Volume 3 da Série Amazônia Brasileira: perspectivas territoriais integradas e visão de futuro, produção editorial do Centro de Estudos Synergia, já está disponível para download gratuito
Tambura Amondawa e Ma´i Tenetehara, indígenas da região, e Douglas Senna, liderança quilombola do território Arapucu, trazem perspectivas históricas e cenário atual de suas regiões
Junho de 2022 – Uma equação que não se resolve de fora: como viabilizar o acesso a condições de vida dignas aos cerca de 30 milhões de habitantes da Amazônia, por meio de uma economia que seja compatível com a floresta? Impossível esboçar uma perspectiva sobre essa questão sem considerar o ponto de vista de quem atua em territórios amazônicos em intensa transformação. Esse é o foco do Volume 3 da Série Amazônia Brasileira: perspectivas territoriais integradas e visão de futuro, da Synergia.
Nessa edição, a consultoria busca tangenciar questões importantes nas decisões de curto e médio prazos para a Amazônia, considerando que a Floresta Amazônica e os povos que a habitam são indissociáveis: não é possível compreender um desvinculado do outro.
Dentro da edição, destacam-se os relatos e análises de representantes ativos da formação das paisagens e territórios, seja como agentes de conservação ou de alteração do espaço habitado. São convidados e convidadas de diferentes territórios de indígenas, quilombolas e comunidades moradoras de unidades de conservação, trazendo suas visões, perspectivas e os desafios atuais para a gestão destes territórios.
Os indígenas Tambura Amondawa, da Terra Indígena Uru-eu-Wau-Wau, em Rondônia, e Ma´i Tenetehara, da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão, compartilham a situação de seus territórios na Amazônia, além de Douglas Senna, liderança quilombola do território Arapucu, em Óbidos, estado do Pará, e do professor da Universidade de Brasília Carlos Alexandre P. Barbosa, ambos contando aspectos históricos e atuais dos quilombos na Amazônia. Também compõem o Volume 3 a análise de um conjunto de pesquisadores do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), sob a liderança de Ângela Penin, relatando as realidades e os desafios das Unidades de Conservação na Amazônia.
A leitura do Volume traz também informações sobre as formas de ocupação da terra na Amazônia, questionando noções presentes no senso comum sobre o território. “A floresta cuida de indígenas como filho”, citação de Tambura Amondawa, indígena residente no município de Mirante da Serra, em Rondônia, diz muito sobre a relação dos povos da Amazônia com essa parte do Brasil tão vital ao planeta.
A Série Amazônia Brasileira: perspectivas territoriais integradas e visão de futuro é um projeto do Centro de Estudos Synergia, criado como um espaço dedicado à construção da inovação no campo socioambiental brasileiro, abrigando iniciativas voltadas à pesquisa e ao conhecimento, por meio da troca, debate e compartilhamento de conhecimentos e experiências adquiridas pela Synergia em diversos territórios e contextos socioambientais do país.
Sobre a Synergia (https://www.synergiaconsultoria.com.br/)
Fundada em 2005 por Maria Albuquerque, a Synergia é uma consultoria socioambiental que atende os setores público e privado, oferecendo soluções em gestão e prevenção de crises, desenvolvimento social, relações territoriais e gestão de conhecimento. Atua em todo o território nacional, atendendo às demandas dos segmentos de mineração, siderurgia, indústria petroquímica, gestão pública, agronegócio, agroindústria, saneamento, energia e gestão hídrica.
A consultoria possui o certificado internacional de
qualidade ISO:9001, conquistado em 2013, graças à sua capacidade de
planejamento, elaboração e execução de programas sociais, urbanos e ambientais.
Já atuou em mais de 127 projetos no Brasil e em Moçambique, envolvendo mais de
1.2 milhão de pessoas. É associada ao Instituto Ethos e membra na modalidade
participante do Pacto Global das Nações Unidas.
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