Total de visualizações de página

domingo, 30 de maio de 2021

Remédios feitos com plantas medicinais são distribuídos, de graça, em 22 Unidades Básicas de Saúde do DF

 


Imagem: Ponto de Luz

Projeto 'Farmácia Viva" existe desde 1989. Para ter acesso aos produtos, é preciso apresentar receita da prescrição feita por profissional de saúde; entenda

Sabe aquelas famosas receitas de vó que usam plantas para fazer chás e xaropes que curam resfriados e dores na barriga? Essa técnica, que faz parte da memória afetiva de muitas pessoas, também está presente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Plantas são alternativas para combate e prevenção de doenças

Isolamento e coronavírus: plantas medicinais podem ajudar na 'imunidade emocional'

No Distrito Federal, desde 1989, o projeto "Farmácia Viva" produz remédios a partir de sete espécies de plantas medicinais cultivadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS). O material se transforma em chá, gel, xarope e tintura – que é a extração e conservação dos princípios ativos da planta com uso de álcool.

Esses medicamentos naturais são chamados de fitoterápicos e estão disponíveis, de graça, em 22 UBSs (veja lista ao final da reportagem) e na farmácia do Instituto de Saúde Mental. Para ter acesso aos produtos, é preciso apresentar uma receita, em duas vias, da prescrição feita por um profissional de saúde.

Farmácias Vivas da capital

Além dos medicamentos, o projeto produz material didático sobre o uso correto de plantas medicinais. A cada semestre, também são distribuídas mudas nas unidades básicas de saúde cadastradas.

Brasília tem duas 'Farmácias Vivas':

No Riacho Fundo I e em Planaltina.

Os locais são responsáveis pelo cultivo, colheita, manipulação e envio dos produtos para as outras UBSs – tudo seguindo os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nas "Farmácias Vivas", plantas como o Guaco, também conhecido como Erva de Bruxa, viram xarope e tintura. O medicamento tem ação expectorante, que alivia a tosse, a rouquidão e outros sintomas comuns em gripes e resfriados.

Porém, o remédio precisa ter uma prescrição. "O uso de forma incorreta pode causar diarreia, vômitos e taquicardia", explicam os médicos.

Remédios naturais produzidos pelas 'Farmácias Vivas' do DF:

·         Chá medicinal de guaco: expectorante

·         Tintura de boldo nacional: antidispéptico, ajuda na má digestão

·         Tintura de funcho: antiflatulento, antidispéptico e antiespasmódico

·         Gel de erva baleeira: anti-inflamatório em dores associadas a músculos e tendões

·         Gel de confrei: cicatrizante, funciona para equimoses, hematomas e contusões

·         Gel de babosa: cicatrizante

·         Gel de alecrim pimenta: antisséptico, antimicótico, escabicida.

Saiba onde retirar o medicamento

·         UBS 1 da Candangolândia

·         UBS 1 da Estrutural

·         UBS 1 do Guará 1

·         UBS 3 do Guará 2

·         UBS 1 do Núcleo Bandeirante

·         UBS 1 do Riacho Fundo I

·         UBS 1 do Riacho Fundo II

·         UBS 3 do Riacho Fundo II

·         UBS 1 do Lago Norte

·         UBS 2 do Cruzeiro

·         UBS 2 do Gama

·         UBS 5 do Gama

·         UBS 2 do Recanto das Emas

·         UBS 4 do Recanto das Emas

·         UBS 2 de Samambaia

·         UBS 3 de Samambaia

·         UBS 4 de Samambaia

·         UBS 5 de Taguatinga

·         UBS 8 de Taguatinga

·         UBS 2 de Santa Maria

·         UBS 2 de São Sebastião

·         UBS 1 de Sobradinho II

·         Farmácia do Instituto de Saúde Mental


Fonte: G1DF



sábado, 1 de maio de 2021

03 de maio - Dia da Conscientização da Prótese Auditiva Ancorada no Osso

 

Imagem: revistapegn.globo

250 mil pessoas em todo o mundo já conseguem ouvir os sons da vida graças a uma técnica de implante revolucionária.

A fim de conscientizar as pessoas sobre a importância do implante de prótese auditiva ancorada no osso, a Oticon Medical lança no próximo dia 3 de maio, em todo mundo, o Dia da Conscientização da Prótese Auditiva Ancorada no Osso - Dia das Boas Vibrações/Good Vibrations. A campanha quer também homenagear as mais de 250 mil pessoas de vários países que já utilizam aparelhos auditivos de fixação óssea.

Por meio de uma técnica cirúrgica inovadora e minimamente invasiva, a MIPS - Minimal Invasive Ponto Surgery (sigla em inglês), os indivíduos que não se adaptam ao uso de aparelhos auditivos convencionais ou que possuem indicações clínicas para esse tipo de prótese têm agora a oportunidade de serem reabilitados em sua audição.

Mas como funciona o implante de prótese auditiva ancorada no osso, mais conhecido como Sistema Ponto? É simples. Os médicos otorrinolaringologistas fixam uma pequena prótese de titânio no osso temporal (atrás da orelha do paciente). E é nesta prótese que será acoplado, depois, o processador de som Ponto. Deste modo, os sons do ambiente são captados por meio de vibrações e enviados diretamente, por condução óssea, até a cóclea, órgão responsável pela audição.

O procedimento cirúrgico é rápido, mas para conseguir ouvir os sons do cotidiano, o paciente precisa esperar o processo completo de cicatrização e fixação da prótese, que pode variar de 20 dias a cerca de 3 meses - tempo necessário para que o osso 'abrace' o implante. Só então é colocado o processador sonoro, que é programado por um médico fonoaudiólogo para oferecer a melhor experiência sonora ao indivíduo. 

As próteses auditivas ancoradas no osso têm ajudado centenas de milhares de adultos e crianças em todo o mundo. É um procedimento comprovadamente seguro e simples, que proporciona uma mudança extremamente positiva na qualidade de vida das pessoas.

"Na Oticon Medical, nós reconhecemos a importância do som para o bem-estar e a saúde como um todo. Então, é claro, que somos apaixonados por oferecer o melhor som ao maior número de pessoas possível. Isso também significa criar maior consciência - não somente para o produto - mas para o tratamento em si. Com muita frequência ouvimos que uma pessoa não sabia que sua perda auditiva tinha tratamento e, por isso, passava anos sem receber ajuda. Este dia, 3 de maio, é a nossa contribuição para manter viva a conversa sobre a audição", diz o CEO da Oticon Medical, Jes Olsen.

O Sistema Ponto é indicado para pessoas com perda auditiva condutiva, mista ou neurossensorial e que não se adaptam a uma prótese convencional, seja por causas anatômicas, infecciosas ou cirurgias prévias. O procedimento também traz benefícios a quem não escuta de um dos ouvidos (surdez unilateral). No Brasil, a cirurgia para implantação do Sistema Ponto já é realizada há oito anos em hospitais públicos e privados. É coberta pelo SUS e pelos planos de saúde.

A Oticon Medical vai comemorar a data mundialmente. No Brasil, será realizada uma live com usuários do Sistema Ponto. "Temos a esperança de que outras marcas que atuam no setor de implante de próteses ósseas se juntem a nós, tornando o Dia de Boas Vibrações/Good Vibrations um verdadeiro dia de consciência sobre a audição ancorada no osso. Nosso foco são as pessoas. A ideia é falar sobre perda auditiva e tratamento e não sobre produtos", conclui o CEO da Oticon Medical.

05 de Maio: Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar

Imagem: SetorSaúde.com

HP é um termo abrangente e inclusivo para um grupo de várias doenças crônicas que afetam os pulmões e o coração. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 2 milhões de pessoas em todo o país são afetadas pela Hipertensão Pulmonar, dos quais 100 mil são casos de Hipertensão Arterial Pulmonar, um subtipo raro e fatal

O dia 5 de maio é marcado para celebrar a vida das pessoas que convivem com a Hipertensão Pulmonar e também para sensibilizar a população em relação à doença. A data marca o falecimento de uma criança com HP na Espanha. No Brasil, a ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas) utiliza a data para conscientizar sobre essa patologia rara e fatal, e discutir as necessidades dos pacientes e a importância de políticas públicas para atendê-los.

A Hipertensão Pulmonar é uma síndrome rara e incapacitante, caracterizada pelo aumento da pressão em pequenos vasos sanguíneos. A doença é crônica, progressiva e potencialmente fatal. A hipertensão pulmonar pode ter várias causas como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Fibrose Pulmonar Idiopática, Asma Grave, hepatites, HIV, embolia pulmonar, insuficiência cardíaca etc. A depender da causa da doença, ela é classificada em 5 tipos diferentes. Na Hipertensão Arterial Pulmonar (um subtipo de HP), as artérias que levam o sangue do coração aos pulmões se estreitam, fazendo com que o órgão lute para bombear sangue através das artérias reduzidas, resultando em pressão arterial alta nos pulmões e dilatação do coração. Com o tempo, o coração sobrecarregado de trabalho se desgasta podendo causar insuficiência cardíaca e morte.

Pouco antes do início da pandemia, a ABRAF realizou uma pesquisa inédita sobre impacto emocional, social e financeiro para os pacientes. O estudo revelou que 88% das pessoas diagnosticadas desenvolveram problemas como angústia e ansiedade, e 59% ficam deprimidas a maior parte dos seus dias. Dos entrevistados, 89% declararam que precisam de ajuda para manter a vida social. Na questão do trabalho, mais da metade da amostra, 56%, encontra-se impossibilitada de integrar o mercado de trabalho. No levantamento, 86% dos entrevistados são mulheres e mais da metade possuem entre 30 e 49 anos de idade. Os dados são resultado de levantamento feito pela ABRAF com 303 pacientes e cuidadores.

Terapia combinada é recomendada, mas impedida pelo governo federal

Como não há cura, o tratamento da Hipertensão Pulmonar tem como objetivo melhorar os sintomas e postergar a progressão da doença. A dificuldade de acesso ao tratamento, porém, é um achado preocupante da pesquisa. Dos entrevistados, 70% são atendidos na rede pública, 19% na rede privada e 11% recorrem ao atendimento nas duas esferas. O percentual do acesso à medicação não é diferente, sendo intermediado quase por completo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando questionados sobre os problemas que mais os preocupavam, 50% afirmaram que a constante falta dos remédios é o mais difícil.

O SUS fornece o tratamento gratuito aos pacientes. Contudo, desde 2014, este tratamento não é atualizado: de 8 medicações com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apenas 4 são fornecidas. Terapias modernas, com menos efeitos colaterais e maior garantia de sobrevida ao paciente, não são ofertadas.

O tratamento para Hipertensão Pulmonar necessita de uma combinação de mais de um medicamento para evitar o seu avanço, mas o governo federal não permite isso. O Ministério da Saúde, em seu PCDT (Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas), impede a realização de terapia combinada para o cuidado do paciente. "Essa objeção dá margem para que governos estaduais obriguem os pacientes a escolherem qual medicação desejam receber. A recomendação de terapia combinada faz parte de diretrizes internacionais e é realidade em países da América Latina, da Europa e nos Estados Unidos", explica Paula Menezes, presidente da ABRAF.

No estudo realizado pela ABRAF, especialistas entrevistados fizeram recomendações para que as pessoas que vivem com Hipertensão Pulmonar sejam mais bem cuidadas no Brasil. A atualização do protocolo nacional de diretrizes terapêuticas, com previsão das terapias complementares no tratamento (reabilitação e tratamento psicológico), foi uma delas.

Em outubro de 2020, foi apresentado ao Ministério da Saúde pela sociedade científica especializada uma sugestão de protocolo clínico. Ou seja, um documento em que os maiores especialistas do tema no Brasil elencam qual deveria ser o tratamento ideal para os pacientes. Até o presente momento, não houve avanço no tema.

Nesse cenário, a ABRAF defende a criação de políticas públicas que atendam às necessidades dessa população, como a atualização do protocolo de tratamento pelo Ministério da Saúde, a promoção do diagnóstico precoce e o fortalecimento de centros de referência com atenção multidisciplinar. "A pandemia do coronavírus tem ratificado o que há muito vimos afirmando: cada vida importa. Não é porque se trata de uma doença rara que os pacientes merecem menos cuidado. Nossa luta é pela vida de cada um, cujo valor é imensurável", aponta Paula.

Sobre a ABRAF

A ABRAF - Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas é uma entidade privada sem fins lucrativos, cujo objetivo é apoiar a comunidade afetada por Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas por meio de conscientização, apoio e promoção de políticas públicas. A instituição tem como missão promover políticas públicas de acesso ao tratamento adequado em nível nacional, buscando, assim, prover o mais alto nível de qualidade de vida aos pacientes. No âmbito internacional, a ABRAF possui um Memorando de Entendimento com a PHAssociation, nos Estados Unidos, contribuindo para o intercâmbio de informações e melhores práticas na condução da entidade