio populacional da espécie. “Estima-se que não existam mais que 250 indivíduos maduros na natureza”, aponta a ornitóloga. “Além de poucos indivíduos, provavelmente estão concentrados em uma única subpopulação. Além disso, está ocorrendo perda do hábitat na região para, por exemplo, expansão urbana, empreendimentos turísticos, pastagens e monoculturas”, completa.

O habitat do formigueiro-de-cabeça-negra está sendo pressionado pela ocupação desordenada. Foto: Marco Silva

“Embora esta espécie ocorra em áreas de floresta secundária e em regeneração, aparentemente não se mostrando exigente no uso do hábitat, trata-se de uma espécie rara e com distribuição muito restrita, sendo endêmica de floresta de baixada litorânea da Mata Atlântica, em contato com áreas de restinga arbórea e mangue, evitando entrar em florestas densas ou pouco perturbadas. Suas exigências ecológicas não foram suficientemente estudadas, o que dificulta direcionar ações de conservação. Pouco se conhece sobre a biologia e ecologia desta ave, que se limita principalmente à pesquisa sobre sua reprodução por pesquisadores da UFRJ, realizada há cerca de 20 anos”, explica Maria Alice.

De acordo com ela, levantar dados sobre o formigueiro é o primeiro passo para construir as melhores estratégias de conservação e é uma das ações do Plano de Ação Nacional, cujo ciclo atual se encerra em 2022. “Para esta ação, está sendo feita uma amostragem expedita para realizar uma modelagem, de forma a indicar potenciais áreas de ocorrência do formigueiro-de-cabeça-negra, o que pode ajudar a identificar esses locais na área de distribuição da ave. Com o conhecimento detalhado da área de ocorrência da ave e consequentemente estimativas de tamanho/densidade populacionais, poderemos chegar a uma definição mais precisa do status da espécie e direcionar ações que possam ser mais efetivas para a sua conservação”, conta.

O segundo passo seria garantir a proteção do habitat do pássaro. Próxima da área de ocorrência do formigueiro está o Parque Nacional da Serra da Bocaina, mas não há registros da ave dentro da unidade de conservação de fato. Maria Alice aponta que uma solução em potencial seria realizar a delimitação continental precisa dos limites da Estação Ecológica de Tamoios, o que poderia abranger áreas de ocorrência da espécie.

“Efetivamente esta ave não tem praticamente nenhuma unidade de conservação de proteção integral, tanto no nível federal quanto estadual, que contemple toda ou a maior parte da sua área de ocorrência”, afirma Maria Alice.

Outra área protegida vizinha é o Parque Estadual do Cunhambebe, gerido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ). “O Parque Estadual do Cunhambebe, por exemplo, desde 2008 protege legalmente uma grande parte da Costa Verde, mas ironicamente seu contorno deixou de fora as áreas conhecidas de ocorrência do formigueiro-de-cabeça-negra. Provavelmente este Parque focou nos maciços de floresta ombrófila preservados, que embora seja um ambiente importantíssimo para a biodiversidade em geral, é evitado pelo formigueiro-de-cabeça-negra. Seria importante em algum momento rever os limites deste Parque estadual, de forma a ampliá-lo em locais que possam abranger as áreas de ocorrência dessa espécie”, explica a ornitóloga.

“Uma importante medida adicional seria incentivar proprietários locais a criarem RPPNs nos trechos em que essa ave está presente”, acrescenta, em referência às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), unidades de conservação privadas e de proteção integral.

Seja por meio da criação de novas áreas protegidas ou da ampliação e delimitação das existentes, os pesquisadores envolvidos na conservação do formigueiro-de-cabeça-negra são unânimes: é preciso proteger o território de ocorrência da espécie para garantir sua sobrevivência.

“Essa é uma ave que gosta de ambientes sucessionais, ela fica no sub-bosque e se alimenta até 2 metros de altura. Ela precisa dessa vegetação arbustiva, a capoeira. E nesse aspecto, ela “dá sorte”, porque não depende de florestas maduras, que levam 100 anos para se formar. E hoje em dia ela está só ali. Não existe de fato uma área de preservação ali onde ela ocorre, que seja de proteção integral e uso restrito”, aponta Pacheco.

De acordo com dados do IBGE, em 1970, o distrito de Mambucaba tinha uma população de 880 habitantes. Conforme o Censo de 2010 do IBGE, o número no distrito pulou para mais de 17,7 mil moradores. Já a população do município de Angra dos Reis é estimada em 207.044 pessoas.

“Essa região, o distrito de Mambucaba, está crescendo e essa expansão urbana está entrando nas áreas que eram de ocupação dessa espécie. O formigueiro ocorre principalmente no vale do rio Mambucaba, em ambas as margens, de um lado é Paraty e do outro é Angra. E nesse lado de Angra, ele está perdendo a cada ano uma área grande com esse crescimento desordenado de Mambucaba. No passado, quando eu conheci essa região e redescobri a espécie, metade do distrito era a vila dos funcionários da usina nuclear. Hoje em dia, Mambucaba é enorme. Hoje a vila de funcionários deve ser 5% da área urbana de Mambucaba”, ressalta.

Com informações da www.oeco.org.br

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Estudantes vão recuperar praças, parques infantis, quadras e jardins

 "Vamos começar aqui em Ceilândia, nesta semana, depois em Samambaia, e vamos implementar nas 33 regiões administrativas, trazendo melhorias", disse o governador, durante o lançamento do programa em 31 maio de 2021.

Alunos analfabetos terão curso de alfabetização, explica o GDF. Nas aulas práticas, os estudantes vão recuperar praças, parques infantis, quadras, campos de futebol, Pontos de Encontro Comunitário (PECs), calçadas, jardins e paradas de ônibus.

Os participantes devem ter frequência e aproveitamento igual ou acima de 80% para receber os auxílios e o certificado de conclusão de curso. Aqueles que ficarem acima desse percentual poderão participar, gratuitamente, de qualquer outra formação oferecida pelo Senai-DF.

Os estudantes já foram selecionados e entregaram toda a documentação. Participam pessoas com mais de 18 anos, moradores do DF, nato, naturalizado ou estrangeiro em situação regular no país e em situação de desemprego.

Com informações do G1DF, da Jardinagem DF e Gazeta do Povo.

"É mágico": exposição "Van Gogh Imersivo" deslumbra visitantes em Nova York

 




As obras-primas de Vincent van Gogh ganham vida em uma exposição arrebatadora intitulada "Van Gogh Imersivo" no Píer 36, uma instalação de 21 mil metros quadrados localizada no Lower East Side de Manhattan, em Nova York. Na quarta-feira, jornalistas presentes a uma pré-estreia munidos de capacetes desfrutaram de um espetáculo visual enquanto as obras de Van Gogh flutuavam, giravam e se transformavam — algumas, como "Iris" e "Noite Estrelada Sobre o Reno", desabrochavam e ondulavam diante dos olhos dos visitantes. 

Criada pelo coreógrafo Massimiliano Siccardi, dirigida por David Korins e com trilha sonora de Luca Longobardi, a exposição usa tecnologia para combinar arte e música em uma experiência imersiva. "Até vi pessoas rompendo em lágrimas por ficarem tão, tão comovidas com toda esta compilação de música e visual", disse a coprodutora da mostra, Maria Shclover. "É mágico. Realmente, tem a ver com a vida de Van Gogh, como ele vivenciava a arte e os ambientes ao seu redor."

Como Nova York suspendeu a maioria das restrições do coronavírus ao público em locais comerciais, Shclover disse que Van Gogh é o artista perfeito para levar os visitantes dos tempos sombrios da pandemia à normalidade. "Todos nós atravessamos a pandemia, e este artista foi escolhido para mostrar seus sentimentos e sua solidão, mas também para mostrar seus arredores e sentimentos maravilhosos e brilhantes de girassóis ao redor de você", disse ela. "Van Gogh Imersivo" abre para o público no dia 10 de junho de 2021.

Com informações da UOL.






Horta em apartamento: como fazer e ideias para te inspirar

 

O que você acha de colher ervas e temperos fresquinhos diretamente da sua própria plantação? Quem acha que ter horta em apartamento é complicado não podia estar mais enganado. Não só é possível, como essa atitude altamente sustentável está sendo adotada por um número cada vez maior de pessoas que investem em uma alimentação mais saudável. Confira essas ideias superbacanas e fáceis e inspire-se para cultivar a sua!

Entenda toda as vantagens de ter uma horta em apartamento

Comida mais saborosa, ervas e temperos mais fresquinhos e todo o prazer de cozinhar com o que você planta. Essas são algumas das vantagens de ter uma horta em apartamento – mas não são as únicas.

É melhor para a saúde – Quando você colhe o que planta, tem certeza da qualidade dos seus produtos. É a oportunidade de ter temperos e hortaliças sem agrotóxicos e colhidos na hora do consumo.

Atitude sustentável – Cultivar seus próprios alimentos gera menos lixo e menos desperdício. Além disso, faz você sentir que a transformação ambiental é possível. Você colabora para a não poluição de solos e rios e não estimula o trabalho abusivo.

Faz bem para a mente – Ter esse espaço dentro de casa pode se transformar em um verdadeiro hobby. Cuidar da plantinha é uma atividade ímpar e relaxante, que faz bem para a mente. O contato com a natureza é uma da melhores terapias que o ser humano pode experimentar.

Economia para o seu bolso – Com o preço dos alimentos no mercado cada vez mais altos, cultivar seu próprio alimento gera economia. Além de que comprar sementes e mudas sai bem mais barato, você tem certeza da procedência do produto.

Conheça alguns tipos de horta para montar em apartamento

As plantas cabem em qualquer cantinho e há várias opções para você personalizar o seu cultivo com muito charme. Veja algumas delas:

Hortas verticais

Elas são excelentes para pequenos espaços. Você pode aproveitar uma pequena parede da cozinha, da área de serviço, da varanda ou mesmo da sala. Cultive em pequenos vasos ou jardineiras presas a painéis de madeira, treliças ou aramados. Elas ficam tão bonitas que ainda colaboram fazendo um efeito decorativo muito especial, valorizando o ambiente.

Horta em vasos

Outra opção para ter horta em apartamento é em vasos de cerâmica. Como ervas e temperos rendem bastante, você pode cultivá-los em pequenos vasos individuais.

Escolha um local com meia sombra (sol apenas pela manhã) e deixe-os enfeitar janelas, muretas de divisão entre a cozinha e área, uma mesa ou aparador de madeira na varanda ou até em cima da pia, por exemplo.

Horta em garrafas PET

Essa é outra ideia moderna e sustentável para fazer sua horta em apartamento. O procedimento é bastante simples. Consiste em cortar garrafas PET pela metade no sentido longitudinal, fazer alguns furinhos na parte inferior para o escoamento da água e encher com areia e substrato.

É possível fazer uma horta vertical aérea com garrafas PET, por exemplo, prendendo-as com fios de aço. Mas há várias outras formas de aproveitar essas garrafas para o cultivo de horta.

Horta em caixotes ou pallets

Mais uma ideia sustentável. Caixotes e pallets geralmente vão parar no lixo depois que perdem a utilidade nos mercados. Para a decoração, no entanto, eles são recursos valiosos.

Para montar sua horta em apartamento em pallets ou caixotes, basta revesti-los com sacos plásticos. Aqueles pretos de lixo são ideais. Faça também pequenos furinhos para que a água escoe. Ficam um charme especialmente nas varandas.

Horta em latas

As latas também são ótimas para cultivar ervas e temperos. E vale praticamente todo tipo de lata, do leite em pó ao óleo de cozinha. Cuide apenas para que estejam bem limpas antes de colocar mudas ou sementes, removendo totalmente os resíduos, principalmente os químicos.

E fica a dica: as latas mais antiguinhas dão um toque vintage todo especial à sua horta em apartamento, mas você também pode forrá-las com tecidos, tornando-as ainda mais personalizadas.

Dicas do que plantar na sua horta em apartamento

Não sabe o que plantar na sua horta? A escolha é simples: plante o que mais tem costume de consumir. A ideia, aqui, é cultivar ervas e temperos que você possa realmente aproveitar nas suas refeições.

Assim, você pode plantar manjericão (verde, roxo e italiano), orégano, alfavaca, hortelã, hortelã-pimenta, salsinha, cebolinha, alecrim, dill, coentro, coentro selvagem e outros. Se o espaço for um pouco maior, você pode arriscar até algumas hortaliças, microvegetais, tomate, limão, rabanete, cogumelo e até batatinhas.

Aproveite ao máximo as vantagens dessa atitude supersustentável e saudável para você e o meio ambiente. Agora que você já sabe como é fácil e prazeroso ter sua horta em apartamento, é só seguir essas dicas e colocar as mãos na terra!

Com informações da rioverde.com.br

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Enfrentamento da pandemia de Covid 19: CLDF aprova abertura de crédito de R$ 102 milhões

 

O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu remanejar R$ 101.646.666,00 destinados ao Passe Livre Estudantil para o equilíbrio financeiro das empresas de ônibus.

O remanejamento foi aprovado em 2º turno pela Câmara Legislativa do DF (CLDF) nesta terça-feira (29/06). O dinheiro será enviado para as empresas pela tarifa técnica.

O remanejamento foi criticado por parlamentares, a exemplo de Leandro Grass (Rede), Fábio Felix (PSol), Arlete Sampaio (PT), Júlia Lucy (Novo) e Reginaldo Veras (PDT). Chico Vigilante (PT) pediu o adiamento da votação.

Para esse grupo, não faz sentido remanejar os recursos considerando a possibilidade de regresso das aulas presenciais nas escolas públicas, previsto para 2 de agosto.

Os parlamentares destacaram e criticaram a má qualidade do serviço de transporte público prestado ao passageiros no DF. Ressaltaram ainda a precarização dos rodoviários. Eles também reforçaram a necessidade auditoria na bilhetagem.

Com informações do Metrópole e do Correio Braziliense.

Situação da Saúde Pública no DF: direção do metrô lamenta a greve em meio à pandemia da Covid 19

 

"Sem ao menos votar a última proposta pra o acordo coletivo apresentada pela companhia", e disse que a "greve coloca em risco a saúde pública e o esforço do governo e da sociedade no combate aos efeitos da Covid-19", afirma em nota, a direção do metrô, que lamenta a greve em meio à pandemia.

De acordo com a infectologista, Ana Helena Germóglio, nesse período de alto contágio e de lotação dos hospitais, "é desumano reduzir o transporte público e obrigar as pessoas, que não tem outra alternativa, a ficarem em veículos superlotados, onde já se sabe do alto risco de contágio, se a gente tiver ali dentro um passageiro em fase de transmissão".

"A paralisação pode até ser considerada legítima, mas o impacto sobre a vida das pessoas, que isso pode gerar, pode nunca ser recuperado. Uma vez que a gente tá falando de vidas que podem ser perdidas, em locais de alta contaminação", afirma a médica.

Com informações do G1.