Foto: Agência Brasília
O Secretário de Transparência e Controle do
Distrito Federal, Carlos Higino, concedeu uma entrevista exclusiva ao Blog
Companhia das Entrevistas. O assunto: contra cheques de servidores na internet.
Acompanhe:
Blog:
Primeiramente parabéns pelas atitudes tomadas em relação a transparência, colocados
os contra cheques inclusive de servidores na internet, na sua opinião, qual a
importância deste exemplo que está a nível de esfera federal, vários Estados,
esta transparência pública, para o cidadão comum, que paga os impostos, e ficar
sabendo para onde é investido estes impostos, é muito importante, esta
transparência, não é isso secretário?
Secretário de Transparência e Controle do
Distrito Federal, Carlos Higino: É fundamental para que o cidadão, ele possa
acompanhar o gasto público, não há nada feito aqui que haja na administração
pública, que não seja financiado pelos impostos dos cidadãos, cada um paga o
seu imposto e tem o direito de cobrar, a administração pública, ela não faz
favor ao cidadão, ela faz dever, ela tem a obrigação de prestar o serviço
dentro das condições que possuem, então a transparência neste sentido, ela tem
que ser total, tudo que não influenciar nas questões de natureza pessoal do
servidor, porque ele também tem direito a sua intimidade, mas tudo que não
disser respeito a isso, o cidadão tem o direito de saber.
Blog:
Então a transparência é um amadurecimento da democracia?
Secretário de Transparência e Controle do
Distrito Federal, Carlos Higino: Muito amadurecimento sim, eu diria que antigamente,
na democracia, a gente elegia, a cada quatro anos, e praticamente a gente só
podia dizer se tinha concordado ou não, depois de quatro anos, hoje não, hoje
em dia com todas estas ferramentas, principalmente com as novas tecnologias de
informação, a gente consegue acompanhar o governo cotidianamente, e eu digo
mais, acho que no futuro, vai ser para que a gente possa, que cada cidadão
possa, com estas facilidades de internet e tudo mais, até ajudar a definir onde
ela quer aplicar o seu dinheiro, o que ela quer que seja feito, e cada vez mais
o cidadão, e cada vez mais a gente está vendo isto.
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