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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Fórum CFA de Gestão Pública - FOGESP

Os avanços na vida organizada, característicos das grandes transformações ocorridas universalmente, têm seus impactos na adequação das instituições responsáveis pelo equilíbrio das relações sociais e econômicas.
Estado, governo, sociedade, aparatos organizacionais e cidadania carecem de reconceituação na segunda década do Século XXI, após terem sido exaustivamente explorados dentro de modelos mentais típicos da sociedade industrial.
É hora de inverter a pirâmide e compreender o Estado a partir da cidadania, pois a sua existência se justifica quando atua no sentido de atender às necessidades essenciais dos cidadãos, e não o contrário, pensamento predominante no modelo clássico.
A gestão pública é o retrato vivo dessa mudança paradigmática.
No Brasil, desde a década de 30 diversos esforços foram feitos no sentido de dar racionalidade à ação governamental, na tentativa de acompanhar a evolução dos sistemas de convivência. Virtuosos em essência, avançaram, mas enfrentaram obstáculos, já que as propostas para a efetividade processual da administração pública nem sempre coincidiam com as estratégias e políticas de Estado.
Por mais que uma gestão pública seja operacionalizada pelos chamados princípios técnicos, como mandam os códigos, jamais deixará de ser ferramenta de decisões políticas.
Então, neste sentido, a função do Estado precisa ser repensada e, por consequência, o papel da gestão pública.
Se a mudança era lenta e gradual, não é o que parece estar acontecendo nos dias de hoje, que exigem coragem, discernimento e presteza para assumir novas responsabilidades em curto prazo.  O cenário é outro.
Pelo menos, dois tipos de relacionamento do Estado precisam ser considerados: com a sociedade e com os indivíduos.
A sociedade se reconfigura a cada momento como um organismo que se expande sob pressão e ocupa espaços antes reservados ao Estado, e também   criando novos espaços. O Estado, por sua vez, precisa cumprir suas finalidades de equilibrar os diversos movimentos em atenção ao bem-estar comum. Não há espaço que fique no vácuo.
Decisões instrumentais são tomadas a partir de interesses. Dificilmente representam o cidadão, como unidade da organização do Estado e protagonista de sua existência. O conceito clássico de cidadão se amplia como contribuinte e cliente.
O Brasil, em raro consenso, atravessa uma enorme crise de contexto que deixa sua população perplexa com tantas iniquidades, ambiguidades e paradoxos praticados pelos intermediários de suas expectativas, que assumem o risco de apequenar suas próprias virtudes de cidadania.
Não há que reduzir a complexidade da conjuntura e partir para soluções simplistas, no mais das vezes populistas e oportunistas.
O governo é o braço instrumental do Estado. A administração não se basta. Deve ser ágil e efetiva na alavancagem das forças da sociedade. Isso, infelizmente, ainda está longe do que espera de uma nação contemporânea.
O Fórum CFA de Gestão Pública tem como objetivo levar uma forte mensagem de transformação, cumprindo papel integrador das forças que lutam por mudança radical na gestão pública do Estado.
O Conselho Federal de Administração (CFA)
Fórum CFA de Gestão Pública é uma realização do Conselho Federal de Administração, autarquia federal criada pela Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, sendo o órgão normativo, consultivo, orientador e disciplinador do exercício dos profissionais de Adminsitração, sediado na capital federal, responsável por controlar e fiscalizar as atividades financeiras e administrativas do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Administração. Tem como missão "Promover a Ciência da Administração valorizando as competências profissionais, a sustentabilidade das organizações e o desenvolvimento do país". O Sistema CFA/CRAs é integrado pelo CFA e pelos 27 Conselhos Regionais de Administração (CRAs), sediados em todos os estados da Federação e no Distrito Federal.
A seguir apresentamos os membros do Comitê Organizador, Marketing e Comunicação, Administração e Finanças e Operaconial. 
I - COMITÊ ORGANIZADOR                                            
a) Adm. Wagner Siqueira – RJ  -  Presidente do CFA
b) Adm. Carlos Henrique Mendes da Rocha – PI - Vice-Presidente do CFA
c) Adm. André Luis Saoncela da Costa - RO - Diretor da Câmara de Relações Internacionais e Eventos do CFA
d) Adm. Antonio José Leite de Albuquerque – RR 0 Diretor da Câmara de Gestão Pública do CFA
e) Adm. Norma Sueli Costa Andrade – MT - Vice-Diretora da Câmara de Gestão Pública do CFA
f) Adm. Douglas Evangelista Neto -  DF - Superintendente do CFA
g) Adm. Rodrigo Neves Moura – DF - Coordenador da Câmara de Gestão Pública do CFA
h) Adm. Leonardo Ribeiro Fuerth –  RJ - Superintendente do CRA-RJ
i) Adm. Luiz Augusto Costa Leite – RJ - Consultor Técnico

II - COMITÊ DE MARKETING E COMUNICAÇÃO
a) Renata Costa Ferreira – DF - Assessora de Comunicação da Câmara de Desenvolvimento Institucional do CFA
b) Herson Tiago Vale de Freitas – DF - Chefe do Setor de Mídia da Câmara de Desenvolvimento Institucional do CFA

III - COMITÊ DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
a) Adm. Ruy Pedro Baratz – RS - Diretor da Câmara de Administração e Finanças do CFA
b) Adm. Joaquim Luciano Gomes de Faria DF - Coordenador da Câmara de Administração e Finanças do CFA

IV - COMITÊ OPERACIONAL
a) Adm. Civaldo José Gabriel – Coordenador de Apoio Administraitivo do CFA
b) Adm. Cássio de Mattos Dias – Colaborador da Câmara de Gestão Pública do CFA
c) Marcelo Gomes da Silva - Colaborador da Câmara de Gestão Pública do CFA
d) Ana Raiza Carvalho Silva – Estagiária da Câmara de Gestão Pública do CFA
e) Clayton Emmanuel Santos de Souza – Colaborador do Setor de Passagens do CFA
f) Edylene Macedo Carrasquel– Assessora da Presidência do CFA

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