Dupla parece estar unida para fazer vingança. O sócio da empresa NetPub, Filipe Nogueira acusa a deputada Sandra Faraj do não pagamento de R$150 mil referentes a serviços prestados ao seu gabinete. A única prova da denúncia são notas fiscais atestadas de recebimento
Filipe diz que foi pressionado para carimbar as notas, mas não consegue explicar o porquê de questionar o não pagamento só dois anos após a emissão da primeira nota fiscal e, ao ser exonerado do cargo de CL 12, cujo salário é de R$ 11.129,69 mensais.
Agora, Filipe se apresenta como empresário e, evita comentar o fato de ter trabalhado como servidor público no gabinete da parlamentar no período contratual da NetPub. O que por si só é algo ilegal.
A única testemunha apresentada é o servidor também exonerado do gabinete, Manoel Carneiro de Mendonça Neto. À época, Manoel era o chefe de gabinete, responsável pela condução administrativa do mandato parlamentar, inclusive contratos de serviços e, a questão relacionadas ao direcionamento de servidores.
Manoel é aquele administrador regional de Águas Claras do escândalo do gibi, o que custou aos cofres públicos mais de R$ 1 milhão. O caso é um dos vários que Manoel Carneiro responde na justiça. Ele já foi processado por peculato, improbidade administrativa, apropriação indébita e, fraude em licitação.
Filipe também é investigado pela Polícia Civil por envolvimento com um suposto roubo de banco de dados de uma empresa de turismo.
FOTO DA OCORRÊNCIA POLICIAL
Esta é a dupla que está por trás das acusações contra Sandra Faraj. Na próxima segunda-feira (20/03), a mesa diretora da Câmara Legislativa analisa as denúncias contra a parlamentar.
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