Caminhos da Cidadania incentiva
jovens a participar de questões sociais.
Adolescentes de 15 a 17 anos inscritos
no programa receberão bolsa mensal de R$ 190. Para isso, é necessário comprovar
frequência escolar.
Imagem: .imagensgratis.blog
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MARYNA LACERDA, DA AGÊNCIA
BRASÍLIA
Adolescentes de 15 a 17 anos em
situação de vulnerabilidade vão ter um incentivo para se envolver com
atividades sociais nas comunidades em que vivem e permanecer no ensino regular.
O programa Caminhos da Cidadania, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento
Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, vai criar grupos para
trabalhar com os jovens temas como convivência e participação social e formação
profissional.
Os participantes receberão bolsa
mensal de R$ 190 durante um ano, com possibilidade de prorrogação por mais um.
Para isso, eles devem comprovar frequência na escola e no projeto. Essas e
outras regras estão na Portaria nº 202, que orienta a implementação do
programa, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal na segunda-feira (2).
A expectativa da área de
assistência social do governo de Brasília é que 600 jovens participem da
iniciativa. O encaminhamento deles será por meio de cadastro nos centros de
referência de assistência social (Cras) nas regiões administrativas.
600 - Número de jovens que devem
participar do Caminhos da Cidadania em 2017
O Caminhos da Cidadania foi
instituído pela Lei nº 4.737, de 2011. A seleção levará em conta se a família
do adolescente é inscrita no cadastro único dos programas sociais do governo
federal (CadÚnico) e no Bolsa Família.
As atividades serão estabelecidas
por plano elaborado pelas organizações da sociedade civil conveniadas com a
Secretaria do Trabalho, para oferta do serviço de convivência e fortalecimento
de vínculos para adolescentes. Essas organizações vão trabalhar diretamente com
os participantes do programa. Para tanto, serão formados coletivos com, no
máximo, 25 jovens.
A pasta, por sua vez, repassará
os recursos para as bolsas. O investimento por mês será de aproximadamente R$
114 mil, vindos do Fundo de Assistência Social do DF, abastecido pela Fonte
100. “Percebemos que a bolsa é muito motivadora para a participação dos
adolescentes, então decidimos voltar a pagá-la”, conta a subsecretária de Assistência
Social, Solange Martins.
Na Estrutural, por exemplo, já
são promovidas atividades desde 2013, mas elas não contavam com o auxílio
financeiro aos estudantes desde 2014. Depois de retomado o repasse, a primeira
parcela, referente a dezembro de 2016, foi paga nesta semana.
EDIÇÃO: RAQUEL FLORES